terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Sai desta

 
Um dos fantasmas mais barulhento, com suas correntes arrastadas, no presente, pelas salas das Nações, é o envelhecimento da sua população ativa.

A previdência social, em todos os países, é alvo dos furiosos economistas que procuram uma maneira de diminuir as benesses que os próprios economistas, em planejamento exaustivo, num passado não muito remoto, indicaram para os que recorreram a ela para continuar a viver com dignidade.

É sabido que via incompetência dos governos de todos esses países, os recursos que os trabalhadores destinaram à previdência social, mal empregados, e, por isso hoje, não são suficientes para o cumprimento do contrato por parte dos governos.

Particularmente este efeito da incompetência, no nosso país, foi aviltante, pois incluíram os desvios destes recursos para goelas insaciáveis.

Assim, todos os meses o governo brasileiro da atualidade, tem que destinar cada vez mais dinheiro, anotando o déficit entre o arrecadado para este fim e o valor a ser desembolsado, números assustadores.

Além dessa grave constatação, é preciso levar em consideração que as empresas, cada vez mais, trocam os seus empregados por empregados mais jovens.

Assim, muitos trabalhadores que atingem a idade de 40 anos, engrossam os que passam a requerer junto à previdência social os direitos, que por absoluta necessidade são criados, pois que a nação tem obrigação de proporcionar vida digna a todos os brasileiros.

Pouco a pouco estes senhores farão parte da grande massa envelhecida que serão preteridos pelas empresas.

Fácil prever, então, um gargalo na previdência social do país, problema de magnitude que não podemos sequer imaginar.

Daí a afirmação de alguns melhores esclarecidos de que a solução da previdência social, para que ofereça, não o que reza nossa constituição, mas o básico para que os brasileiros que a ela recorrerem possa ser o mínimo para uma vida decente não se limita em tirar direitos.

Enquanto isso, o desemprego dos jovens que chegam para o trabalho mais o desemprego entre os senhores que serão colocados de lado, e engrossarão o número daqueles que sem possibilidade de conquistarem o mínimo para alimentar a família vão se desviar para caminhos, que sinceramente, amedronta o mais entusiasmado dos homens.

Como caldo de galinha não faz mal a ninguém, o melhor é que os governos dos países e, principalmente o governo brasileiro, comecem a planejar para conseguir uma saída que solucione este angustiante problema social, lembrando que o caso não é de tirar direitos, mas de garantir direitos.