sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Capítulo XII - Amai aos vossos inimigos - 1


Mateus, Cap. V, v.20 e 43 a 47.
Lucas, Cap. VI, v. 32 a 36.

“Não é preciso nunca retribuir injustiça por injustiça, nem fazer mal a ninguém, qualquer seja o mal que nos tenha feito. Poucas pessoas, entretanto, admitirão este princípio e as pessoas que estão divididas não devem senão se desprezar umas às outras”
Sócrates/Platão


Entre os ensinamentos de JESUS, nenhum causou tanto espanto, como a recomendação de amar os nossos inimigos.

Mas, aos atentos seguidores da doutrina espírita, não.

Ela ensina, principalmente, que a nossa evolução espiritual, por vontade própria ou incondicionalmente, é meta estabelecida pelo nosso PAI CRIADOR. E que fomos criados, puros e ignorantes.

Através de nossas inúmeras encarnações, usando o nosso livre-arbítrio, experimentamos vivências temperadas pelo bem e pelo mal, até que cheguemos ao estado de pureza e de sabedoria.

Incontestavelmente, todos nós, de maneira mais ou menos acentuada, temos consciência do que seja o bem e o mal, e que, de maneira mais ou menos acentuada, sentimos necessidade de praticarmos o bem.

Aqueles, dentre nós, que conseguem praticar o bem, independente das dificuldades e sacrifícios enfrentados, mais rapidamente estarão cumprindo a meta de evolução espiritual, prescrita pelo nosso PAI CRIADOR.

Por isso, entre os grandes males aos quais estamos sujeitos, está o de arranjarmos inimigos.

O nosso egoísmo, a nossa desatenção, a disputa, a maledicência, o ódio, a perseguição, acabam conseguindo para nós os nossos inimigos.

Se perdoá-los, pura e simplesmente, fosse o suficiente, tudo bem. Mas, não; JESUS ao nos ensinar o que o nosso PAI CRIADOR determinou, disse: Amai os vossos inimigos.

Como amar um inimigo?

A interrogação é digna de todos nós, que somos, ainda, um tanto ignorantes.

A lição vamos buscar nos exemplos de JESUS DE NAZARÉ que na cruz, já quase sem forças, num fio de energia, conseguiu dirigir-se ao nosso PAI CRIADOR, dizendo: PAI, PERDOA-OS PORQUE ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM.

Graças a ensinamentos como este o nosso mundo progrediu e ninguém se verá em situação tão extrema como esta.

Assim, a decisão pela evolução espiritual, mudando-nos interiormente, fornecerá as forças necessárias, para perdoarmos e amarmos os nossos inimigos.

O sentimento despertado em nós aí, não é vulgar, mas, que respeita, que reconhece direitos, que aceita o outrora inimigo, agora amigo, como personagem indispensável ao nosso crescimento e ao qual devemos gratidão, pela oportunidade de termos despertado em nós um amor especial que, se correspondido, não um, mas dois espíritos se iluminarão para a glória de nosso PAI CRIADOR.

Além disso, não poderemos imaginar quantos espíritos serão beneficiados pela emanação das energias positivas advindas desse momento de triunfo do BEM.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

O totalitarismo é indesejável


O Presidente Lula, nesta semana, acabou por assustar o mundo político quando, se referindo ao Presidente da Venezuela, disse:

- Pode se falar o que quiser da Venezuela, mas não se pode falar que lá não há democracia.

Disse mais:

- Há pouco tempo, democraticamente, lá aconteceram consultas à população, em pleitos convocados pelo Presidente Chaves.

Com certeza, o Presidente Lula não buscou na história recente do nosso Brasil, a grande lição de Democracia que foi a sua eleição para a presidência da República.

A grande diferença é que, embora os que detinham o poder pudessem, através de consulta ao povo ou, então, através de aprovação no Congresso Nacional, perpetuar a permanência à frente do Governo Brasileiro, não fizeram.

Sofreram por ter que entregar o poder, mas entregaram-no, democraticamente, ao eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Isto é, consagraram a Democracia, permitindo mesmo, que adversário de formação ideológica diferente chegasse ao poder, exaltando o mais importante neste processo que é a alternância do poder.

Na Venezuela, o Presidente Chaves, usando um momento de popularidade, tenta enfiar goela do povo abaixo, a sua perpetuação no poder.

Mostrando com isso que é sedento de poder e só fala em Democracia se for para satisfazer os seus anseios totalitários.

O oportunismo do Presidente Chaves, pela situação atual da política na América do Sul é um péssimo exemplo, que deve ser recriminado por todos.

Por isso, a fala do Presidente Lula soou mal na comunidade internacional, que vê um latino-americano, Presidente Chaves, achar que no mundo globalizado de hoje, ainda, tenha lugar para regimes ditatoriais.

Assusta todos os brasileiros que o seu Presidente esteja alinhado com os anseios de um homem avesso ao exercício de oposição ao seu governo e que não mede as conseqüências de suas falas espetaculosas.

Não é bom para América do Sul, não é bom para o Brasil e, acreditamos que não seja bom para a própria Venezuela, o posicionamento do senhor Chaves e do senhor Luiz Inácio Lula da Silva.




quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Para onde vamos


Qual será o destino do homem?

Graças à sua imprevidência, gastando tudo e mais um pouco dos recursos da natureza, agora ele está a mercê do rápido esgotamento da capacidade do planeta, que lhe começa a negar quantidade necessária de certos materiais.

A defasagem entre o conhecimento científico e da necessidade de consumo, acabou colocando no seu próprio colo uma bomba relógio, que vai explodir inexoravelmente.

Com os cientistas alertando e processando dados cada vez mais reais, não resta muito a fazer senão tentar conter a velocidade do esgotamento.

Por outro ângulo, no entanto, temos aqueles que afirmam que teria sido impossível deter a marcha do progresso.

Afirmam, ainda, que as descobertas científicas que estão a caminho, com certeza, proverão aquilo que se esgotar por outros materiais, que segundo a progressão de tudo no universo, substituirão com vantagens os que se esgotaram.

Seja lá como for o futuro passou a ser uma afirmativa triste de dias de sofrimento para todos os homens que encarnarem neste planeta.

Qual seria, então, a postura do povão mediante esta afirmativa?

Na verdade, o povo, como sempre aconteceu, acabará sendo dirigido e em muitas circunstâncias tangido pelos melhores dotados, que acabam manipulando o direcionamento do consumo e detêm o controle financeiro do mundo.

Por isso, trabalhar, trabalhar e trabalhar é a palavra de ordem.

Mas é só trabalhar? Perguntarão os mais angustiados.

Claro que não. Isto seria falta de confiança em quem nos criou.

Que não criou este universo tão grandioso, para que terminasse melancolicamente, por falta de atenção dos seus moradores, mesmo porque, nós os próprios moradores, não podemos sumir do palco das criações sem que isso seja uma incoerência de quem nos criou.

Segundo alguns religiosos nós somos iguais as nossas obras e que somos imortais, eternos.

Portanto, a esperança deve ser a nossa melhor companheira em nossa vida.

Se vamos enfrentar a barra do esgotamento do planeta, ou se o nosso corpo vai se adaptar ao meio insípido, ou até mesmo imigraremos para outros planetas via renascimento ou viagem cósmica, só vamos saber quando a hora chegar.

Então, trabalhe, trabalhe e trabalhe, para que o seu esforço lhe dê direito de pegar a melhor condução em direção aos desígnios do Criador.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Capítulo XI - Amar o Próximo Como a Si Mesmo - 1


Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a este: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. – Toda a Lei e todos os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.
S.Matheus, cap. XXII, v. 34 a 40

Na nossa atual encarnação, no contexto de progresso do planeta em que vivemos, apesar de termos, ainda, pouca iluminação espiritual, sentimos a necessidade de convivência pacífica com os nossos irmãos.

Nesta convivência os nossos instintos têm prevalecido e, por isso, entremeado com sorrisos, o nosso egoísmo tem comparecido em nível importante.

Estamos arraigados nas nossas necessidades básicas como se fossemos os únicos a necessitar, morar, estudar, comer, trabalhar e progredir. Disputamos a posse das coisas perecíveis às cotoveladas e argúcias que mostram o quanto estamos longe dos melhores sentimentos.

Todos os momentos históricos convulsionados, pelos quais passaram a humanidade, como se fosse alerta divino, determinaram progressos no relacionamento entre os homens.

Paralelamente, temos visto o homem progredir em esforços individuais, às vezes direcionados pelo sofrimento e, em outras, por determinação própria.

Na verdade, estamos longe do ideal. A ciência está disparada à frente da moralidade.

A vinda à Terra de JESUS, nosso irmão maior, exemplificando a LEI DIVINA, não foi em vão.

Já lá se vão dois mil anos e testemunhamos acentuado progresso. Mas, é preciso muito mais.

A vigência da LEI DO AMOR pressupõe o crescimento interior do homem. É preciso que ele saia do seu estado instintivo que faz dele um lutador em pról da sua sobrevivência e caminhe para um estado em que ele seja peça fundamental na sobrevivência de todos. É o estado de sentimento verdadeiramente adequado para que o AMOR não conheça fronteiras.

Por isso, devemos nos reavaliarmos para conhecermos a intensidade do nosso estado de sentimento.

A evolução espiritual é meta incondicional estabelecida pelo nosso PAI CRIADOR, e a nós criaturas cabe, no entanto, escolher o caminho, graças à SUA misericórdia, se da depuração ou do aprendizado.

Afirmam diversos mensageiros espirituais que o nosso PAI CRIADOR não nos destina fardo que não possamos carregar. Por isso, devemos estar sempre vigilantes para aproveitarmos as oportunidades que se apresentem no sentido de amarmos os nossos irmãos como a nós mesmos.

Quanto mais amor, mais caridade, mais humildade, mais paciência, mais fé, mais esperança, mais renúncia, enfim, melhores sentimentos.

Além do mais, o planeta Terra, casa do nosso PAI CRIADOR colocada à nossa disposição para podermos buscar o nosso crescimento espiritual, brilhará mais lindamente azul entre os bilhões e bilhões de planetas deste abençoado universo, se nele só existir o AMOR.

sábado, 17 de novembro de 2007

Capítulo IX - Bem Aventurados os que são Brandos e Pacíficos -1


Cap. IX – Evangelho Seg. o Espiritismo
(Mateus Cap. V, v. 5,9,21 e 22)

Analisando o nosso dia-a-dia nos vemos, em alguns momentos, dizendo palavras descorteses que mostram, ainda, o quanto somos necessitados de nos melhorarmos interiormente.

Ao longo de nossas vidas, na escola que freqüentamos e, até mesmo em nossos lares, onde recebemos, através de nossos professores e de nossos pais, ensinamentos de bons modos, em vários momentos, surpreendemos eles próprios, também, dizendo palavras descorteses.

Isto é um fato.

É evidente, portanto, que toda a humanidade, com raras exceções, precisa lutar para se modificar interiormente.

Não temos a pretensão de apresentar a receita para esta modificação, e, sim, conforme o nosso entendimento, mostrar a necessidade de um treinamento que nos leve a sermos BRANDOS E PACÍFICOS .

A AFABILIDADE E A DOÇURA, no tratamento com os nossos irmãos de viagem, encarnados, devem ser uma constante.

Haveremos de nos defrontar com aqueles que querem levar vantagem em tudo, mas, dizermos “não” às suas pretensões, não pressupõe descortesia em nossa resposta.

O nosso papel é tratarmos estes irmãos, apesar de suas proposições descabidas, sem deixarmos a nossa adrenalina cristalizar rispidez. Podemos, isto sim, sermos veementes ao escolhermos palavras que claramente expressem a nossa posição e a nossa recusa. O nosso coração, no entanto, deve permanecer aberto para um relacionamento, que hoje se mostra desastroso e interesseiro e que, amanhã, baseado na nossa AFABILIDADE E DOÇURA, poderá florescer no entendimento fraterno, entre todos, de aprendizado de bom viver com vigência pela eternidade.

A PACIÊNCIA, também, é poderoso instrumento de iluminação espiritual. É, no entanto, a mais difícil de usarmos, pois ela se faz necessária, principalmente quando em nosso corpo se instala a dor.

Precisamos ter em mente que hoje, se pacientemente suportarmos as adversidades que nos trazem as dores, estaremos dando passos importantes em direção à nossa redenção espiritual.

A nossa recomendação, temos certeza, soa um tanto simplória. Mas ficamos a imaginar quantos irmãos, que entusiasmados por ela, passem a usar a PACIÊNCIA.

É certo que JESUS, nosso irmão divino, estará a todos nos amparando e abençoando.

À LEI DE DEUS, devemos obediência. Estamos encarnados e regidos por ela.

Se formos BRANDOS E PACÍFICOS, apesar da sua vigência, estaremos nos corrigindo por vontade própria. Senão, estaremos sendo enquadrados nela, a qual nos imporá a merecida pena, cuja eficácia se medirá pela intensidade de nossa resignação.

Neste mundo de expiação e de provas, tudo o que precisamos é aprender a fazer o bem, não por lembrança de termos de fazê-lo, mas, porque no treinamento diário, já o tenhamos, naturalmente, instalado em nosso ser.

Quando não conseguirmos entender, enfim, aquilo que nos impõe algum tipo de sofrimento, não deixemos aflorar a CÓLERA. Tenhamos FÉ e confiemos que JESUS DE NAZARÉ estará junto ao nosso PAI CRIADOR, nos olhando e cuidando, para que não nos aconteça nada além daquilo que de fato precisamos, para o nosso crescimento espiritual.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

A República de mãos amarradas


O feriado da Proclamação da República acabou confundindo o nosso planejamento e, por isso, deixamos de gravar a nossa crônica para ser apresentada na madrugada deste dia 16 de novembro de 2.007.

O dia 15 de novembro, com certeza, é a data mais importante do Brasil.

Pois foi a partir desse dia, em 1.822, que começou a história da República Brasileira que, apesar de todos os seus defeitos vai, aos poucos, delineando uma nação que haverá de exercer liderança mundial.

Apesar da grande importância histórica, no entanto, hoje, o que mais chama a atenção dos brasileiros é a votação da CPMF, no Senado Brasileiro.

Imaginem que os Senadores da oposição querem que o governo abra mão desta arrecadação, que gira em torno de 40 bilhões de reais.

Perguntamos: Como isso é possível?

Lembrando, inclusive que os inventores desta CPMF foram exatamente aqueles que a querem extinguir.

O fato, sobre o qual não se pode exercer anseios pessoais, grupais ou coisa que o valha, é que sem a CPMF, o governo não tem como cumprir os seus compromissos financeiros.

Alardeiam os opositores que o governo precisa administrar melhor as suas despesas.

Não seria o caso daqueles que são representados por eles, melhorarem a administração de suas despesas?

Confessamos que não temos culpa deste presidente ter sido eleito, pois que não votamos nele, mas precisamos reconhecer que, nunca na história deste país aconteceu tanta ênfase à distribuição de renda.

Para nós, caso se extinga a CPMF, na sua totalidade ou parcialmente, o governo vai ter que encolher os seus programas que, repetimos, enfatiza a distribuição de renda, ou então, arrumar um outro título para arrecadar o valor que perderia com este fato.

Com isso, podemos afirmar que, a elite financeira brasileira, além do valor arrecadado pela CPMF, ainda, estão devendo à sociedade como um todo, pois já é hora das distâncias sociais serem encurtadas.

Concordamos, no entanto, que uma arrecadação mais inteligente da CPMF, buscando nas sobras daqueles que estão ganhando muito, buscando valores reais em bolsos reais, é preciso.

Democraticamente falando, o nosso País, ainda, está engatinhando, pois que o povo é visto na fila cujos primeiros lugares estão ocupados por aqueles que querem o poder, não se importando com os meios através do qual acabem conquistando-o.

Fiquem de olho.


quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Capítulo VIII - Bem Aventurados os que têm Puro o Coração - 1


Cap.VIII Evang. Seg. o Espiritismo
( Mateus, Cap. V, v. 8)

Neste Mundo de Expiações e de Provas em que vivemos, temos dentro de nós instalados o Bem e o Mal.

No dia a dia o Bem e o Mal se expressam segundo a nossa qualidade espiritual, mas, sempre obedecendo as nossas decisões, o nosso Livre Arbítrio.

As nossas decisões são tomadas sob pressão de acontecimentos do meio em que vivemos ou simplesmente atendendo os nossos anseios.

Nem sempre o que é um BEM para nós, o é, também, para um nosso irmão.

Somos diferentes no entendimento da vida, em virtude do nosso diferente estágio espiritual.

O segredo que nos levará a fazermos mais o BEM que o mal, está no treinamento que todos em todas as horas do dia podemos fazer.

Nas pequenas tarefas que devemos cumprir, coloquemos a nossa alegria. No relacionamento com a nossa esposa, que a cordialidade esteja sempre presente. No tratamento com os nossos filhos, a compreensão é a indicada. Com os nossos parentes, amigos, vizinhos e os do convívio social, a paciência, a cortesia e a disposição ao entendimento, devem estar presentes.

Às vezes, com certeza, a nossa disposição em praticarmos o bem se verá abalada, sentiremos desconfortos de intensidades importantes. Mas, na medida em que, com grande empenho pessoal, formos vencendo estes momentos, mais e mais estaremos treinados para praticar o bem.


O tempo para cumprirmos este nosso treinamento será, maior ou menor, segundo a nossa disposição em cumpri-lo.


O nosso treinamento nos levará ao aprendizado de fazermos o Bem,
automaticamente, sem que precisemos sequer pensar em fazê-lo.

Será a instalação em nós da simplicidade divina, própria dos espíritos puros de coração, cujas convivências missionárias nos mostram o caminho para a progressão.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Capítulo VII - Bem Aventurados os Pobres de Espírito - 1



(Mateus, Cap.V, v.3.)

Quem são os pobres ( humildes) de espíritos?

Quantos de nós, neste mundo, detentores de alguma cultura, temos tratado os nossos irmãos e, principalmente, os humildes, sem o devido respeito.

A nossa cultura, estruturada nas conquistas científicas, ainda não nos deu entendimento, baseado na moralidade, o suficiente para tratarmos nossos irmãos com verdadeiro amor.

O fato de estarmos todos encarnados neste planeta, vivendo um período da história da humanidade, ordinariamente curto, nos diz, com muita clareza, que somos todos personagens de uma grande jornada planejada segundo as Leis de DEUS.
Os fatos, de certa maneira, se interligam. A vida melhora a partir da melhora da vida de todos.

Sempre é bom lembrar que, no teatro da vida, todos nós, pretos e brancos, pobres e ricos, religiosos e ateus, na nossa participação, fomos incumbidos de desempenhar os nossos papéis com HUMILDADE.

A meta é chegarmos à perfeição.

Pobres e ricos na ajuda mútua que estabelece a compreensão que evidência a verdade segundo a qual a existência de uns, fundamentalmente, depende da existência dos outros.

Pretos, brancos ou vermelhos na convivência fraterna que evidência a compreensão da origem e destino comuns, como filhos de um só DEUS.

Ateus e religiosos na compreensão que evidência a necessidade de se fazer o BEM, traço comum da personalidade do SER, independente da sua crença.

O reino dos céus estará tão mais próximo de nós, tanto quanto formos humildes em nossas vidas.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Capítulo VI - O Cristo Consolador - 1



Longe está o dia em que o homem, através de seu entendimento, compreenderá a necessidade do esforço para o progresso espiritual..

A grande maioria, ainda, está longe das verdades redentoras do espiritismo.

Por isso, os trabalhadores da Seara do SENHOR JESUS, privilegiados conhecedores da verdade redentora, têm à frente um longo e trabalhoso caminho a percorrer, apregoando as palavras do nosso IRMÃO MAIOR.

As dificuldades vão desde a formação cultural desigual dos apregoadores até o egoísmo, que é próprio do ser encarnado neste planeta.

A pré-disposição, portanto, deve ser a do estudo e de incentivo ao estudo.

Não podem, nesse contexto, ficarem alheios às Leis de Deus, antes, devem cumpri-las, pois são o caminho para a redenção do espírito.

O Cristo Consolador estará dentro do coração do homem, cuja vida esteja voltada para o Amor e para a Caridade.

Ele disse: Se vós me amais, guardai os meus mandamentos; e Eu pedirei ao meu Pai e Ele vos enviará um outro consolador. O Espírito de Verdade.

O Espiritismo vem no tempo marcado, para fazer prevalecer o ideal dos ensinamentos de Jesus, como suprema consolação e a dissipação das trevas para todos os irmãos encarnados, concomitantemente.

A Boa Nova de Jesus, por trabalho cientifico do irmão Allan Kardec, veio anular os desvios do cristianismo, provocado pela ação dos homens, e recolocá-lo nos trilhos que levarão o homem ao progresso espiritual.

Todos somos membros da fraternidade universal e não podemos entender a cristalização do progresso espiritual de alguns, sem que estes ensinem aos outros Irmãos, o caminho deste progresso.

Todas as lágrimas do mundo secarão, pois Deus é Pai Misericordioso. Todos nós somos nesta encarnação Bem Aventurados, pois estaremos sob o jugo leve de Jesus de Nazaré, o Cristo Consolador.

Capítulo V - Bem aventurados os aflitos


“Deve-se pôr termo às provas do próximo?”

Cap.V,Ev.Seg.o Espiritismo (Mateus, cap. V, v. 5,6,10)

Nos Centros Espíritas, com freqüência elevada, são atendidas pessoas que buscam soluções para os seus sofrimentos.

Os sofrimentos são de todas as espécies: sofrimentos morais; sofrimentos psicológicos; sofrimentos por causa de defeitos físicos; sofrimentos por doenças e por tantos outros mais.

Nestes Centros Espíritas o corpo de Médiuns, através da Misericórdia de DEUS, atende e ameniza estes sofrimentos.

Nestas ocasiões, na pregação do Evangelho de Jesus, as pessoas beneficiadas são convidadas a modificarem as suas vidas para que não tornem a sofrer.

As impressões colhidas entre estas pessoas é que a esmagadora maioria, a partir do momento do auxílio recebido passou a ver a vida de maneira totalmente diferente.

Novos valores se instalaram nelas, tudo que representava valor material deixou de ser importante para dar lugar a um entendimento da vida voltada para a necessidade de serem úteis.

Essas pessoas que têm a oportunidade de rever os valores de suas vidas, através dessas “curas” são, na verdade, exemplos a nos mostrar a necessidade de nos melhorarmos intimamente em todos os momentos de nossas vidas, no amor.

Assim é, que aqueles que forem procurados por nossos irmãos sofredores prestem, imediatamente, o socorro devido.

Não se deve questionar a quantidade ou a espécie do sofrimento.

Se for um ferimento, limpe-o e proteja-o;

Se for um sofredor mental, aja com firmeza, mas deixe a doçura do seu coração guiar as suas ações;

Se for doente grave, após obedecer os critérios médicos, deixe que a sua energia cósmica flua, com o seu mental voltado para o alivio do irmão.

Em todos os casos, relacionados e aqueles outros que resultem em sofrimento para os irmãos, de todos os credos, de todas as cores, de todas as camadas sociais, prestem o seu auxílio em nome de DEUS.

DEUS atenderá, dentro da Sua Lei, a todos que pedirem a Sua Misericórdia.

Por isso não deveríamos nos questionar, se devemos ou não pôr termo às provas do próximo.

Devemos, isto sim, é agir conforme JESUS nos pediu: Amando o próximo como a nós mesmos.

Portanto, cabe a todos nós a Ação de Auxílio ao próximo. E a DEUS, julgar a oportunidade e o merecimento do nosso querido Irmão.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Ninguém da ponto sem nó



Os congressistas, lá em Brasília, começaram a discutir a questão salarial deles.
Hoje, entre salários e auxílio despesas, recebem em torno de 31 mil reais.
Desde logo vamos dizendo que é muito e, cá entre nós, eles deveriam estar morrendo de vergonha do valor de seus próprios salários, pois estão num país onde muito pouca gente ganha o suficiente para viver.
Eles estão querendo juntar ao salário o auxílio despesas, transformando o que recebem que é 31 mil reais em 24 mil reais como salários, baixando, portanto, o valor do que recebem em aproximadamente 7 mil reais.
Num primeiro momento este fato deveria receber aplausos de todo o povo brasileiro, mas, analisando mais profundamente, vamos perceber que os benefícios a todos eles vão aumentar.
Primeiro porque não vão precisar prestar contas de mais nenhum valor e se beneficiarão do que o salário aumentado vai ocasionar, principalmente, no caso de se aposentarem.
Num e noutro caso persiste o fato de que os congressistas brasileiros se esquecem do povo quando se trata de estabelecer os seus salários.
Na verdade o Salário Mínimo, que foi criado para dar ao povo, no mínimo uma vida decente, deveria ser a unidade usada para estabelecer os salários destes políticos.
Já imaginaram uma Lei determinando que o salário de um congressista seja de 10 salários mínimos.
Com certeza, logo logo, os congressistas iriam arrumar um jeito de aumentar o valor do Salário Mínimo e ai beneficiariam todos os trabalhadores brasileiros e não apenas eles.
Enquanto não chega este dia abençoado, vamos engolindo as incoerências dos que, de alguma forma, exercem o poder neste País.
Não é só isso a causa, mas, principalmente isso, é causa de tantos problemas sociais, que desembocam na violência que é a convivência social do nosso Brasil.
Quem não tem e pedindo não consegue, toma para si, nem que seja na marra.
Por isso, vamos ficar alertas e reclamar da seriedade de propósitos dos nossos representantes, lá em Brasília.

sábado, 3 de novembro de 2007

A vida eterna



Segundo um amigo nosso, a morte é única coisa da vida da qual temos absoluta certeza que existe.

Ao longo de nossa história, mais cedo ou mais tarde tomamos contato com ela, através da morte de parentes e conhecidos.

Os nossos parentes e conhecidos, um dia, que esperamos seja daqui a 100 anos, também, tomarão conhecimento dela pela nossa própria morte.

Dizem alguns que, com o passar da idade, o ser vai se acostumando com a idéia da morte.

De nossa parte afirmamos que não temos medo da morte, mas temos muito medo de morrer.

Enfim, o certo é que devemos começar a encará-la de maneira a aceitá-la, mesmo porque não tem jeito, um dia ela nos levará para o outro mundo.

Epa! Eu disse outro mundo?

Sim outro mundo.

Não fosse assim de que adiantaria esta afirmação, desde os primórdios da história do homem, de que a vida é eterna?

Ora, se afirmamos que a vida é eterna, também, afirmamos que ela se desenrola para aqueles que morrem neste planeta, num outro lugar.

Se é certo que ela se desenrola em outro lugar, com certeza, estará explicado a criação de tantos mundos pelo Universo afora.

Mesmo porque Deus não iria ocupar-se de fazer tantas coisas se não fosse para dar a elas uma utilidade.

Se Deus providenciou o meio no qual a vida possa se desenrolar fora deste planeta depois da morte, precisamos, por bom senso, imaginar a progressão do Ser, como a criatura destinada a ocupar todos os espaços úteis criados pelo Senhor.

Esta explanação leva todos nós à reflexão e à certeza de que não fomos criados para desaparecermos depois.

Deus criou-nos muito perfeitos.

Assim neste dia que reverenciamos os nossos mortos, que tal, ao invés de lágrimas, acender em nós a esperança de que muito breve nos reencontraremos, num recanto mais bonito, mais perfeito, neste universo grandioso, onde os nossos esforços possam, novamente, ser somados, dando testemunho da perfeição do nosso Criador.