quinta-feira, 8 de junho de 2017

A ignorância e o raciocínio

A ignorância é o maior desafio que Deus estabeleceu para o raciocínio do homem.
Ambos os qualificativos são intrínsecos no homem, desde a sua criação.
Assim, quando o homem não sabe resolver um problema, automaticamente entra em ação o seu raciocínio para tentar resolver.
Seria simples assim se acontecesse no desenrolar do pensamento.
No entanto, a ignorância do homem se expressa na necessidade de transformação daquilo que o cerca.
Sempre haverá algo a fazer para criar a solução e suplantar a ignorância.
Portanto, é através do trabalho, que é o raciocínio em ação, que o homem sai da ignorância para o saber.
Se assim o é, então o trabalho, que se expressa através das atitudes, é o grande meio onde o homem experimenta o progresso de, acrescentando da vivência de fazer, o progresso.
Por isso, é que o espírito do homem é tão inquieto. Nunca está satisfeito. É preciso estar, sempre, trabalhando, pois que, o que há no universo é um infindável número de conhecimentos a serem descerrados.
Fácil estabelecer então, que o progresso do próprio planeta onde o homem interage, depende do progresso do próprio homem.
É como se dizer que Deus criou o Universo e o entregou ao homem que, através do seu raciocínio, vai dando à natureza ao seu redor a utilidade que ele precisa para consolidar a sabedoria que o seu raciocínio conseguiu.
Poderíamos argumentar contra este princípio dizendo que o homem agride a natureza desgastando-a, não medindo o razoável, para que o aproveitamento da natureza seja de real utilidade.
Contra argumentamos, dizendo que isto é a ignorância se expressando, obrigando que o raciocínio, ainda mais, se apresse em buscar soluções, criando, aí sim, sabedoria de grande magnitude, emulado pelo direito de errar que todos os que possuem livre arbítrio têm, pois que conheceram o modo errado de criar.
Nada mais sadio, que o trabalho.
Só através dele, podemos afirmar que o homem, de fato, progride e conquista o direito de viver uma vida cada vez melhor, dependendo do seu próprio esforço.