segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Rosa Vermelha inspiradora

Se me perguntassem:

Qual o presente que você gostaria de receber neste Natal?

Eu responderia:

Gostaria de receber de presente uma Rosa Vermelha.

Mas uma Rosa Vermelha com bastante energia e que se constituísse na minha inspiração para viver a minha vida.

Esta Rosa Vermelha não se encontra nos grandes jardins, onde as roseiras são bem cuidadas, bem podadas e livres de ervas daninhas.

A minha Rosa Vermelha viria de um pequenino jardim, de uma pequenina casa. De um jardim mais amado do que bem cuidado.

Ela por certo me inspiraria nos maus momentos da minha vida, quando as dores, os desenganos, as traições e, principalmente, quando o egoísmo estiver presente nos meus atos, para que eu vença estes obstáculos com intrepidez e desassombro, modificando os rumos dos fatos, para que deixem de se constituir numa infelicidade e se transformem em momentos de aprendizado importante para o engrandecimento do meu espírito.

Nos momentos em que a felicidade me visita que eu esteja atento, para valorizar os momentos de harmonia familiar, do bom desempenho no trabalho, de boas reuniões com os amigos e os meus atos sejam todos úteis ao meio em que vivo a minha vida.

Porque nestes momentos é que estarei qualificado para doar de mim aos meus irmãos que fazem parte da minha vida, e que precisam de auxílio, fazendo destes momentos de esforço, momentos únicos para que a felicidade consolide o aprendizado em favor da minha transformação íntima, resultando em avanço no meu progresso espiritual.

Se me perguntassem:

Qual o presente que você gostaria de receber neste Natal?

Eu responderia;

Uma Rosa Vermelha cheia de energia, resultado do seu grandioso esforço para nascer, brotando em meio a adversidades, vencidas mediante a sua tenacidade e determinação de procurar ver o Sol para poder brilhar.

Espero que todos os nossos irmãos, que enfrentam os momentos de esforços para aprenderem e crescerem recebam de presente, também, neste Natal, uma Rosa Vermelha cada um.

Rosas vermelhas colhidas num pequeno jardim de uma pequena casa, que os inspirem a viver bem as suas vidas.

Feliz Natal














domingo, 18 de dezembro de 2011

O Natal e o Amor

Que a noite seja de paz.

Deixemos que os nossos olhos se maravilhem com as luzes e os nossos ouvidos pelas músicas.

Não nos furtemos em sermos participativos e doemos de nós o entusiasmo que o Natal nos empresta.

Estejamos prontos para convidarmos à nossa alegria os que nos cercam.

A alegria do Natal é um momento mágico da convivência humana.

Na maioria dos lares a fartura, mesmo aquelas que resultam de esforços grandiosos, é a regra.

Brindemos, pois esta magia e nos entreguemos ao cuidado de viver intensamente.

Entretanto, não nos custará nada reservarmos para as coisas espirituais a atenção de nossos corações.

Porque é neles, nos nossos corações é que vamos encontrar, pelos cantos, aquilo que merece de todos nós a atenção de cristãos.

Se possível, façamos que se cristalizem em atitudes o auxílio que podemos dar.

Todos os segmentos representados na humanidade precisam de nós.

Encorajemos o grande industrial na sua missão de multiplicação das oportunidades que ele pode oferecer, na administração dos seus bens.

Vejamos o que precisam os que já estão na idade da sabedoria, mitigando com a nossa atenção as necessidades e dando a todos eles a dignidade que tão bem nos ensinaram.

Estendamos, se pudermos a mão com algum emprego ao chefe de família, para tornar a vida uma esperança de dias de bom futuro.

Aproveitemos a força e gana dos jovens para direcionarmos os seus esforços para o bem e à cooperação.

Coloquemos em nossos rostos o mais belo sorriso para entregarmos o brinquedo a cada uma das crianças que pudermos ajudar.

Ensinemos os mais carentes os caminhos para o encontro com a possibilidade de, também, terem o direito à divisão do bolo da dignidade.

Sabemos que cada um destes itens relacionados é de difícil realização.

Mesmo assim, solicitamos a todos os esforços necessários para que o amor que cada um de nós carrega em nossos corações descubra nesta relação a oportunidade de se expressar.

Pois de nada vai adiantar guardamos dentro de nós esta poção maravilhosa, que é o amor com que nos dotou nosso Criador, pois que sua multiplicação dentro de nós só será efetivada com a reciclagem provocada pelo seu uso.

Assim, quanto mais amarmos, quanto mais teremos amor para oferecer.

Portanto, sejamos o sorriso alegre, a palavra amiga, o gesto doce, o perdão incondicional e o amor que todos almejam conseguir nesta noite de Natal.

A paz que nos alcançará vai fazer sentirmos que a vida, realmente, está valendo a pena, não pelos momentos grandiosos, mas, principalmente, porque nos acompanhará por toda a eternidade.

Feliz Natal.

















terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Presente de Natal

O trenó com o Papai Noel passou barulhento.

O som distorcido lançava no ar a melodia de Feliz Natal.

Lá no começo da rua, distante como se fosse a Lua, outro Papai Noel de botas pretas e vestimentas vermelhas, um tanto desalinhadas, mas brilhantes, acompanhava o ajudante, que com as mãos cheias de presentes, precisava tatear o chão para avançar sem levar um tombo, entrava nas casas como o próprio sol daquele mês de dezembro, iluminando a alma de todos, entregando presentes.

O frenesi das crianças desatando as bonitas fitas que amarravam os embrulhos era um espetáculo bonito de se ver. Sorrisos iluminados pelo desejo atendido.

 É claro que sempre havia o choro de alguém querendo o brinquedo de alguém.

Para as casas visitadas tudo era festa.

O menino com meia cara para fora, olhando com apenas um dos olhos, sentia dentro de si o calor da certeza de que o Papai Noel estava lhe trazendo um lindo presente.

Como demorava o Papai Noel.

Será que ele não poderia trazer o seu presente, pensava, ao invés de entrar e sair de tantas casas.

Além do mais, só ele e mais ninguém estava no portão esperando o bom velhinho.

O caminhão andava mais 20 metros e mais pacotes saiam nas mãos do homem, que o menino imaginava fosse o secretário do Papai Noel, vindo desde o Polo Norte, para ajudar o velhinho na distribuição dos presentes e encher de alegria todas as crianças da cidade.

O tempo passava lento demais e o desejo do menino crescia, crescia.

Já era angústia a expectativa.

Não tinha a menor importância o fato de sua mãe não se preocupar com a chegada do bom velhinho, pois era preciso que ficasse lavando a roupa, naquele tanque velho e querendo desmoronar.

O que valia naquele momento era a sua certeza de que o Papai Noel estava lhe trazendo o presente que sempre desejou: A bola colorida.

O caminhão já estava tão perto que ele podia ouvir a voz do Secretário e do próprio Papai Noel.

Nossa que calor dizia o bom velhinho.

Claro que deveria sentir calor, pois estava acostumado com o clima do Polo Norte, onde o gelo tomava conta de tudo. A sua professora é que lhe ensinara isso.

O seu coração já não batia, e sim apanhava tal o barulho que fazia ao bombear o sangue fervente da sua espera pelo presente desejado.

Pensou: Acho melhor esperar na sala. Entrou correndo e sentou-se no sofá surrado com as madeiras à mostra por entre os rasgados do tecido que deveria cobri-la.

O ronco do motor do caminhão chegava até os seus ouvidos, como se tivesse entrando pelo portão pequeno  da sua casa.

Mas nada do Papai Noel!

O ronco foi diminuindo, diminuindo, diminuindo, até que o menino não mais o ouviu.

Ué, pensou, será que ele se esqueceu de entrar aqui na minha casa?

Correu para o portão e viu o caminhão que havia passado pelo seu portão e adiante continuava a entregar, nas casas dos seus amigos, os presentes que eles, naturalmente, haviam pedido para o Papai Noel.

Esperou um tanto mais, e nada.

Mais um ano que o Papai Noel o esquecia.

Lembrou-se que se comportara com muita atenção para merecer uma visita do bom velhinho.

Pensou: Acho que não foi o bastante.

- No próximo ano vou ter que ser melhor do que fui neste ano.






domingo, 4 de dezembro de 2011

Grandeza

Reunião IDE, 16/05/2.002.


Se a sua bondade parece não melhorar o mundo.



Veja a Lua que, apesar das nuvens, brilha refletindo a luz do Sol, embelezando o firmamento e se desincumbe do seu trabalho.



Creia, pode não parecer, mas você é importante como unidade que sustenta a harmonia do Universo que não para de evoluir.



Diante da dor, após cuidados, não deixe que a sua vida pare, todo momento é momento de recomeçar.



Se a sua tenacidade estiver baseada no bem, a sua evolução será uma realidade.



Não meça o tempo, ele poderá ser infinitamente curto, diante da sua grandeza.