quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Destino da Terra

Lá fora o tempo embaçado mostra um céu cheio de nuvens carregadas e apressadas, escolhendo
um lugar para desaguar.
Felizmente apesar de intensas, pelo menos por aqui, as enchentes têm se constituído de algumas ruas alagadas.
Pelo Sudeste, principalmente, as noticias de enchentes, deslizamentos e mortes, têm deixado todos por aqui apreensivos.
Parece que o planeta na reação ao descaso dos homens, que teimam em utilizar da natureza sem levar em consideração os limites lógicos, tenta mostrar a sua indignação.
No paralelo é vida que segue.
O entusiasmo dos homens, neste Natal, tenta abafar os infaustos acontecimentos e apesar de tudo, se confraternizam.
Um observador mais atento, por certo, vendo os extremos, se inscreve na lista que aumenta em velocidade importante, no rol dos preocupados com o futuro do planeta.
Segundo o Espiritismo, o planeta Terra é um mundo de Expiação e de Provas a caminho de transformar-se num mundo de Regeneração, que irá abrigar a Reencarnação de Espíritos de qualidade superior, para vivenciar vida mais feliz do que a que se vive hoje neste planeta.
Mas, a destinação só se completará se os homens, que estão atrasados nesta questão, com muito trabalho e denodo, conservarem a capacidade do planeta em oferecer da sua natureza tudo de que os homens vão precisar, para fazer o meio ambiente adequado para favorecer a vida de Espíritos de maior progresso.
Há os que afirmam que este é o destino do Planeta Terra.


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Feliz Natal 2013


Este é o melhor Natal que estaremos festejando.

Os Natais que já se passaram tiveram os seus brilhos que fizeram brilhar muitos olhos, mas é o passado que não podemos modificar, muito embora, pensando hoje, reconhecemos que poderíamos ter sido melhores para com todos que dividiram conosco aqueles momentos de felicidades pelos quais passamos.
Mas, águas passadas não fazem girar o moinho.
Precisamos mudar aquilo que já foi muito bom para algo que seja melhor ainda.
É Coisa difícil, que se tornara mais fácil segundo a nossa decisão.
Podemos começar olhando através da janela para a vida que se passa lá fora. Vamos nos lembrar dos que não têm teto e que vivem a esmolar a comida. São endereços que merecem a nossa atenção e, como são impessoais, examinemos se através das inúmeras Instituições que prestam socorro a esta gente prestamos a nossa solidariedade através da contribuição que nos foi possível.
Além desses, precisamos levar em conta, também, os órfãos, os idosos, os presos, os hospitalizados e os que perambulam pelas ruas, falando com outra dimensão que não podemos alcançar.
Cumprida esta parte da missão que é nosso dever, então, podemos começar a escolher as cores e os brilhos com os quais estaremos enfeitando a nossa noite de Natal.
Por certo estarão ao nosso lado os nossos familiares e os nossos amigos, mas principalmente poderemos sentir a presença de Jesus, graças à Paz que teremos conquistado com as nossas atitudes positivas enriquecendo o meio em que vivemos.

Feliz Natal e Próspero Ano Novofeliz Natal 2013feliz f











sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A ferrada do IPTU

Era só o que faltava!
Imaginem que o dono do Supermercado, neste momento da história está querendo cobrar a diferença de preço de uma caixa de ovo que eu comprei há 14 anos, atualizando o valor pelo preço que hoje o mercado está vendendo tal produto da galinha.
A afirmação do mercadão é que é direito dele já que ficou tanto tempo sem ver aquela diferença.
Estou certo que vocês acham isso um absurdo. Eu também acho.
E este processo é o mesmo que está sendo usado pela Prefeitura Municipal para corrigir o valor do IPTU de todas as casas de nossa cidade.
A alegação é que não houve reajustes desde mais de 10 anos. Acham que está afirmativa é suficiente para que metam a mão no nosso bolso.
Ora, se não aconteceram reajustes é porque a Prefeitura achou que não devia reajustar e, portanto, os valores arrecadados eram suficientes para ocorrer os gastos dela.
Como agora dizem ao contrário, que eles precisam reajustar o IPTU, que o façam pelo valor corrigido pelo índice da infração deste último ano e, no máximo, aumentem 1% ao índice a guisa de começar a corrigir o valor necessário de arrecadação, continuando a mesma economia de gastos que até hoje ela vem usando.
Pois é inadmissível que queiram corrigir de uma só vez os valores que ela abriu mão para favorecer o político que estava no seu comando.

O certo é que a prefeitura convoque os políticos que fizeram esta politicagem e cobrem deles, agora, os valores que foram deixados de arrecadar para satisfazer os seus planos de reeleição.

A Faculdade de Medicina

Como se fosse um Michael Jackson redivivo, com seu Thriller e seus mortos vivos, volta à tona a possibilidade de Araras ter uma Faculdade de Medicina.
Desde há muitos anos essa história ressoa em nossas lembranças.
Até um prédio foi construído para receber a Faculdade de Medicina, tida lá naquela ocasião como coisa certa, enchendo os ararenses de felicidade.
Acabou sendo um tiro n’água, desiludindo toda a cidade.
Reconheçam-se os esforços despendidos pelos responsáveis, que, no entanto, imagino, a política derrotou.
Agora já somos pré-selecionados e o nosso governo municipal é do mesmo partido  da Presidenta Dilma, o PT.
Digamos assim: As variáveis nunca estiveram tão a nosso favor.
Por isso estamos todos em orações e torcendo muito para que a intenção do nosso governo municipal se torne realidade, transformando-se no acontecimento mais importante deste século para a nossa cidade.
Mas, como diz o ditado popular –“Cachorro picado de cobra tem medo de linguiça”.
Para agravar o nosso temor, temos, ainda, o sistemático e temido fato de que temos visto, por parte deste nosso governo ter prometido tanta coisa e ter encontrado tanta dificuldade para transformar as promessas em realidade.
 Não se trata de mau agouro, pois sabemos que a vinda de uma Faculdade de Medicina para a nossa cidade, vai permitir que a Secretaria de Saúde possa planejar e fazer acontecer melhora no atendimento aos munícipes, pois por melhor que dizem estar, ainda está devendo em quantidade e qualidade.
Aliás, é uma oportunidade única.

Por isso, convidamos todos os ararenses se juntarem a nós para que nossas orações, em energias positivas, ajudem que a Faculdade de Medicina seja destinada a Araras. 

domingo, 8 de dezembro de 2013

Nosso anjo preferido


Ela sentava-se na cadeira empalhada com taboa do brejo e com, a mesa posta aguardava os seus  amigos e vizinhos que vinham comemorar o seu aniversário.
A expectativa acabava se tornando realidade.
Como em todos os anos as caixas de Pó de Arroz, Sabonetes e vidros de Perfumes, eram os presentes que enchiam  a cama bem arrumada no melhor quarto da casa.
 Eram os melhores momentos para dona Benvinda, um anjo bom que Deus enviou para encher de alegria a todos nós.
A sua casa estava construída na parte da frente do grande terreno, que mais parecia uma chácara.
Naquele quintal dos sonhos de todos os meninos, estavam plantadas em bem cuidadas, frutas que faziam a nossa alegria.
Quanto tempo empoleirado nos pés de jabuticaba, chupando as frutas e jogando as cascas para o chão que o querido anjo fingindo preocupação pedia para que não comecemos tantas frutas.
Na mangueira alta e frondosa, estavam as frutas mais ambicionadas do quintal: eram as mangas bourbon, doces amarelas, suculentas, que  uma só valia por um almoço. Subir na mangueira exigia um certo equilíbrio de trapezista, mas valia a pena.
Mais dois tipos de mangas, todas muito gostosas, goiabeira, uvaia, caqui, cabeludinha (?), abacateiro e outras frutas que nem me lembro.
O paraíso, casa de dona Benvinda e do seu Batista, ficava quase que na esquina da Rua 13 com  a  Rua 7 de setembro, onde hoje existe um prédio de apartamentos.
Dona Benvinda, gorda e até pela dificuldade de minha mãe nos manter quietos, adotou-nos de maneira a se transformar numa segunda mãe para mim e para os meus irmãos.
Hoje com certeza ela descansa no Céu, lugar que ela deve ter valorizado com o seu carinho e desprendimento.
O presente texto acredito, não lhe faz integral justiça, pois não se consegue colocar no papel o amor que com tanta vivacidade dona Benvinda tinha no coração.
Resta, no entanto, o nosso esforço para, apesar de com certa timidez, endereçar-lhe, onde quer que esteja a nossa lembrança carinhosa.
Muito obrigado Dona Benvinda.


domingo, 1 de dezembro de 2013

Os anjos já não voam como antigamente

Será que o Genoíno, caso tenha recebido alguma indenização por ter participado da guerrilha que combateu o governo militar, vai devolvê-la ao Governo Brasileiro.
Seria o caso, pois se ele acha que defendeu o país como guerrilheiro, deve saber, também, que andou metendo a mão em dinheiro que não era dele, emporcalhando a Democracia que ele diz ter defendido.
Acho que ele merece todo o respeito, por parte da justiça, caso esteja mesmo tão doente que não possa cumprir a pena em regime aberto, mas merece também da justiça todo o rigor que merecem todos os marginais por ela condenados, caso esteja blefando.
Seja lá como for, pelos resultados dos exames divulgados, ele não está com problema tão sério assim e, infelizmente, a sua tentativa de ficar sentado na varanda de sua residência ao invés de ficar na cadeia só serviu para denegrir, ainda mais, a sua imagem perante o povo brasileiro.
O problema serviu, também, para fazer o mensalão continuar na crista do noticiário da imprensa brasileira.
Agora, de positivo, este fato dentro do acontecimento mais importante da justiça brasileira, está servindo para alimentar a nossa quase esquecida esperança de que o Brasil pode vir a ser o país do futuro.

Terminando, chamamos a atenção para a cara de pau dos condenados no caso do mensalão, que nem vermelho ficam bradando aos 4 ventos que eles são anjos e que só não estão voando porque esqueceram suas asas não se sabe aonde. Achamos que foi no STF do Ministro Joaquim Barbosa.

domingo, 24 de novembro de 2013

Propaganda a "arma" do negócio

Como vamos chamar a exposição, em plena praça principal da cidade, de veículos adquiridos pela Prefeitura Municipal.

Os a favor vão dizer que o Prefeito tem todo o direito de expor suas conquistas, para que toda a cidade fique sabendo.

Os que estão contra vão dizer que o Prefeito está fazendo propaganda eleitoral antecipada, dele e do partido a que ele pertence.

A favor ou contra, o fato espelha o mau costume político que, desde que coloque em evidência o nome daquele que está num cargo eletivo, tudo será permitido, mesmo que depois ele tenha que pagar multa por isso, mesmo porque as multas são de valores irrisórios.

O politicamente correto seria que todos que estão no poder tivessem consciência acurada de que é sua obrigação conquistar para a cidade, ou estado, ou nação, tudo que moralmente ele conseguir conquistar.

É claro que, já que a propaganda é arma do negócio, eles teriam o direito de fazer propaganda, através de outdoor comunicando à população que naquele lugar está sendo executada “tal obra”. Mas vejam bem desde que, de fato, a obra já esteja sendo “obrada”.

No caso da exposição dos veículos na praça, pura e simplesmente estaria proibida qualquer tipo de propaganda porque eles ainda não entraram em funcionamento, e quanto mais tempo eles ficarem em exposição, tanto serão os dias que eles deixarão de prestar os serviços para os quais eles foram adquiridos, em prejuízo dos contribuintes.

Mais ainda, porque cá entre nós esse tipo de exposição só mostra a insegurança de quem a faz.

Poderíamos dizer que isso é uma questão de moralidade mas, achamos melhor dizer que é uma questão de muito bom senso

 

Mamãe eu vou para a cadeia


Finalmente os condenados do “mensalão” e que não têm mais direito a recursos vão para a cadeia.
O STF apesar, de como diz conhecido comentarista Augusto Nunes, dos ministros da defesa, decretou a prisão.
Trata-se dos mais importantes políticos brasileiros que estão neste meio, além dos seus comparsas da iniciativa privada, que são condenados por terem abusado do dinheiro público em beneficio próprio.
Pelo inusitado do fato, depreendemos que a justiça, finalmente, começou a estender os seus braços para justiçar aqueles que antes estavam a vontade para fazer valer os seus anseios criminosos em malefício à vida dos brasileiros.
Estaríamos vendo uma transformação na sociedade brasileira, antes tão permissiva e compassiva com os bandidos, para uma atitude no sentido de fazer valer o direito de todos os brasileiros?
Claro que sim.
Nunca como hoje, a justiça mostrou tanto serviço, fazendo com que a justiça começasse alcançar todos os setores, incluindo nisso os bandidos de colarinho branco e os políticos corruptos.
Não chegou, ainda, na intensidade ideal, mas já podemos acrescentar no uso e costume dos brasileiros, antes tidos como intocáveis, a seguinte frase:
Mamãe eu vou para a cadeia!
Haja vergonha para sentir.
 
 
 
 
 
 
 

domingo, 17 de novembro de 2013

O Vale IPVA

O valor do débito do IPVA, dos veículos com placas final sete, é de assustar, pois soma 193 milhões de reais.

Se, digamos, esta seja uma tendência, se multiplicarmos os 193 milhões pelo numero de placas restantes teremos uma soma astronômica de 1 bilhão e meio de reais. É muito dinheiro.

Caso seja esta a realidade, com certeza, o governo estadual vai ter que criar um vale IPVA, pois pelos valores somos levados a pensar na falência dos donos destes veículos que estão trafegando sem pagar o IPVA.

Mas, é preciso começar a arguir as autoridades com relação a isto, pois somos levados a acreditar que a fiscalização do Detran é nula, para que os valores tenham chegado a este montante.

Aliás, com a tecnologia à disposição está mais do que na hora de se fazer um planejamento de rastreamento dos veículos para facilitar a localização de cada um, nos casos de roubos ou até mesmo para a cobrança dos débitos do IPVA.

Acreditamos que a emissão de documentação cada vez mais facilitada é um começo, mas esta mais do que na hora do Detran se organizar para sair de nenhum controle para um eficaz controle dos veículos que trafegam nas cidades brasileiras.

sábado, 16 de novembro de 2013

Insegurança

Enquanto a segurança estiver longe de onde a insegurança acontece, não vai pintar
solução para o combate à bandidagem.


Os planejadores se debruçam em cima  da criação das soluções, mas não estão com a cabeça sentindo as balas passarem roçando por elas.
Por isso, é que os municípios deveriam ser os encarregados da sua própria segurança.
Estariam no meio do problema, cobrados pelos que estão diretamente sendo prejudicados pela falta de segurança, e, principalmente, os homens encarregados de dirigir o policiamento seriam nossos vizinhos e, portanto, poderiam ser chamados pelos seus nomes ao invés de serem chamados pela patente.
O problema de dinheiro haveria de ser resolvido, com a verba do governo federal e estadual repassada para os cofres dos municípios, com grande possibilidade de serem gastos com mais parcimônia, resultando daí uma melhor eficiência em beneficio do povo que, neste exato momento está indignado por ter que se manter praticamente encarcerado na própria casa.
É uma ideia.

 

domingo, 27 de outubro de 2013

Aventuras

O Tico Corrocher era nosso mentor. Mais velho, “inventava” as aventuras.

O cenário, como não podia deixar de ser, era o quintal da casa dos pais do Rui Barbosa, amigo que nunca mais vi.

Se bem descrevo, o cenário era formado pela lenha colocada para secar e dar bom fogo sem fumaça, formando um triangulo em túnel que tomava todo o quintal, desde a porta da cozinha até a cerca dos fundos.

Para a imaginação de todos nós, a lenha que formava o túnel, ora era o navio desbravando mares bravios e de ondas gigantescas, provocadas pela erupção do vulcão que nunca deixava de expelir fumaça, pois era a chaminé do fogão da mãe do Rui; ora era a diligência, que em disparada pela planície levava a mocinha aos gritos, perseguida pelos bandidos; ora era a Pirâmide de um dos reis do Egito, que maldosamente, vestido em tiras de trapos, transformava-se na Múmia que a todos nós perseguia; ora era a porta da nave espacial que acabava de chegar do planeta Terra, para explorar o desconhecido e longínquo planeta de Ets disformes e, talvez porque o time de Parque Antártica fosse o mais famoso daquela época, eram verdes com cifres que na ponta levavam mais dois olhos, tornando os figuras, ainda mais, ameaçadora.

O engraçado é que não consigo lembrar-me dos pais e nem dos irmãos do Rui. Só consigo lembrar-me dele.

Alem do Tico, o nosso mentor, juntava-se a nós o Perilo, o famoso “Manga Espada”, O Daio, irmão do Perilo, filhos do Plácido, jogador da AAA e outros que a minha memória insiste em não revelar com clareza.

Hoje, com certeza posso afirmar a possibilidade daqueles momentos de puro deleite, não se repetiriam.

O romantismo daquela época era inigualável. Éramos pouco comprometidos com a realidade dos adultos, vivíamos os momentos próprios da infância, que àquele tempo, durava muito mais que hoje.

Na verdade, eu penso assim: Nascemos para viver e impulsionar o progresso do mundo, na medida da necessidade que aquela atualidade precisava.

Eu e meus amigos, rodados e temperados pelos acontecimentos que o tempo sem descanso impôs, nos sentimos um tanto quanto deslocados em virtude dos bytes que atravessam o ar como projéteis de uma metralhadora que espalha a vida mais apressada, sem que tenha chance de admirar o brilho das estrelas.

Mas, basta olhar os brilhos dos nossos olhos que, com certeza, se verá do que é feito o nosso coração.

Penso que estamos saindo ganhando.

 

domingo, 20 de outubro de 2013

No balanço da Banda Eva

A Banda Eva enchia o ar de boa música e ela balançando os quadris acompanhava o ritmo frenético.

- Você não vai me acompanhar?

- Não Ronaldo. Eu vim aqui para me divertir e não vou entrar nessa loucura.

- Rose, deixe de ser boba, experimenta você vai sentir-se nas nuvens.

- Negativo Ronaldo. E se você continuar a insistir vou deixá-lo sozinho. E tem mais, jogue esta porcaria longe se você quiser a minha companhia. Onde já se viu um homem tão bonito precisar se drogar para sentir as maravilhas da vida. Olhe que ritmo gostoso, vamos dançar, seja o meu par e não a minha decepção. As coisas boas da vida são ainda melhores quando estamos de posse de nossas faculdades mentais. Dançar com você é um grande prazer, desde que você esteja aqui de corpo e alma. Não me interessa só o seu corpo, pois corpo ou corpos eu encontro em qualquer lugar, mas a sua mente, a sua inteligência, o seu espírito, só estarão presentes se você estiver são, sem drogas. Eu quero assim. Fique  comigo inteiro e desfrute do amor que eu sinto por você, vamos buscar a felicidade juntos.

- Mas Rose, eu já tinha combinado com os meus amigos.

- Foi bom você lembrar-se disso. Os seus amigos Ronaldo são é amigos da onça. Procure outros amigos, sai dessa. Droga mata quem usa, aos poucos e mata mais devagar ainda, as pessoas que te amam. Abra os olhos Ronaldo. Buscar a felicidade é um direito que todos temos, mas para que ela se eternize em nós é preciso estarmos conscientes, caso contrário, ela será fugaz.

- É, acho que você tem razão Rose. Na verdade nem sei como devo proceder.

- Vou ensiná-lo. Abrace-me... Isso mesmo... Feche os olhos... Sinta o meu corpo no seu corpo, sinta o meu perfume, comece a dançar. Viu como é fácil. Esta sensação que você esta sentindo vai durar a eternidade porque estão  aqui o seu corpo e a sua alma, junto ao  meu corpo e à minh’alma.

- Ronaldo eu amo você, mas você sem drogas. Escolha o que você quer.

- Claro que eu quero você. Juro que não vou mais pensar em drogas.

- Graças a Deus Zé.

- Isso mesmo, graças a Deus Zé.

-Por um instante pensei que não iríamos conseguir. A menina Rose ajudou muito por ser equilibrada. O Ronaldo, agora, está com mais chances de livrar-se da morte lenta que é a droga. O amor realmente é um poderoso remédio para todos os males, não é mesmo Zé Gostoso?

- É verdade Zé Lopes, desta vez os nossos fluidos positivos impediram que Ronaldo fizesse a besteira. Vamos manter a nossa vigilância, pois outros casais, com certeza, estarão precisando do nosso auxílio. Sabe de uma  coisa amigo? Acho que esta gente não está lendo a coluna do nosso amigo Benedito  Freitas no Opinião Jornal. Os perigos que os desavisados correm são muitos. Veja você que até os assaltos aos coletivos, envolvendo valores insignificantes, foram por causa das drogas. Eu espero sinceramente que ele continue com os seus alertas, principalmente, porque ele prega a não violência.

- Bem Zé Gostoso já que terminamos a assistência de hoje, deixe-me matar a saudade. AAAAA vida do Marinheiro. AAAA vida do Marinheiro.

- É isso aí Zé Lopes, deixa comigo agora. Abacaxi que cura dor de cabeça na hora. Vai na escola dorme, come abacaxi acorda.

 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Lua de mel

— Bom dia dona Maria!

— Bom dia, seu Vernil, como foi de viagem.

— Muito bem, graças a Deus.

— Poços de Caldas continua bonita e fria?

— Desta vez não. Apesar de todo o tempo indicando chuvas e das nuvens extraordinariamente carregadas, o calor esteve presente e ela, ainda mais bonita.

— O senhor sabe que os casais da região e, principalmente, de Araras costumam passar a lua de mel lá em Poços.

— Claro que sei. Só na minha família são três casais: o meu primo; meu cunhado, que Deus o tenha; e um dos meus irmãos.

— Eu mesma, seu Vernil, passei minha lua de mel lá na cidade mineira. Gostei muito e as recordações que guardo são maravilhosas. Sem contar que, naquele tempo, não havia a organização de turismo que hoje há. A feirinha, as fontes luminosas, as casas de queijo e doces caseiros.

— Desta vez nós, minha mulher e eu e mais os meus primos, tivemos sorte ao subir pelo teleférico para o Cristo Redentor. O sol que tudo iluminava e as nuvens que se afastaram, permitiram uma visão maravilhosa da cidade e no outro lado um horizonte cortado por montanhas azuis e soberanas. Foi um belo passeio.

As Thermas passam por reformas e, desta vez, tivemos que nos contentar com o banho alternativo de água sulfurosa. Todos ficamos macios depois do banho.

— E as novidades daqui?

— Tudo continua como dantes no quartel de Abrantes. O governo federal já engatou a primeira, mas o carro está frio e, pelo jeito, não tem muita gente fazendo a força que devia para ele sair do lugar, deve ser por causa da adaptação, por enquanto está mais FHC do que nunca; na cidade, por ora, tudo é superfície, e, mesmo o índice de mortalidade infantil deveria ser publicado todos os meses; além disso, os pobres continuam empobrecendo e os ricos enriquecendo, nós "imergentes", por enquanto, estamos sem saber o que vai acontecer, graças à aposentadoria que nos obriga a viver lutando, com todas as nossas forças, para mantermos a nossa dignidade.

— Bem, dona Maria, lembrando-me do adágio popular: Não há mal que sempre dure... Continuamos com as esperanças de que o governo, honestamente, proponha pagar a dívida para com os “contribuidores” da previdência, pois foram os governos que o antecederam, que por longos e longos anos gastaram o nosso dinheirinho em coisas que não nos diziam respeito, por isso nos devem. A reforma da previdência só vai ser honesta se tiver no seu bojo esta correção.

—Deus te ouça homem e os anjos digam amem.

 

 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Por que esta velocidade toda?

Por que esta velocidade toda. Tempo, dê tempo ao tempo.
Esta queima de etapas, trazendo o Natal logo após o Carnaval, estraga a nossa perspectiva de progresso.
Veja o Brasil, em pleno século XXI, vítima de maus governos que confundem a necessidade de comer com a grana fácil dos programas que entusiasmam, mas não acenam com a esperança da conquista
Sem nenhuma dúvida o socorro tem que vir de todos os lados. É preciso comer, mas é preciso, também, aprender a ganhar para poder comer com a alta estima fazendo parte da sobremesa.
O certo, no entanto, é que o tempo voa, espera-se que iniciativas através das politicas públicas, acenda o sinal vermelho do perigo, que mostra os confrontos caso não premiem o estimulo ao homem para que ele possa alcançar a sua inclusão social.
(ver mais em: vernileliseu.blogspot.com)pessoal.
Sem nenhuma dúvida o socorro deve vir de todos os lados. É preciso comer, mas pessoal.
Sem nenhuma dúvida o socorro tem que vir de todos os lados. É preciso comer, mas é preciso, também, aprender a ganhar para poder comer com a alta estima fazendo parte da sobremesa.
O certo, no entanto, é que o tempo voa, espera-se que iniciativas através das politicas públicas, acenda o sinal vermelho do perigo, que mostra os confrontos caso não premiem o estimulo ao homem para que ele possa alcançar a sua inclusão social.
(ver mais em: vernileliseu.blogspot.com)
é preciso, também, aprender a ganhar para poder comer com a alta estima fazendo parte da sobremesa.
O certo, no entanto, é que o tempo voa, espera-se que a iniciativa através de politicas públicas, acenda o sinal vermelho do perigo, que mostra os confrontos, caso não premiem o homem para que ele possa alcançar a sua inclusão social.
 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O PAC empacou

O Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal é no mínimo um absurdo.
Com os projetos aprovados pelo programa, prefeitos de todo o Brasil, começaram a contar com aporte de dinheiro necessário para fazer bonito na sua administração.
Estão certos os administradores destas cidades, pois se o projeto para aceleração do progresso de seu município foi aprovado, nada mais justo que ele se transforme em realidade.
Ocorre, porém, que na maioria dos casos, contrataram se obras e o dinheiro prometido, simplesmente não chegou.
Além disso, as próprias prefeituras que tinham que fazer com que o pouco dinheiro que chegou se transformasse em começo de obras, não conseguiram o seu intento, pois sem os pagamentos contratados em alguns casos e empresas contratadas sem estrutura em outros casos, as obras resultaram paralisadas, virando chacota na boca do povão de cada localidade.
O planejamento, portanto, foi ineficiente ou na ânsia de criar fatos políticos para apresentar como conquista na propaganda eleitoral ou pela incompetência dos governos envolvidos.
É uma pena que isto esteja acontecendo, pois estas obras poderiam representar o ponto de equilíbrio que o Brasil está necessitando neste momento critico.
 
 
 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

E as rosas voltaram

E as rosas voltaram
É sempre um espetáculo de beleza a chegada da Primavera.
É como se um cientista renomado, destes que mudam a todo o momento as verdades naturais com suas descobertas, pingasse uma gotícula de um produto químico muito especial e propiciasse uma revolução no tempo e a estação das flores, como mágico milagre, se instale no planeta terra.
A saturação das cores é como resultado de trabalho silencioso e paciente de uma rendeira que cobrisse o chão com rica manta.
Os pássaros começam a voltar de suas longas viagens, como que a render suas homenagens à profusão de cores, emprestando mais brilho com suas cores e seus cantos.
Este é o cenário.
Estou certo que se houvesse alguma pesquisa, para saber da incidência de doenças, por certo, nesta estação o número seria muito menor que nas outras estações.
Acredito que a estação das flores, pela sua beleza, dá ao homem a possibilidade de na contemplação de rica variedade de cores, influa grandemente na sua cabeça, fazendo-o mais cordato, mais esperançoso, mais amoroso, mais confiante e, por isso, em paz com o mundo.
Caso não acredite, por favor, tire alguns momentos de seu tempo e dedique-se na contemplação das rosas vermelhas do meu jardim que compreenderá o meu regozijo ao falar da Primavera.
Com alguma criatividade e fé, creio que o amigo poderá trocar com elas algumas palavras, desde que, é claro,  sejam palavras de doce amor.
 
 

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Meu Reino por um vagalume!


    Manhêêêê! Mããããããe!


    O que que é menino. Pare de gritar!

    Eu tô com medo do escuro. Dá para a senhora ficar comigo até eu pegar no sono?

    Espera um pouco aí, até o seu pai acabar de mudar de roupa, pois eu estou segurando a vela para ele enxergar as pernas do pijama.

Dona Maria, soltou um palavrão entre dentes, e pensou no que estava acontecendo.

Quantas e quantas vezes ouviu no noticiário e, inclusive, lembrou-se do ministro Hélio Beltrão, que em Araras, naquele tempo, já alertava para a certeza de problemas com energia elétrica no Brasil.

Apesar disso, os governos se sucederam e nada foi feito em matéria de investimentos para solucionar o problema.

Agora o jeito era treinar viver no escuro.

Já havia tentado as lanternas e luzes de emergência à bateria, que o custo fez com que a família desistisse de usar.

O lampião à gás, apesar da boa qualidade da luz fornecida, com aquele barulhinho de água descendo a serra, só fazia era dar sono em todo mundo e o resultado era dormir cedo e acordar cedo, necessitando de luz para enxergar de madrugada.

Estava difícil de achar um meio de solucionar o problema de ter que economizar energia e baixar o valor das contas de luz.

Ela não queria achar culpados, mas aguentar o Presidente da República dizer que havia sido pego de surpresa, foi demais para o caminhão de Dona Maria.

Achava o presidente charmoso. Mas, que diabo, ele já estava no poder há 6 anos e não estava sabendo da necessidade de investimentos para gerar energia elétrica?  

    Parece brincadeira de quem não sabe o valor da sua posição na vida. Falou alto Dona Maria.

O marido que acabara de descobrir que vestira o pijama no avesso e ao tentar arrumar caíra de joelhos, com os dois pés enroscados na mesma perna da calça, gritou:

    Maria, pelo amor de Deus, acenda esta maldita luz, pelo menos até eu vestir o pijama.

    Mas, e a economia? Eles vão acabar chupando o nosso sangue no valor da conta deste mês.

    Pro diabo com a economia. Já chega a comida que perdemos por causa de desligar o Freezer. Agora esfolo o meu joelho, não dá para aguentar.

    Mas...

    Não tem mais nem menos. Acenda a luz antes que eu te faça engolir esta vela!

    Valha me nossa Senhora da Aparecida.

Começou a rezar Dona Maria para depois num desabafo quase gritar: 

    Meu reino por um vaga-lume, gigante!

 

 

 

 

 

domingo, 29 de setembro de 2013

Não feche olhos

Não era muito tarde.
Eu e minha mulher voltávamos da prazerosa tarefa de levarmos para casa um casal nosso amigo.
Na ida, por força de tarefas idênticas que tínhamos, estabeleceu-se um animado papo sobre o mundo espiritual.
Lembrávamo-nos do esforço de companheiros no serviço de evangelização, de outros companheiros no serviço desassombrado da assistência social, enfim de todos os afazeres que os voluntários desenvolvem na comunidade religiosa a que pertencemos.
Avaliávamos a importância de cada tarefa e, até porque participamos, o nosso entusiasmo ficou acentuado.
Deixamos o casal na porta do lar e começamos a viagem de volta.
Comentamos os assuntos tratados na ida e começamos a acertar a agenda do dia seguinte.
Bancos, feira, exames e, principalmente, trabalho, faziam parte do menu do outro dia.
O carro descia devagar, não havia pressa, quando chamou a nossa atenção o andar com passos rápidos e desconfiados de um menino que estava na calçada a 50 metros de nós.
Como se fosse um poderoso imã o garoto chamou para si a nossa total atenção.
A uns 20 metros dele, de dentro do nosso carro que rodava bem devagar, pudemos ver os movimentos nervosos do garoto cheirando cola.
Ficamos como uma descarga elétrica tivesse atingido o nosso cérebro e, eu, por minha vez, comecei a suar.
Aquela cena lembrava-nos da penúria que enfrenta uma considerável parte da população brasileira.
Embora sozinho o menino não representa um ato isolado. Ele faz parte de um grande contingente que, vítimas de desmandos sociais, se entregam ao vício, buscando na alienação uma solução que nunca virá.
Além disso, sem saber o que estão fazendo, drogados, pressionados pela necessidade de satisfazerem o vício, buscam nas propriedades do alheio os meios. Roubam, prostituem-se, furtam, matam e alimentam com o dinheiro dos traficantes, que alimentam os traficantes de armas, que alimentam os que se tornam bandidos, depois de se drogarem.
A verdade é que a nação que mais cobra impostos, em termos percentuais, não consegue ter dinheiro para investir no combate a esta vergonha.
Faltam homens, faltam viaturas, faltam cadeias adequadas, falta tudo.
Penso que o que falta é cobrança.
Para mim quando esses problemas começam a ser relatados para aqueles que têm a obrigação de tomar providências e por causa de tanta dificuldade que isso acarreta, eles simplesmente fecham os olhos e, por não verem, pensam que o problema não existe.
Ledo engano.
As fortalezas em que se transformaram as casas são uma certeza de que na história e, por isso, na realidade, todos serão cobrados, se antes disso, não se transformarem em vítimas dessa realidade, que por força da importância de cada um, poderia ter sido mudada, pelas próprias atitudes.
Ei você! Não feche os olhos.