terça-feira, 27 de outubro de 2009

Pensão Alimentícia

Marido e mulher, no lar, têm que suprir todas as necessidades de seus filhos.
Saúde (Convênio médico ou a saúde pública), educação, roupas, alimentação, carinho, exemplos, etc.
Atendidas as necessidades relacionadas estarão as famílias, constituídas por pais e filhos, atendendo o que o uso e costume consagraram como meio de se identificar os cuidados que devem ter os pais na formação de seus filhos.
Isso é o que ocorre como regra no nosso atual progresso como seres humanos.
Entretanto, como regra, todas as regras têm exceções.
Na vida do povo brasileiro não é diferente.
Os lares desfeitos, por caprichosos anseios ou por necessidades, que são exceções, criam problemas para que o atendimento das necessidades dos filhos possibilite que eles se tornem cidadãos, ficando cada caso sujeitado ao entendimento daquele que não fica com a guarda da filho, que nem sempre leva em consideração o dever e a obrigação que cada um dos pais deve obedecer para ajudar na criação dos seus filhos.
As Leis Brasileiras são exigentes, e não poderia ser de outra maneira, para que os pais atendam estas obrigações.
Assim cada ex-cônjuge que não tem a guarda do filho fica obrigado por Lei a contribuir com um valor, determinado por um Juiz, baseado sempre nas necessidades do filho e na possibilidade que ele tem de pagar.
Aquele que paga, na grande maioria das vezes, alega que o que ele ganha é muito pouco e, por isso, não teria como pagar a famosa Pensão Alimentícia.
Como exemplo, para derrubar esta alegação, explicamos o seguinte:
Caso o ex-cônjuge que não tem a guarda do filho, ganhe apenas o suficiente para pagar um prato de comida por dia, ficaria obrigado a dividir o prato de comida com o filho, como pagamento da Pensão Alimentícia que é a sua contribuição possível para a criação do filho.
Isso é apenas um exemplo e como o filho precisa de mais contribuição daquele que obrigado a pagar a Pensão Alimentícia e não tem condição, a Justiça possibilita buscar, junto aos avôs, junto aos tios e junto a qualquer membro da família, que tenha condições de pagar, o valor que falta para que o menor tenha atendida as suas necessidades básicas para tornar se um cidadão com a possibilidade de ser útil ao meio em que vive.
Lembramos por oportuno que, quem não paga o valor da Pensão Alimentícia decretado pelo Juiz, pode acabar sendo preso e, mesmo assim, obrigado a pagar os valores corrigidos.








segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Seres Universais

Quando nos falta algo é que avaliamos a sua importância para a nossa vida.

O jargão é antigo, mas se renova há cada segundo de nossas vidas.

Pobres mortais, enquanto dure a nossa ventura na carne, vamos sendo sacudidos pelos acontecimentos das perdas, principalmente, perdas das pessoas que amamos, até que nós mesmos deixemos a vida e fazemos sofrimentos para os que nos amam.

Apesar de ser a única certeza da vida, a morte continua sendo inexplicável para a maioria da humanidade.

No nosso modo de entender as missões que nos cabem quando nascemos neste mundo, só serão efetivadas quanto mais tempo tivermos para trabalhá-las.

Quanto mais vivermos mais obras haveremos de deixar, mais trabalhos teremos feito e, portanto, morreríamos certos de nossa missão ter sido coroada de êxito.

Nem todos pensam assim.

Os que se sacrificam entregando suas próprias vidas em troca de um fanatismo, serão, temos certeza alvos da Lei que rege o Universo e pagarão caro pelo ato extremado.

Os que passam o tempo agredindo os seus corpos, levando os a sucumbir antes do tempo que poderiam durar em serviços destinados a cumprir as suas missões, não estarão, também, fora da ação da Lei que rege o Universo.

Como deverão pagar é coisa que não vamos especular, mas que todos terão que pagar pelo desapreço à vida, é uma certeza.

A grande maioria da humanidade, felizmente, preza a vida e a vida dos que amam.

Assim, o dia de finados que guardamos aqui no Brasil, é bem um acerto, onde demonstramos o nosso carinho, a nossa saudade e a nossa certeza de que o Nosso Pai Celestial estará no leme do grande rodízio de almas, espalhando entre todas, em todas as suas vidas, o amor, cuja expressão completa terá a magnitude de todo o Universo.

Por isso, aos que não ligaram a mínima para a vida, ou aos que cumpriram com o seu dever, e nos anteciparam na ida para a vida maior, cabe endereçarmos as nossas orações.

Aos primeiros, pedindo a Misericórdia inesgotável do Senhor, no sentido do acolhimento e da multiplicação das oportunidades, para que eles, através das experiências, aprendam a dar valor à vida.

E aos segundos, pedindo a Benção do Senhor e agradecendo pelas oportunidades dadas e que permitiram a eles alcançar o sucesso nas suas missões.

Sempre é bom lembrar que ninguém sofre por ninguém. Os sofrimentos são as válvulas que impedem que as almas se degenerem em atitudes pouco dignas.

E, que sempre, só são atingidas pelo sofrimento, as almas que ainda precisam aprender o valor da vida.

Com toda a certeza, ao reverenciarmos os nossos mortos, estaremos enaltecendo a vida, o bem mais precioso que Deus nos deu, como meio único, de através de bem vivê-la alcançarmos um lugar mais iluminado na nossa trajetória pelo Universo.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Avisos do alto

O Rádio continua sendo o rei da comunicação e da prestação de serviços à população.

O seu estilo envolve as improvisações dos seus trabalhadores.

São locutores que levam as noticias para o ar, uns com voz bonita, outros com voz sem muito brilho e recebem o resultado do que fazem quase que imediatamente, pela participação dos ouvintes.

Estes, os ouvintes, não se limitam a concordar ou discordar das noticias e, muitas vezes, lançam no ar a interpretação que dão aos fatos.

A grande surpresa que causa este fato é, exatamente, que os comentaristas eventuais em que se transformam os ouvintes do rádio, coloquem criatividade e compreensão nas suas opiniões.

É claro que a nossa língua por ser difícil de ser falada corretamente, digamos, não é premiada nestes momentos, entretanto, no linguajar bem coloquial e costumeiro dos lugares, fazem as colocações bem claras e objetivas.

Isto da uma inequívoca certeza de que, apesar da falta de cultura, entendida como tal, o conhecimento de técnicas e os acontecimentos científicos, o povo nos parece, esta apressando mostrar a todos, principalmente, às elites dos negócios e da política, que cada vez mais ele entende o seu valor no contexto da convivência social a que todos estamos envolvidos, obrigados, e começa com inteligência e persistência a reclamar o direito que ele tem.

A ordem do período Medieval, infiltrada na nossa frágil Democracia que ainda é vigente, aos poucos, mesmo porque não há como impedir que aconteça, há de render-se à realidade da necessidade da convivência mais equânime.

Os bens escassos obrigam a sociedade aos estudos direcionados aos mais diversos caminhos e, cada vez mais, o povo ganha importância como variável imprescindível, tanto como concordante das soluções escolhidas, como, também, aquele que vai, de fato, seguindo o planejamento, tornar o caminho escolhido em uma realidade.

Assim, os anéis e os dedos estarão como nunca estiveram sob escolha.

O tempo que isso vai levar ninguém sabe, mas o caminho que vem sendo trilhado e que leva a sociedade a esta escolha é bem visível e, até mesmo, os escândalos que espocam aqui e ali, são como pequenos abalos sísmicos que prenunciam o grande terremoto da grande modificação social pela qual o planeta vai passar.

E não é à toa que os que se preocupam com o avanço da humanidade mandam, sempre que possível, os seus alertas.

Cabe ao homem, responsável e destinatário por tudo e de tudo, manter o ouvido aberto, porque é hora de ouvir e de agir.

Nossa contribuição neste sentido encontramos num parágrafo na folha 135 do Livro Após a Tempestade, de Joana de Angelis e do médium Divaldo Pereira Franco, onde a autora espiritual, clareia a nossa mente a respeito, escrevendo:

“Estes, afervorados ao ideal de servir, examinem as dores do próximo, suas necessidades imediatas, e, ao invés do simplismo da dádiva que libera da responsabilidade. A ação profunda, a realização social, que não apenas amenize o problema, agora, mas que, possivelmente, resolva a dificuldade, mediante os recursos que lhes oferecemos, para se libertarem a si mesmos”.