segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Os tempos são chegados, já chegaram?

Como vamos saber.
A verdade é que o reboliço que o mundo anda experimentando está assustando os mais calmos dos mortais.
São países, que nós brasileiros sempre imaginamos, que estavam acima de qualquer possibilidade de crise, e que estão enfrentando uma barra danada devido às gastanças desenfreadas e sem nenhuma organização.
Agora, caída a cortina do palco da realidade, eis que vemos que todos eles mentiam. O pior é que mentiam para eles próprios, acreditando que um governo que viesse depois solucionaria as pendencias.
O fato é que estão endividados até o pescoço e acabaram de chegar à conclusão que nunca conseguirão pagar as suas dividas. Passaram a depender de perdão de grande parte da dívida, que nem sempre  conseguirão, dos seus credores.
Agora tome planos de austeridade.
O ruim é que estes planos serão sustentados pelo insustentável avanço no bolso do povão.
Sem se ater a exame tecnológico, podemos dizer que o povo que pensava ter alguma coisa, passa a não tê-la.
Por isso, os movimentos reivindicatórios estão se multiplicando, pois o povo quer a sua parte do bolo,  e desde logo, levando se em conta a conclusão a que chegaram de não permitirem que os que dividem o bolo diminuam os seus pedaços, estão gritando.
Muitos vão afirmar que isso é passageiro, mas, temos a nítida impressão que daqui para frente, as reivindicações serão mais agudas, porque é chegado o tempo que exige que os homens sejam mais equilibrados.
Em sã consciência haveremos de chegar à conclusão que já não era sem tempo.
A globalização, na sua parte mais positiva, colocou nos olhos velados lentes infravermelhas que estão colocando à mostra a disparidade da divisão das benesses e o verdadeiro massacre que está sujeita uma grande parte da humanidade apesar de todo o esforço a que é obrigada para que os bens sejam realidade na transformação dos bens que a natureza coloca à disposição de toda humanidade.
Se esta consciência é fruto da globalização é, também conquista definitiva do homem.
Por isso, a arrumação até hoje vigente, na relação do capital e trabalho, vai ter que ser substituída por uma mais equalizada. Esperamos que a discussão seja a mais democrática possível, para não permitir que aventureiros arrastem o mundo para rumos indesejáveis aos homens civilizados, mas, cansados de estarem servindo de tapete de dia de festa para os que se acham seus únicos donos.