quinta-feira, 17 de maio de 2012

Sob a Luz

Então, a vida transcorre como se estivéssemos todos despencando ladeira abaixo. Como se estivéssemos todos dentro de um tubo que nos levaria ao fosso do crocodilo, depois de cairmos numa armadilha.
A impressão é que o Senhor entrou de férias e viajou para bem longe, visitando cercanias de Capela lá pela Constelação de Cocheiro, deixando o nosso belíssimo planeta Terra ao Deus dará.
São de tal ordem os atritos, que muitos já chegam a afirmar que Deus nunca mais voltará para estes rincões.
No entanto, se pensamos desta maneira, este momento “atritoso” é culpa nossa, neste caso considerados filhos de pouca fé.
Se olharmos para o planeta Terra, desde os primórdios, quando o homem começou a viver por aqui, somos forçados a reconhecer o grande progresso alcançado.
Isto fica mais que evidente se analisarmos a vida na Terra no século passando.
No começo do século passado  o homem começou a colher os seus primeiros esforços científicos, e a multiplicação das descobertas colocaram o homem de boca aberta, principalmente após a segunda guerra mundial.
O esforço para conter o Eixo (Alemanha, Japão e Itália), que se preparara com muita eficácia para sustentar o plano de expansionismo, obrigou trabalho diuturno para anular o inimigo, o que resultou um salto nas descobertas cientificas, culminando com as explosões das Bombas Atômicas no Japão e a dura vitória dos aliados.
Muito embora a vitória pelas armas, ela não foi suficiente para que o homem do planeta vencesse neste conflito. Todos os homens de todos os países perderam.
Mas o homem lançou mão do conhecimento alcançado pelo seu progresso, que transformou o planeta Terra de um mundo primitivo em mundo de Expiações e Provas.
O progresso é incondicional, podemos afirmar, pois depois de atritos, sempre, o homem enxerga a necessidade de melhoramentos na sua convivência com o seus irmãos.
Por isso, conforme o mundo espiritual informa, o mundo está a caminho de mudar-se para um mundo de Regeneração. Se agora o mal impera, depois reinará o bem, preparando os filhos de Deus para o futuro divinal.
Ao contrário do que muitos pensam Deus não está de férias e nem tampouco está desatento com relação ao futuro do planeta e dos espíritos que aqui estão reencarnados.
A ebulição atual é para que o homem sinta a necessidade de se modificar interiormente, mediante o seu desempenho no trabalho diário no bem, ou então, será colhido pela onda da incondicionalidade que o levará ao aprendizado e ao comportamento amoroso para com os seus pares.
É questão de escolha.
Todos os homens têm acesso às informações de como devem se comportar perante a história do nosso Planeta, Jesus deixou-nos o planejamento.
Os recalcitrantes, por certo, deverão ser apartados para frequentar outra escola, com professores mais exigentes e que se quer sabem que a roda foi inventada.
Na verdade num caso, praticantes do amor ao próximo, como no outro, recalcitrantes no mal, todos estarão, sempre, em lugares diferentes, sob a Luz do Criador, apenas o peso que carregam será diferente e o porto de destino é o mesmo para todos...







sexta-feira, 4 de maio de 2012


Acenda a sua Luz

Os grandes momentos acabam, sempre, sendo o resultado de milhares de pequenos momentos.

É Lei da vida.

O ser pode ser comparado à água submetida ao fogo para atingir a fervura. Começa a sair do estado natural, da temperatura ambiente, pouco a pouco, e à medida que esquenta vai juntando os graus que ao final levara o precioso líquido à fervura.

Somos assim, na medida em que vivemos trocando com os nossos companheiros de vivência neste planeta atitudes e vamos acumulando informações e à medida que elas se multiplicam, nos tornam mais aptos às atitudes mais ousadas.

Não ficam de fora deste meio de vida as erupções mostrando que estamos, também, aptos às infelizes defesas dos nossos anseios.

Longe de ser imperfeição de cada ser é, no entanto, imperfeição de todos os seres neste planeta.

Estamos longe de adotar nas nossas atitudes nas batalhas da convivência, competência para tratar com todos os que conosco convivem.

Francamente, em muitos momentos a nossa esperança de Paz é quase nenhuma.

Apesar dos esforços de todas as religiões, através dos tempos, apesar de todos os seus enganos, nos encontramos distantes do bem que todas elas pregam.

É preciso que nos convençamos que, apesar da bula das religiões, estamos refratários ao bem, para atender nossos reclamos pessoais.

Assim, como confiarmos naqueles que não conhecemos, se sequer, ainda não conseguimos confiar naqueles que vivem conosco?

Difícil responder.

Podemos chegar à conclusão de que as religiões, todas elas, estão corretas, pois pregam o bem, o amor, o perdão, a misericórdia a caridade ...

E que, portanto, o que é preciso é o ser, definitivamente, escolher se melhorar interiormente, pois, só assim, alcançara uma vivência de Paz neste Planeta.

Podemos concluir, também, que as orações que nos ensinam nas religiões, lindas, nos predispondo à comunhão com Deus, carregam, todas elas, objetiva ou subjetivamente, o comando de que precisamos transforma-las em atitudes de igual magnitude positiva.

Mesmo, porque a qualidade de todos nós será medida pela qualidade de nossas obras.