Os
esguichos do Lava a Jato continuam funcionando com precisão e pouco a pouco,
vão tirando a
Lembramos que TCU, desde que nos conhecemos como brasileiros, examinando as prestações de contas que por Lei passa pelo seu crivo, levando somente em consideração, o resultado das concorrências, as notas fiscais e o valor que vem de algum orçamento e, somente agora tem visto se os preços unitários estão sendo, também, considerados.
As surpresas ou, se quiserem, os descalabros aos poucos vão ficando totalmente nus diante da verdade que deviam conter.
Parece que, finalmente, resolveram fiscalizar de verdade.
Enquanto isso os valores que foram desviados dos seus objetivos continuam assombrando os mais distraídos cidadãos.
Falam em 10%, 3%, 5%, sem levar em consideração as duplas de mãos que estão estendidas para receber parte do molho, que mal cheiroso, deixa o ar brasileiro irrespirável.
Fulano vai devolver milhões, sicrano vai devolver milhões é a soma feita, em principio, baseada em valores que estão na tona, enquanto que os bilhões estão no fundo do maldito poço de sujeira.
Pelo que os responsáveis pelas investigações do Lava Jato e outros menos votados afirmam, que é o início de um tempo de moralidade que salvaria o Brasil para os verdadeiros brasileiros.
Oramos diariamente por eles.
No entanto, ficamos dando tratos às nossas crenças de, como queremos, bons brasileiros, para chegar num resultado do dinheiro que voltaria a rodar para cumprir as verdadeiras metas sociais do país.
Nunca fomos bons de matemática, mas arriscamos a dizer que se trata de 30 a 40% do valor do PIB do Brasil que tem destino diferente daqueles necessários para que o Brasil definitivamente chegue o seu glorioso futuro, tão cantado em verso e prosa por todos que sempre acreditaram no nosso belo futuro.
Francamente estes percentuais, aparentemente exagerados, nos parecem corretos, mas não somos, digamos calculadores totalmente confiáveis e, por isso, gostaríamos que os mais habilitados nos provassem que estamos errados.
Não se esqueçam de levar em consideração aquilo que devíamos ter e que, misteriosamente, não temos, tais como, saúde, segurança, educação, estradas, linhas férreas e infraestrutura, as quais poderiam fazer os nossos esforços chegarem nos lugares que mais precisam deles.