Ambos os qualificativos são intrínsecos no homem, desde a sua
criação.
Assim, quando o homem não sabe resolver um problema,
automaticamente entra em ação o seu raciocínio para tentar resolver.
Seria simples assim se acontecesse no desenrolar do
pensamento.
No entanto, a ignorância do homem se expressa na necessidade
de transformação daquilo que o cerca.
Sempre haverá algo a fazer para criar a solução e suplantar a
ignorância.
Portanto, é através do trabalho, que é o raciocínio em ação,
que o homem sai da ignorância para o saber.
Se assim o é, então o trabalho, que se expressa através das
atitudes, é o grande meio onde o homem experimenta o progresso de,
acrescentando da vivência de fazer, o progresso.
Por isso, é que o espírito do homem é tão inquieto. Nunca
está satisfeito. É preciso estar, sempre, trabalhando, pois que, o que há no
universo é um infindável número de conhecimentos a serem descerrados.
Fácil estabelecer então, que o progresso do próprio planeta
onde o homem interage, depende do progresso do próprio homem.
É como se dizer que Deus criou o Universo e o entregou ao
homem que, através do seu raciocínio, vai dando à natureza ao seu redor a
utilidade que ele precisa para consolidar a sabedoria que o seu raciocínio
conseguiu.
Poderíamos argumentar contra este princípio dizendo que o
homem agride a natureza desgastando-a, não medindo o razoável, para que o
aproveitamento da natureza seja de real utilidade.
Contra argumentamos, dizendo que isto é a ignorância se
expressando, obrigando que o raciocínio, ainda mais, se apresse em buscar
soluções, criando, aí sim, sabedoria de grande magnitude, emulado pelo direito
de errar que todos os que possuem livre arbítrio têm, pois que conheceram o
modo errado de criar.
Nada mais sadio, que o trabalho.
Só através dele, podemos afirmar que o homem, de fato,
progride e conquista o direito de viver uma vida cada vez melhor, dependendo do
seu próprio esforço.