O choro do nenê soou alto e criou o caos entre os avôs.
A mulher, embora um tanto sem jeito, acudiu com mais presteza e a neta saiu do berço para os seus braços num piscar de olhos.
A ausência da mãe, que estava trabalhando, era o motivo da reclamação, com certa razão, da criança faminta.
Começou o teatrinho.
O avô de brinquedinho nas mãos ensaiava um requebrado que o seu quadril, teimosamente, não queria apresentar.
Dança daqui, dança dali. Sacode brinquedo daqui, bate palmas dali e nada.
O choro continuava.
Na verdade o choro entrecortado, sem lágrimas nos olhos, indicava a manha do nenê.
Parecia que por entre o semicerrado olhar a criança analisava todos os que estavam do seu lado tentando fazê-la calar.
A mamadeira considerada apetitosa por todos os presentes era simplesmente ignorada.
Como não parasse de chorar, passou de um colo para o outro e, por mais confortável que pareciam, nada de parar o choro.
Colocou se a criança no carrinho e o passeio da sala para cozinha e da cozinha para sala, feito com todos os cuidados, não acalmou o desespero.
Não demorou e o carrinho já voava, tirando finos sensacionais dos móveis, como se fosse uma Ferrari utilizada nas corridas de Formula 1, e nada de parar de chorar.
Todos já estavam para entregar os pontos, avôs e a tia, quando o avô, o mais criativo do grupo, mais uma vez solucionou o problema.
Foi só começar a marcar um samba, batendo palmas para a futura sambista parar de chorar. Ufa! Que alívio.
A pequena mamou todo o leite da mamadeira e a paz voltou a reinar na casa.
Agora era só esperar a mãe vir buscar aquele foguete.
Pensando bem nós os avôs, finalmente servimos para alguma coisa.
Neste capitulo da nossa vida estamos travestidos de palhaços de circo, e até com certa desenvoltura, no picadeiro que seja possível montar, estamos dando conta do recado, fazendo, com certo esforço é verdade, a Beatriz mamar.
Claro que isso não é nada, pois o amor que sentimos por ela é maior que qualquer sacrifício.
Por isso, queremos mais Beatriz na nossa casa.
Hoje tem espetáculo?
Tem sim senhor!
A mulher, embora um tanto sem jeito, acudiu com mais presteza e a neta saiu do berço para os seus braços num piscar de olhos.
A ausência da mãe, que estava trabalhando, era o motivo da reclamação, com certa razão, da criança faminta.
Começou o teatrinho.
O avô de brinquedinho nas mãos ensaiava um requebrado que o seu quadril, teimosamente, não queria apresentar.
Dança daqui, dança dali. Sacode brinquedo daqui, bate palmas dali e nada.
O choro continuava.
Na verdade o choro entrecortado, sem lágrimas nos olhos, indicava a manha do nenê.
Parecia que por entre o semicerrado olhar a criança analisava todos os que estavam do seu lado tentando fazê-la calar.
A mamadeira considerada apetitosa por todos os presentes era simplesmente ignorada.
Como não parasse de chorar, passou de um colo para o outro e, por mais confortável que pareciam, nada de parar o choro.
Colocou se a criança no carrinho e o passeio da sala para cozinha e da cozinha para sala, feito com todos os cuidados, não acalmou o desespero.
Não demorou e o carrinho já voava, tirando finos sensacionais dos móveis, como se fosse uma Ferrari utilizada nas corridas de Formula 1, e nada de parar de chorar.
Todos já estavam para entregar os pontos, avôs e a tia, quando o avô, o mais criativo do grupo, mais uma vez solucionou o problema.
Foi só começar a marcar um samba, batendo palmas para a futura sambista parar de chorar. Ufa! Que alívio.
A pequena mamou todo o leite da mamadeira e a paz voltou a reinar na casa.
Agora era só esperar a mãe vir buscar aquele foguete.
Pensando bem nós os avôs, finalmente servimos para alguma coisa.
Neste capitulo da nossa vida estamos travestidos de palhaços de circo, e até com certa desenvoltura, no picadeiro que seja possível montar, estamos dando conta do recado, fazendo, com certo esforço é verdade, a Beatriz mamar.
Claro que isso não é nada, pois o amor que sentimos por ela é maior que qualquer sacrifício.
Por isso, queremos mais Beatriz na nossa casa.
Hoje tem espetáculo?
Tem sim senhor!