Mateus 26 - v. 41
Marcos 41- 14
Marcos 41- 14
“Vigiai e orai para que não entres em tentação: na
verdade o espírito está pronto, mas a carne e fraca”.
Jesus, como de
costume havia, por parábolas, tentado alertar os seus discípulos.
Quis, então, o
Mestre a companhia de três discípulos, para que pudesse orar.
Encontrou, no
entanto, os seus discípulos adormecidos e disse a Pedro, nem uma hora pudeste
velar comigo.
Tendo rogado
ao Pai que lhe afastasse aquele cálice, submisso, pediu que se cumprisse como
Deus determinasse e não como ele queria.
Depois da
terceira vez que orou e encontrou os discípulos adormecidos, disse: Dormi
agora, e repousai; eis que é chegada a hora, e o filho do homem será entregue
nas mãos dos pecadores!
A traição de
Judas estava em andamento.
Pedro fora
advertido de que o negaria por 3 vezes.
O filho do
homem, disse Jesus e não o filho de Deus, mostrando que a violência que se
cumpria naquele tempo era a vontade dos espíritos encarnados, o homem, que no
decorrer dos tempos e das reencarnações, encontrava-se, ainda, espiritualmente,
muito embrutecido, ignorante, relativamente ao reino divino, do qual Jesus é o
Rei.
Precisavam os
filhos de Deus, encarnados como filhos do homem, de uma sacudidela para que
começassem a se aprimorar e buscar o progresso Espiritual.
Deus não
poderia, jamais, entregar os seus filhos à sanha das tentações.
Era preciso
que a humanidade retomasse o caminho do progresso.
A Boa Nova do
filho de Deus, travestido de filho do homem, apesar de ter sido obrigado a
beber o cálice de fel, com o seu exemplo e ensinamentos de vida, marcou de vez
o objetivo divino.
Naqueles
derradeiros momentos o exemplo do convite ao Vigiai e Orai de Jesus,
prenunciava que os tempos haviam chegado e o avanço do espírito se daria, pela
vontade deles próprios ou pelo incondicional cumprimento das Leis de Deus.
A prática do
ensinamento contido no Evangelho do mestre, pelos homens, propunha para todos,
os esforços necessários para que a sabedoria se instalasse nas suas
personalidades e através do aproveitamento da iluminação do espírito afastasse
deles, dos homens, a necessidade de beberem o cálice que, ele próprio, fora
obrigado a beber para apressar o final do pecado no mundo.
Por isso, o
convite é para que todos nós, nas nossas vidas, lutemos e possamos vencer as
tentações, que vicejam, conduzindo as nossas vidas, certos de que, se
melhorarmos o que somos hoje, graças aos ensinamentos de Jesus, estaremos
cumprindo a nossa parte, para legar aos nossos filhos e netos um mundo melhor,
sem cálices amargos e com muito mais luzes.
O sofrimento
do filho do homem, do mestre Jesus, não foi em vão, pois sabemos, agora, que a
vida abençoada, é instrumento de rara utilidade na transformação do homem
simples e ignorante no sábio filho de Deus.
Em todas as
atitudes, o Vigiai e Orai, é utilizarmos os nossos recursos, tantos os
conscientes como os que já se incorporaram aos nossos inconscientes, para situarmos as nossas obras
nesse mundo de Deus, em obediência ao amor que carregamos dentro de nós, pois
só nos amando uns aos outros, cumpriremos o Vigiai e Orai já, então,
concretizados na nossa iluminação espiritual.