sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Brilhe a Vossa Luz


Brilhe a Vossa Luz

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2022

Então as interrogações se multiplicam.

Como se fossemos o nada nos debatemos.

 

Qual o LIXO mal nos mantemos à tona;

Engolindo golfadas de água salgada.

Erguemos os braços e o socorro esta alhures.

 

Aí então o ano novo chega outra vez.

Renovamos as promessas da compreensão.

 

Lá vamos nós de remos ferindo a água.

Aprumamos a vontade para o progresso;

E experimentamos no rosto brisas perfumadas.

 

Desta vez, no entanto, prometemos mais força.

Então as interrogações se multiplicam.

 

Lembramos as dificuldades e acertamos novo rumo.

Enfrentando dificuldades descobrimos os acertos;

 

Embora cansados colhemos as vitórias.

Vitórias que trabalham as nossas certezas;

E nos levam para a conquista do sucesso.

 

Que nos levam para o encontro da realização.

Realização do novo brilho de nosso espírito.

  

Brilhe a Vossa Luz


 

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Cap. XIII - Piedade, Orfãos, Ingratidão



QUE A VOSSA MÃO ESQUERDA NÃO SAIBA

O QUE DÁ A VOSSA MÃO DIREITA

CAPÍTULO XIII

Itens 17, 18, 19 e 20

EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

CARIDADE, ORFÃOS, INGRATIDÃO E BENEFICÊNCIA

ALLAN KARDEC

Vergniaud Armando Eliseu  Agosto/2007

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Na piedade é que o nosso coração experimenta a mais dura prova, pois estende a caridade, aos espíritos difíceis de tratar e os excluídos da sorte.

É algo como pescar almas sem rumo e restituir-lhes a esperança na vida.

Apesar das lágrimas, através delas, no estado de nos apiedarmos é que experimentamos o encanto de estendermos a nossa mão no auxílio necessário.

Encanto que infelizmente nasce ao lado da infelicidade, mas em obediência à Lei de Deus que prescreve para todos os seus filhos a oportunidade de regeneração e da felicidade.

A Piedade é a domadora das nossas más tendências expressadas pelo egoísmo e pelo orgulho e leva a nossa alma à humildade.

Quantos filhos apartados dos pais, pelo abandono e em cumprimento à Lei da Vida, encontramos atravessando os nossos caminhos, propiciando nestas oportunidades, testarmos a qualidade de nossos espíritos.

Aí não podemos continuar sem antes estender as nossas mãos, recolhendo-os no aconchego dos nossos corações, num serviço de socorro, impedindo as crianças de se desviarem para a experiência de sentir fome e se enveredarem pelos caminhos das drogas e da criminalidade.

São encontros que nos dão a oportunidade do trabalho agradável a Deus, e que, não raro, é a possibilidade de ajudarmos espíritos que reencarnados, na nossa história de progresso, nos foram caros em outras encarnações.

Alertamos, entretanto, que muitos daqueles a quem estendermos as mãos, esquecerão ou até mesmo poderão pagar com algum mal o bem que fizermos.

Mas, quem sendo piedoso esperar qualquer reconhecimento, estará exercitando o seu saldo de egoísmo, colocando a perder a possibilidade de progressão espiritual com a sua atitude.

Os fracos, em todos os seus matizes, precisam da piedade, pois mais das vezes é o único socorro com o qual poderão contar.

Não esperar o reconhecimento é agradável a Deus e aqueles que assim procederem, levarão para o mundo espiritual legado de extrema utilidade para o planejamento de seu progresso espiritual.

É trabalho em próprio benefício o exercício da Piedade.

A prática da Beneficência não pode olhar a quem está sendo endereçada.

Os Homens no planeta Terra, criaturas de Deus para sua glória, sem exceção de nenhum, são irmãos e como tal têm que receber uns dos outros expressivos reconhecimentos.

Enquanto um apenas estiver em dificuldade, o certo, é que todos se sintam também em dificuldade, pois que o progresso de todos os espíritos se dará concomitantemente e pelo que a história conta nas suas letras eternas, tem mostrado a necessidade de que todos trabalhem remando para o mesmo porto, o porto da boa sabedoria.

Assim, podemos afirmar que todos os seres humanos, desde os mais abastados até os paupérrimos, têm condições de doar alguma coisa. Desde a abundância até a migalha.

 

  

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Aprecie a vida


 

Aprecie a Vida

 

Autora: Beatriz Bargieri Eliseu

 

Pensar no passado é uma perda de tempo

Não pense em algo que fez

Ou que poderia fazer

Aquilo já se foi, mas o tempo...

O tempo não para e a vida continua

 

Pense apenas no agora

Viva hoje, olhando para frente e nunca para trás

Aproveite cada momento de sua vida

 Não tenha medo do amanhã

 

Sinta prazer em ser quem você é

Não perca tempo querendo ser o que você não é

Seja você mesmo!

 

 

Novembro/2021

 

domingo, 12 de dezembro de 2021

Feijoada Maledeta


 

Feijoada maledeta

 

Vernil Eliseu - 26/08/2003

 

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 A minha vizinha e amiga que me ajuda a compreender e a entender o mundo, finalmente, resolveu convidar-me para almoçar na sua casa.

 

Eu, que não sou bobo nem nada, quis saber qual seria o "menu". Mesmo porque comer arroz com feijão eu como em casa.

 

   Ora, seu Vernil, o senhor só vai saber no dia.

    

Insisti, reclamei, mas não houve jeito, tive que me contentar com o convite.

 

Na véspera do dia marcado, desde cedo, cuidei para não exagerar na comida e, principalmente, nas gorduras.

 

Logo no começo da manhã, antes mesmo do café, mastiguei uma folhinha de boldo. Mastiguei outra antes do almoço e outra antes do jantar.

 

O meu intuito era deixar o meu organismo preparado para o que desse e viesse.

 

Cheguei na casa de dona Maria em torno das 10 horas. Havia tomado uma xicara de chá de erva-doce após ter mastigado mais uma folhinha de boldo.

 

Por isso o meu estomago estava totalmente vazio e doendo de tanta fome.

 

— Bom dia pessoal, cumprimentei dona Maria e seus familiares.

 

— O marido dela dedilhava um violão e um dos filhos, meio desafinado, tentava cantar uma canção do momento. Os copos de cerveja estavam todos cheios e no meio da mesa estava uma jarra com caipirinha.

Eu não bebo, ou melhor, eu não posso beber, mas para não fazer desfeita aceitei um copinho de caipirinha e, inexperiente, para não ficar com ele na mão, virei de uma vez só o conteúdo, avaliando que a "mardita" dentro do copo era pouca.

 

Era pouca, mas não para quem não bebe.

 

Senti o líquido descer queimando tudo o que encontrava pela frente. Faltou me ar e os olhos encheram-se de lágrimas.

 

Não reclamei e, por isso, tomei um gole longo de cerveja que estava no copo que me colocaram na mão.

 

A reversão foi violenta e me fez afogar. O acesso de tosse foi sensacional.

 

Com o estomago vazio e aquela agressão que minha ignorância havia permitido, experimentei uma reação como nunca havia sentido.

 

Uma zonzeira tomou conta de mim e não fui capaz de ficar em pé.

 

O mundo parecia um tapete sendo sacudido. Fiquei verde e enjoado.

 

Minha mulher com um pano de pratos, desesperada, tentava produzir o ar que me faltava.

 

Dona Maria veio com um chá de boldo que havia preparado antecipadamente para a ocasião e meteu-me um xicara pela goela abaixo.

 

Aquele amargo foi a gota que fez transbordar a minha desdita.

 

O verde de meu rosto ganhou coloração cinza escuro e eu tive que ser socorrido no pronto socorro da cidade.

 

Dois dias depois, um pouco melhor, soube que havia perdido a melhor feijoada que dona Maria havia produzido.

— Sabe seu Vernil, - dizia dona Maria - tinha paio, calabresa, toucinho, rabo e orelha de porco . . .

 

Tive que sair correndo em direção ao banheiro.

 

Passei quinze dias tomando caldo de galinha.

 

 

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Natal de Paz


 

Natal de Paz

 

Vernil Eliseu – 23/12/2.004

 

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Embora o nascimento de Jesus tenha sido assinalado por diversos fenômenos brilhantes, o seu grande brilho, no entanto, só foi conseguido depois de dramas, ensinamentos e sofrimentos, terem marcado a sua vida.

O homem Jesus construiu através de muito respeito, obediência e renúncias, a sua personalidade divina.

As curas que promoveu, por sua vontade, mostraram ao povo, naquele tempo, a grande misericórdia de Deus, para que os homens de todos os tempos, a partir de então, fossem despertados para a necessidade de grandes transformações intimas.

Era imperioso o seu testemunho, pois a humanidade, ainda hoje e mais naquele tempo, não se preocupava com a velocidade requerida para o seu engrandecimento espiritual, julgando, erradamente, que só as conquistas da tecnologia, seriam suficientes para atenderem os desígnios das Leis de Deus.

Por isso, tantas coisas mudaram de lá para cá.

Na oportunidade de festejarmos o nascimento do nosso Salvador, tenhamos viva em nossos corações a história da vida de Jesus.

E, porque somos participes de toda evolução, tenhamos como meta especial a nossa possível contribuição, para vencermos de vez a ignorância que nos impede de estabelecermos no mundo em que vivemos a paz que todos queremos sentir neste Natal.

Feliz Natal para todos!