Evolução Espiritual

Todos os espíritos, nas suas diversas encarnações, fazem uma verdadeira peregrinação pelas casas do nosso PAI CRIADOR, em busca da evolução espiritual.

A vivência encarnada, com o espírito usando o seu livre arbítrio, dependendo da sua criatividade, da sua tenacidade e das suas tendências, ficando circunscrito ao seu querer e ao seu poder é, de fato, o melhor meio de aprendizado.

O seu querer é muito grande nas diversas direções, mas, o seu poder é limitado: pela sua capacidade mental; pelo seu poder econômico; pelas convenções sociais; pela sua capacidade física; pela sua disponibilidade de tempo; pelos seus adversários.

As limitações impõem ao espírito uma vivência cheia de atritos e extremamente angustiosa. No entanto, a capacidade do espírito encarnado é maior do que ele mesmo avalia.

O espírito traz dentro de si, por misericórdia de DEUS, tendência ao bem e, por isso, em meio aos atritos e angustias, mesmo que às vezes experimente o sofrimento, procura no seu aprendizado a ser bom.

A bem da verdade, é bom que se diga que, espíritos encarnados, cujos atos maléficos são notórios, numa escala de gravidade estes atos tendem ser menos maléficos que o ato anterior. Contudo, há os que muito ignorantes, abrandam os malefícios de seus atos apenas numa outra encarnação, sujeitos que são aos corretivos da lei de causa e efeito que impingem lhe o progresso espiritual, incondicional, pela dor.

A evolução espiritual, claramente, indica que os espíritos encarnados devem procurar dentro deles mesmos a bondade com que DEUS criou a todos.

A descoberta deste bem e a sua utilização em tudo que faz darão ao espírito, não só a compreensão da necessidade de evoluir, mas, principalmente, a fortaleza moral. Esta fortaleza moral fará dele um ser caridoso, justo, amoroso e disposto a sacrifícios e renuncias para evoluir e, também, ajudar aqueles que dele precisarem.

Em busca da alegria

Acostumados com as facilidades que a posse material proporciona, esquecemos de treinar o nosso coração para enfrentar momentos em que nos antepõem os nossos iguais.

Somos surpreendidos e sofremos as conseqüências que nos levam às reações pouco recomendáveis.

Por isso, a tenacidade no aprendizado ético é essencial para o desenvolvimento do espírito, que nos leva à interação, preparados para a reação sem extremos e responsável, não só para o meio em que vivemos mas, principalmente, para a nossa ascensão.

Nós nascidos para crescermos espiritualmente, estamos preparados para suportar uma vida de provações.

Porém, o nosso PAI quer que as alegrias também façam parte de nossa vida de aprendizados.

Na renúncia aos nossos legítimos anseios, substituindo-os pelo amor que muitos companheiros necessitam, chegamos à máxima alegria.

Quantos dementes, beirando o perigo do suicídio, necessitam de nossa atenção.

Portanto, àqueles que detêm o domínio total de suas faculdades, equilibrados na vida, recomendamos muita oração, constante vigilância e prontidão para servir.

Não nos esqueçamos que somos o produto de nossos pensamentos.

Existência

I
Apenas fantasiosamente vamos igualar:
Homem e mulher, um só sexo, as Mães.
Prenhas, para logo dar a Luz.
Igualdade na hora de amar.

II
Interessante seria o comportamento,
Nas lutas, nas vontades, em tudo.
Na hora de educar o rebento,
O melhor para ele no estudo.

III
Porém há nova ordem no mundo.
Ninguém será suficientemente culto,
Malgrado o conhecimento profundo,
Se o bom senso não for de vulto.

IV
Informe-se, portanto, naturalmente,
Que Alguém começou tudo isso,
Com perfeição testada matematicamente.
Tudo belo, tudo “jóia”, por isso.

V
Cultura e bom senso somados,
Resultarão na mais rara experiência.
Matéria e Espírito consolidados,
Jamais questionarão a Divina Existência.

Dominemos os nossos instintos

O nosso CRIADOR, para garantir a sobrevivência do homem desde os primórdios, dotou-os de instintos. As manifestações desses instintos, nos espíritos de menor tempo de criação, pelo apelo à manutenção da vida, extremamente ferozes, são chamadas de “animalescas”.

À medida que se sucedem as encarnações em que a ignorância dá lugar ao saber, pouco a pouco estes instintos vão atenuando-se, dando lugar aos instintos nascidos das experiências das sucessivas vidas, incutidos na repetição de fazer o bem ou na repetição dos ensinamentos, aos quais, incondicionalmente, o espírito se vê obrigado.

Os instintos originais vão sendo substituídos, podemos afirmar, à medida que o espírito se afasta, no tempo, do momento da sua criação.

Se a posse da comida era disputada na luta mortal de ontem, hoje ou amanhã será dividida entre todos os que têm fome.

Esta evolução é LEI DE DEUS.

Os instintos, na medida de reencarnações onde a moralidade do espírito é maior, têm o seu valor alterado. Como por exemplo, na necessidade de relacionamento social.

Assim, a bondade a caridade o amor, serão virtudes praticadas sem que o praticante se aperceba disto. São, numa certa evolução do espírito, os instintos racionais que substituíram os instintos animalizados.

Dominemos os nossos instintos, portanto, é um convite a todos os espíritos ao trabalho de aprimoramento, baseado na elevação moral que permitirá a todos, quanto mais cedo melhor, usar os novos instintos racionais, apressando o progresso espiritual.