segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Dividindo o peso


 

O progresso da humanidade, por mais que os grupos tentem se isolar para fazer valer os conhecimentos que detêm, depende de força conjunta, de maneira incondicional, para ser realidade.



Temos visto o homem, ao longo do tempo, graças ao egoísmo e ganancia, atrapalhar o caminho deste progresso.



Não percebeu, ainda, que o esforço que despende para ter uma vida equilibrada, poderia ser aprimorado se houvesse preocupação de estender a mão aos seus irmãos de viagem através da eternidade.



Os esforços que atendem apenas os anseios, do homem, da sua família ou do grupo a que pertence, podem ser mais úteis se, também, privilegiassem a sociedade como um todo.



A falta dessa providencia e previdência, transforma os que são apartados em carentes, que não conseguem participar da divisão do bolo e, premidos pelas necessidades, criam à sociedade e ao progresso da humanidade problemas de qualidade e de quantidade, impedindo que os egoístas consigam dar passos largos em direção ao progresso.



Passam a serem empecilhos que a cada espaço de tempo se agravam e através de suas reivindicações criam novos problemas que demandarão tempo e atitudes, quando não se transformam em violência.



O homem percebe o endurecimento da convivência, mas, ainda sonhador se esforça para manter a sua força exercendo o poder de maneira inadequada, olvidando a máxima que diz que: a união faz a força.



O mal, no entanto, tem prazo para existir.



Os esforços e atitudes dos mais harmonizados e o esforço de outros, que incondicionalmente, se engajam na tarefa útil, tangidos, muitas vezes  pela dor, são a vanguarda que transformarão o mundo em lugar de paz.



Assim, o Trabalho é, sempre, a ponta diamantina que burila o espírito nas suas encarnações.    

Por isso, nada que possamos fazer ou pensar prescinde da ação que dignifica     o homem e dá lhe a oportunidade de redimir-se.

Assim, meus irmãos, que cada um erga o peso que lhe cabe, para que a vida de todos não se transforme em algo impossível de se levar.

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