Não encontrei nenhuma frase que se identificasse tanto com o ensinamento no capítulo do Evangelho de Jesus relativo ao perdão.
NÃO SETE VEZES, MAS SETENTA VEZES SETE VEZES, preconizou Jesus a Pedro.
Esta recomendação deu ao homem a ideia precisa de como ele deve conduzir a sua vida.
O bom, segundo Jesus, é aquele que, sejam quais forem as condições de sua vida tenha nos seus atos a misericórdia, a caridade que traduz o progresso do seu espírito e o faz trilhar caminhos que, com certeza o levará, mais rapidamente, à angelitude.
Para alcançar este estado, o homem tem que reconhecer e respeitar os anseios dos seus irmãos que estão com ele nesta viagem terrena.
Assim, no relacionamento social, a que todos estamos sujeitos, mesmo os que nos fazem algum mal, mais que os outros que nos fazem o bem, precisam do nosso perdão sem nenhuma condição.
Não é preciso que eles nunca nos considerem um amigo, um irmão, filhos de Deus, nós é que temos que reconhecer esta realidade.
Para aceitar esta recomendação precisamos reconhecer, desde logo, o atual estágio dos espíritos encarnados neste planeta maravilhoso.
Estamos dentro de uma escala, porém pendurados ente o 0 e 100, no lugar exato que acolhe a nossa ignorância.
Somos, pois espíritos encarnados de qualidades diferentes, para aprender com o desenrolar da vida, amargando problemas de desentendimentos devido aos estágios diferentes no qual cada um de nós maneja a sua vida.
Longe de ser um empecilho, a diferença de estágios serve para que a vida nos experimente a cada momento. Experimentos estes que abrirão para os atentos a possibilidade de aumentar a qualidade de conhecimentos, rumo à sabedoria.
Esta disposição de perdoarmos aqueles que nos ferem será, bom dizer, em virtude de nossas omissões, regra incondicional ao longo de nossas vidas sucessivas, mas podem ser antecipadas pela nossa vontade, que tornarão as nossas encarnações cheias de Paz.
É uma questão de escolha.
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