sábado, 22 de março de 2014

A Mulher e a Paz

Preciso homenagear as mulheres, em comemoração ao dia internacional delas, no último dia 8.
Pensei começar pela lembrança da iniciação religiosa, revendo na minha memória a figura de Nossa Senhora, mãe de Jesus, e por adoção de todos nós.
A mulher que representa a santidade, a firmeza e a renúncia.
Quem sabe, talvez, se minhas lembranças se fixassem em minha mãe. Uma mulher tão santa quanto Nossa Senhora, que teve os seus sofrimentos e mostrou a sua firmeza e sua santidade, também.
Da minha esposa não posso esquecer, pois como que um trabalhador de turno, rendeu a minha mãe e me adotou, dispensando atenção, dedicando os melhores momentos de sua vida e alavancando o meu amor próprio quando se fazia necessário, e ainda guardando com carinho e desvelo os meus tesouros que são meus filhos.
Eu preciso falar bem da mulher.
Quem sabe daquela que lutou pelo voto, pelo emprego, pela igualdade ou então aquela que subiu ao topo do mundo.
Puxa vida. Falar da mulher é falar bem da mulher.
Que seria de nossas vidas sem elas.
Será que iríamos brotar de alguma árvore?
Por certo, não.
Por isso, do fundo do nosso coração, homenageamos essas heroínas, conhecidas ou anônimas, cuja existência é a própria vida, nossa, de nossos irmãos e da humanidade.
As mulheres representam Deus aqui na Terra, com todos os direitos de ação.
Penso que delas sairão os novos costumes do mundo, pois não é sem tempo que começaram a tomar conta de todas as coisas que temos por aqui.
É certeza que nesse esforço, a mulher, com sua santidade, haverá ainda de reservar para todos nós um lugar onde reine a paz,
Obrigado e parabéns a todas elas.




terça-feira, 4 de março de 2014

Salve o Rei Momo!

O tempo corre como nunca e as vozes do passado, cada vez mais, ficam distantes, caminhando para o silêncio inevitável.
O requebrado da vovó desafia o equilíbrio e ela segue em frente, arrastando os pés,  desafiando a imperfeição do calçamento e, assim mesmo, acompanhando o ritmo da enfurecida banda, que anima o carnaval.
A rua está repleta dos mais corajosos que esquecem os bicos de papagaio e as câimbras e, pasmem, puxam o samba no pé.
O silêncio é inevitável, mas quando quisermos os ecos se farão presentes, acompanhando o sussurrar da natureza, enchendo o ar da saudade que cada ser guarda no recôndito do coração.
E recordar é viver!
Por isso, tanto destemor. A vontade de viver é Lei Divina, e só através da vida é que todos preenchem os formulários que servirão, mais tarde, para facilitar o planejamento de uma nova vida, que se encarregará de dar prosseguimento aos aprendizados que farão a cada tempo um mundo melhor.
Nada teria valor se não fosse o progresso fato incondicional a remeter o homem para o conhecimento.
Assim, podemos entender a sede de vida dos seres deste mundo.
De certo modo, além do esforço para viver a vida, cada um é auxiliar na iluminação do caminho para os que enfrentam dificuldades para suportarem a vida que pediram a Deus e serão chamados para servirem de exemplos para os que, enfraquecidos pelos embates, se perdem em lamentações e lágrimas.
Há lugar para todos na caminhada. Para os que sorriem e para os que choram.
E a beleza da caminhada reside na possibilidade que o ser humano tem de poder sorrir, se tiver forças suficientes para encarar os aprendizados da vida e na possibilidade que os que não a suportam de ter, sempre, uma mão que os auxiliem a encontrar o caminho.

O tempo corre como nunca e as vozes que avançam para o futuro, falam da esperança e da eternidade, mostrando que nada no hoje será em vão amanhã.