terça-feira, 4 de março de 2014

Salve o Rei Momo!

O tempo corre como nunca e as vozes do passado, cada vez mais, ficam distantes, caminhando para o silêncio inevitável.
O requebrado da vovó desafia o equilíbrio e ela segue em frente, arrastando os pés,  desafiando a imperfeição do calçamento e, assim mesmo, acompanhando o ritmo da enfurecida banda, que anima o carnaval.
A rua está repleta dos mais corajosos que esquecem os bicos de papagaio e as câimbras e, pasmem, puxam o samba no pé.
O silêncio é inevitável, mas quando quisermos os ecos se farão presentes, acompanhando o sussurrar da natureza, enchendo o ar da saudade que cada ser guarda no recôndito do coração.
E recordar é viver!
Por isso, tanto destemor. A vontade de viver é Lei Divina, e só através da vida é que todos preenchem os formulários que servirão, mais tarde, para facilitar o planejamento de uma nova vida, que se encarregará de dar prosseguimento aos aprendizados que farão a cada tempo um mundo melhor.
Nada teria valor se não fosse o progresso fato incondicional a remeter o homem para o conhecimento.
Assim, podemos entender a sede de vida dos seres deste mundo.
De certo modo, além do esforço para viver a vida, cada um é auxiliar na iluminação do caminho para os que enfrentam dificuldades para suportarem a vida que pediram a Deus e serão chamados para servirem de exemplos para os que, enfraquecidos pelos embates, se perdem em lamentações e lágrimas.
Há lugar para todos na caminhada. Para os que sorriem e para os que choram.
E a beleza da caminhada reside na possibilidade que o ser humano tem de poder sorrir, se tiver forças suficientes para encarar os aprendizados da vida e na possibilidade que os que não a suportam de ter, sempre, uma mão que os auxiliem a encontrar o caminho.

O tempo corre como nunca e as vozes que avançam para o futuro, falam da esperança e da eternidade, mostrando que nada no hoje será em vão amanhã. 

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