quarta-feira, 30 de abril de 2014

Reencarnação



Um pastor, num cemitério, criteriosamente apontou três grupos de túmulos.


O primeiro grupo, segundo ele, pertencia às pessoas que viveram suas vidas e acabaram morrendo de morte natural;
O segundo grupo, segundo ele, pertencia às pessoas que viveram até a idade adulta e morreram por doenças e acidentes sem completarem o tempo até a velhice;
O terceiro grupo pertencia aos que conseguiram viverem alguns dias e até mesmo nasceram mortos.
Em seguida, com grande capacidade de articulação da palavra, comentou com extrema competência a vida e da necessidade de vivê-la arrebatadoramente, como se cada dia fosse o último para que pudessem ser agradáveis a Deus.
Aliás, às pessoas que tiverem a oportunidade de sintonizar o trabalho do pastor no face, que não percam a oportunidade de lê-lo com muita atenção, pois é muito útil para o entendimento da vida.
Sem querermos criar polemicas, mesmo porque estamos recomendando a leitura do trabalho do pastor, colocamos que, do nosso ponto de vista, que é o ponto de vista espírita, achamos que o pastor se absteve de comentar sobre os túmulos dos nascituros e das crianças.
Sim porque, esses não tiveram a oportunidade de viverem, já que morreram muito cedo.
Como fica, seria por motivo de uma maldade do nosso criador?
Claro que não!
E para explicar o que não foi explicado recorremos ao ensinamento básico do espiritismo, que é a Reencarnação.
A Reencarnação que é o fato do espírito imortal voltar a nascer no mundo físico novamente e, portanto, dar ao espírito a oportunidade de viver a vida arrebatadoramente, até que o seu aprendizado seja concluído e ele possa via diversas vidas se tornar um espírito, como todos os outros, sábios com comportamento de sabedoria, pronto para estar de volta ao seio do nosso Criador.
Seria maldade não dar oportunidade ao espírito ter a oportunidade do aprendizado do bem, para fazerem jus a uma vida divina à qual todos os espíritos se destinam, por vontade do Pai.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

A dor é divina



Um amigo afirma que a dor é divina.
Segundo ele qualquer dor que venhamos a sentir, sempre, será um grito de alerta, colocando nossos sentidos em regime de extrema atenção.
Muito interessante e verdadeira esta afirmativa.
Falávamos das doenças que se instalam no organismo do ser humano, sem aviso prévio e só são descobertas quando as providencias para curá-las já não surtirão nenhum efeito.
Nesses casos o pouco que se pode fazer fica entregue à fé, que embora um tanto subjetiva, é teste de grande profundidade para a realidade humana.
Por isso a afirmativa do meu amigo com relação à divindade da dor é verdadeira, tanto do ponto de vista físico como do ponto de vista da construção do espírito perfeito.
Quantos seres já não se salvaram de enfartes, graças às dores que sentiram e que provocaram a procura de atendimento de urgência.
Quantas doenças graves que se instalam e provocam dores antes de se tornarem irreversíveis foram curadas?
Por isso, do ponto de vista da saúde física, quantos quadros de muita gravidade não terão sido evitados, exatamente em função das dores sentidas nos momentos iniciais da instalação da doença.
Na construção do homem perfeito, isto é, do espírito de grande progresso, temos visto que muitos que se perdem nos caminhos da vida e que ao invés de trilharem caminhos que os tornem úteis ao meio onde vivem, abusam das qualidades que lhes são próprias.
Aquilo que os aperfeiçoam são usados em beneficio próprio, no ajuntamento de coisas materiais e na construção da superioridade mental, que manipula e escraviza os seus irmãos, tornando os, importantes motivos de atraso do desenvolvimento do espírito do homem.
E é a dor, finalmente, tanto moral quando física, que se instala sem compreensão, reajustando o alvo da vida desses espíritos, fazendo com que os momentos de sofrimento funcionem como rédeas a dominar um animal, consertando o rumo daquelas mentes doentes, obrigando-os  ao exercício da análise que lhes permitam avaliar e rearrumar os objetivos de suas vidas.
Nesses casos a dor passa a ser a grande professora, impondo aos seus alvos a necessidade de sentirem a vida útil como único meio para atingir a felicidade.