A vida continua
26 de maio de 2.021.
Confesso que as horas dos dias
pelos quais estamos passando, perderam a importância e continuam morando nos
poucos espaços entre as lentes e os belos mostradores dos relógios das melhores
marcas.
Pudera, a pandemia como que
fazendo dupla com as horas pelas quais estamos passando, comprime todos nós nas
paredes desbotadas das nossas casas.
Formam as duas, horas e pandemia,
uma força descomunal, que insistem em testar a nossa paciência.
As horas parecem o Engenheiro
Agrônomo medindo o tamanho do Universo com os seus próprios pés.
A Pandemia e as mal encaradas
cepas, que se multiplicam como coelhos (Desculpem os Coelhos), desafiam os
nossos irmãos cientistas, mostrando as línguas e regalando os olhos, numa
gozação que já atingiu a calma e a inércia das agulhas espetadas nas seringas,
provocando e mostrando o lerdo movimento.
Apesar disso nós, alvos inertes
para estes perigos, temos que nos mostrar sorrindo, pois caso contrário,
seriamos modelos do desespero ao qual estas duas que caminham juntas querem nos
levar.
Assim como não há bem que dure,
não há mal, sabemos, que perdure.
Então o jogo está feito.
Há de vir o bom senso do
entendimento e a multiplicação da produção, tanto da vacina como do bem e com
isso venceremos, mesmo que seja pela teimosia de alguns, mas, com certeza pelas
mãos do nosso Pai Criador.
Poderíamos reclamar de tantos
irmãos, cujos comportamentos deixaram a desejar, mas, afirmamos, eles também,
em virtude do gosto amargo de terem sido vencidos, acrescentaram às suas
histórias ensinamentos que, mais tarde serão obrigados a lançar mão.
2 comentários:
Muito bom o texto para reflexão.
Adorei o texto.
Postar um comentário