A morte não me assusta.
Ao longo da minha existência ela tem estado presente, se manifestando perto ou longe de mim, mas, sempre presente.
Entretanto morrer me mata de medo.
Dos vários relatos que temos ouvido muitos deles, são simplesmente de gelar o sangue nas veias.
As mortes acidentais são espetaculares e, segundo os mais entendidos são as que menos sofrimentos causam.
Só se for para eles, pois os coitados que perderam a vida em acidentes deixaram à mostra o estrago que o fato causou nos seus vasos carnais
As mortes naturais, muitas delas, não se tem relato, pois que os protagonistas resolveram que ela acontecesse num momento em que eles estavam sós.
Outras as que foram acompanhadas por terceiros, sempre nos contam que a foice chega sem ouvir os reclamos, nem do moribundo nem dos familiares.
Enfim, se não a dor física é a dor sentimental.
Além do mais, com esta mania de ganhar dinheiro em todas as frentes, fato absolutamente necessário para atender os reclamos materiais de sobrevivência, os homens, através das empresas encarregadas de envelopar o “de cujus”, inventam técnicas, no mínimo tétricas.
Uma delas e vestir só a parte da frente da roupa no despachado.
Fico imaginando o ridículo que deve ser o espírito, no mundo espiritual, se ver só com a parte da frente de suas vestes. É o que chamamos de “síndrome da radiografia” aqueles aventais destinados a não cobrir as partes menos simpáticas do nosso corpo.
Outro expediente que podemos chamar de indecente é o de fechar a boca do “imóvel”, com super Bond. É uma judiação.
Se puder escolher que me amarrem um lenço, de preferência de cambraia, para que os meus dentes não fiquem à mostra.
Fora essas aberrações, fico imaginando quantas outras não existirão para apressar o empacotamento dos nossos pobres restos mortais. Fico gelado só em pensar.
Mas, quer eu queira ou não, a velocidade das mudanças dos costumes, cada vez mais, vai diminuir o apego que temos para com o corpo que nos permitiu viver uma vida de aprendizados e crescimento espiritual.
De tal ordem que a cada dia que passa o descartável de nós será colocado na cabine de transformação de matérias, cada vez mais, sem o sofrimento que todos temos nestes dias de provas e expiação.
Um dia, essa transformação não será mais necessária, pois que envernizados e lustrados pela sabedoria das vidas sucessivas, seremos “apenas” a Luz Imortal que Deus projetou.
Ao longo da minha existência ela tem estado presente, se manifestando perto ou longe de mim, mas, sempre presente.
Entretanto morrer me mata de medo.
Dos vários relatos que temos ouvido muitos deles, são simplesmente de gelar o sangue nas veias.
As mortes acidentais são espetaculares e, segundo os mais entendidos são as que menos sofrimentos causam.
Só se for para eles, pois os coitados que perderam a vida em acidentes deixaram à mostra o estrago que o fato causou nos seus vasos carnais
As mortes naturais, muitas delas, não se tem relato, pois que os protagonistas resolveram que ela acontecesse num momento em que eles estavam sós.
Outras as que foram acompanhadas por terceiros, sempre nos contam que a foice chega sem ouvir os reclamos, nem do moribundo nem dos familiares.
Enfim, se não a dor física é a dor sentimental.
Além do mais, com esta mania de ganhar dinheiro em todas as frentes, fato absolutamente necessário para atender os reclamos materiais de sobrevivência, os homens, através das empresas encarregadas de envelopar o “de cujus”, inventam técnicas, no mínimo tétricas.
Uma delas e vestir só a parte da frente da roupa no despachado.
Fico imaginando o ridículo que deve ser o espírito, no mundo espiritual, se ver só com a parte da frente de suas vestes. É o que chamamos de “síndrome da radiografia” aqueles aventais destinados a não cobrir as partes menos simpáticas do nosso corpo.
Outro expediente que podemos chamar de indecente é o de fechar a boca do “imóvel”, com super Bond. É uma judiação.
Se puder escolher que me amarrem um lenço, de preferência de cambraia, para que os meus dentes não fiquem à mostra.
Fora essas aberrações, fico imaginando quantas outras não existirão para apressar o empacotamento dos nossos pobres restos mortais. Fico gelado só em pensar.
Mas, quer eu queira ou não, a velocidade das mudanças dos costumes, cada vez mais, vai diminuir o apego que temos para com o corpo que nos permitiu viver uma vida de aprendizados e crescimento espiritual.
De tal ordem que a cada dia que passa o descartável de nós será colocado na cabine de transformação de matérias, cada vez mais, sem o sofrimento que todos temos nestes dias de provas e expiação.
Um dia, essa transformação não será mais necessária, pois que envernizados e lustrados pela sabedoria das vidas sucessivas, seremos “apenas” a Luz Imortal que Deus projetou.
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