quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Você é problema amanhã

A quantidade de gelo que caiu em Guarulhos assustou.
Nesta quantidade nunca tinha visto. É claro que o motivo é esta mudança maluca do clima na terra.
Nem bem o inverno se foi e em plena primavera o calor já dá piques acentuados nos termômetros que medem a sua intensidade.
A secura do ar continua fazendo o fogaréu se multiplicar, arrasando matas e comprometendo o meio, tornando o ar irrespirável e provocando verdadeira romaria aos hospitais em busca das abençoadas nebulizações.
É um sofrimento que é imposto ao homem em virtude da passagem do tempo e por causa de seus desmandos na utilização dos bens naturais.
Dizem que o ser humano se acostuma, aos poucos, com estas mudanças. Creio ser verdade, mas, até onde a capacidade de se transformar do homem vai chegar.
Sabemos que as reservas naturais do planeta estão se esgotando a velocidade assustadora. O que será do homem quando elas de fato se findarem.
Será que o homem retornará ao estado selvagem, tendo que lutar pelo pouco que haverá para ser dividido?
Será que o homem migrará para o centro da terra, tentando descobrir meios de sobrevivência?
Será que o homem, copiando a história do Super Homem, se verá obrigado a deixar o planeta numa nave espacial, indo bater num planeta que ainda seja verde?
Será que o homem, neste instante de sua história, ainda não se fez tais perguntas?
Caso tenha feito, ainda não percebemos.
Pois quando precisa resolver um problema difícil, resolve se livrando do problema, sem se incomodar com os meios.
É assim com relação ao aborto. Querem fazê-lo legal não se importando com a vida que vai ser destruída. Afirmam que o problema do aborto é um problema de saúde pública e, por isso, tem que ser resolvido dessa maneira.
Ora, todos os problemas são, na realidade, problemas de saúde, problemas institucionais, problemas de segurança, etc. e, por isso, são de difícil solução.
Mesmo assim, pura e simplesmente colocar na lata do lixo o objeto do problema não é e nunca vai ser uma solução.
Aqueles, aos quais se entregam os problemas para serem resolvidos, as autoridades, têm que encontrar uma solução onde problema natural tenha solução, sem ferir a vida que é um dom de Deus.
Eu já estou um tanto avançado na idade e estou a salvo, mas meus filhos e meus netos, a prosseguir os caminhos que são dados às soluções, muito em breve terão que se ver com o problema de saúde pública que é o envelhecimento da população.
Aí, então, beirando os 70 comentarão uns com os outros: No ano que vem eu vou para o matadouro.


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