domingo, 26 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo!

Devemos estar sempre, com a nossa máxima atenção voltada para a nossa progressão.

Por isso este ano que está chegando ao fim, como todos os outros anteriores, com certeza, nos ensinou muitas coisas.

É de arrepiar os cabelos os fatos de desmandos administrativos e políticos que tomamos conhecimento. Ensombraram momentos importantes da vida nacional brasileira.

Os protagonistas destes fatos tão tristonhos, no entanto, descobertos, guindados à progressão incondicional, a partir de agora, experimentam o ferro em brasa marcar suas carnes, mostrando que eles devem pensar cada vez mais na adoção da moralidade em suas vidas.

É a Lei dos Homens, à qual estamos sujeitos e a Lei de Deus, à qual estamos vinculados, que pouco a pouco vão delineando o novo espírito do homem, cuja progressão, não é simples meta, mas sim destino que nos levará para a imortalidade com toda a sabedoria, trabalhando pacientemente, para que sejam cumpridos todos os desígnios do criador, que afetuosamente espera seus filhos.

Assim, neste final de ano, no homem de entendimento, a esperança há de se renovar.

Os corações amorosos criam as energias que misturadas com as cores e sons, tornam o momento positivo para um tanto mais de progressão, fazendo do homem, de espírito renovado, um especial e irresistível ser a recomeçar as batalhas da vida, no ano que se prenuncia e, cujas vitórias, serão sustentáculos que ajudarão na promoção da progressão da humanidade.

Não julgue. Há muito para aprender. Seja exemplo no bem.

Feliz Ano Novo!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Natal e saudade

A véspera de Natal envolve, sempre, uma dose de melancolia.
Nem sempre os que estão longe conseguem vir para a reunião positivada pelo Carinho e Amor que todos se propõem a trocar.
Isso, apesar das explicações, espreme os nossos corações.
A disposição positiva, no entanto, toma as rédeas dos nossos sentimentos e acabamos substituindo a presença de quem gostaríamos que estivesse presente pela saudade e a certeza de que nos encontraremos, mais adiante, num outro momento de nossas vidas.
Os que já não estão entre nós são lembrados e nós substituímos a presença deles, pela saudade e a certeza de que nos encontraremos em outro momento de nossa eternidade.
Mas nem tudo esbarra nestas ausências.
O Papai Noel, tão desacreditado neste momento da história, ainda, e será sempre, uma presença que se encarrega de encher os nossos corações com a esperança de que amanhã será um dia bem melhor que o de hoje.
Além disso, a Netinha, “quase gente”, um ano e cinco meses de vida, vai ser a portadora do sorriso, que se encarregara de iluminar a Noite Mágica deste Natal.
Por isso, nos abraços que daremos e receberemos estará contido todo o amor que poderemos reunir.
A aceitação dos rumos da vida é condição para vivermos felizes.
Se para nós o momento reserva saudade, desconforto, ou até mesmo lágrimas, para o nosso Espírito é hora de colher sabedoria.
Então estendamos as mãos para as mãos que hoje podem segura-las.
A pressa é inimiga das obras bem feitas e, no nosso caso, é necessário que façamos as coisas bem feitas, pois os que estão conosco e os que não estão, podem vir a precisar da nossa experiência, assim como, sempre, precisamos das experiências deles.




Fé na vida

Foram tantos esforços para que eu acreditasse no Papai Noel.
Esforços dos meus pais, meus tios, meus vizinhos e, principalmente, da loja de brinquedos.
Lentamente, à medida do meu crescimento esta pressão diminuía até se extinguir.
Incrivelmente, no entanto, quanto mais a pressão caia, mais eu acreditava no Papai Noel.
Zambaio o homem não via, o bom velho reunir, todos os anos, os distanciados.

Nascera Jesus, nova e brilhante Luz a mostrar os caminhos a serem trilhados pelo homem.
Acendeu nova aurora no horizonte, e o homem via no trenó cheio de esperanças:
Tempo de amar, tempo de perdoar, e tempo de entender o seu grande destino de sabedoria.
A alegoria do velho alegre, sempre foi a expressão que Deus criou para esperança.
Laços se apertam, corações vibram, a família engrandece e o homem renova a sua Fé na vida.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Liberdade de Escolha (Livre Arbitrio)

Em momento algum da história da humanidade, o homem exerceu tanto o seu direito de liberdade.

Desde a radical mudança no tratamento das crianças nas escolas, até no direito de formação de grupos formados para a reivindicação de aspirações sindicais, o homem passou por momentos de extremo avanço, no terreno do respeito que todos os seres humanos merecem dos seus companheiros de encarnação.

Entretanto, atrasados que somos, carecendo, ainda, de muita iluminação, nós os seres humanos, ainda engatinhamos no aprendizado para usar a liberdade com acerto, que corresponda enquadrá-la no campo da utilidade geral das nossas atitudes.

Mas, com certeza, ninguém aprenderá na véspera.

Para todas as coisas há de haver um momento escolhido, para que o entendimento do ser aconteça com a naturalidade que imprime nele, eternamente, o aprendizado.

São os momentos da vivência das experiências, ora enfrentando obstáculos e ora confortados pelas facilidades.

A vivência destas mesmas experiências que, no uso e abuso do Livre Arbítrio, todos nós, sem nenhuma exceção, estamos sujeitos, também, à Divina Lei de Causa e Efeito.

Vale dizer que podemos fazer tudo, mas nem tudo nos é conveniente fazer.

Assim, podemos escolher as sementes que vamos semear, desde a mais daninha das plantas até o mais rico cereal.

Mas, somos obrigados a colher que o que plantamos e neste caso das ervas daninhas, mesmo que as nossas mãos se encham de feridas.

Sentiremos a dor lancinante para arrancá-las ou viveremos momentos de grande prazer na colheita útil, exercendo nos dois casos, o nosso direito de liberdade, sujeitos, no entanto aos parâmetros do Código Judicial, dos homens e do Código Divino que regula todas as vidas e acontecimentos no Universo.

Lembramos das fatalidades e nos esquecemos que, nós mesmos, no exercício de nossa liberdade, construímos dia a dia, minuto a minuto as repercussões a que estaremos sujeitos na nossa vida futura.

Por isso, muito pouco há para se lastimar os infortúnios. Eles são frutos de nossa fraca vigilância aos reclamos à moralidade.

Tudo será medido.

As nossas falhas resultantes de alguns acertos que identifiquemos, aqui e ali, nos nossos procedimentos, serão obrigatoriamente resgatadas por nos mesmos e por mais ninguém, descontados os acertos.

A perfeição, então é a meta.

Lembremos Jesus: ”Sede vós, pois, [perfeito]s, como é [perfeito] o vosso Pai celestial.” – Mateus 5-48

A perfeição, precisamos lembrar, também, não se instalará em nós por herança ou sorteio.

Reconhecendo que ainda somos aprendizes, cabe a cada um de nós, o esforço necessário para repetirmos os aprendizados até que eles estejam em nós, sob o nosso domínio, incrustados nos nossos atos, naturalmente, sem que precisemos pesquisar no nosso código pessoal de conduta. Ele será o instinto raciocinado que adquirimos pelos nossos esforços.

Na verdade, esses esforços são as necessárias atitudes que devemos tomar para completar as nossas obras, que através do nosso trabalho, se transformarão no nosso passaporte, único documento aceito no mundo espiritual e que nos dará acesso à estreita porta da progressão espiritual.

SALVADOR GENTILE ESCREVEU: “A mais bela expressão da justiça e da misericórdia divinas é o Livre-Arbítrio que DEUS concede ao homem para escolher os próprios caminhos, discernindo entre o BEM e o MAL, o POSITIVO e o NEGATIVO, na orientação e edificação da PRÓPRIA VIDA.”
Acrescento: e do seu PROGRESSO ESPIRITUAL.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Influência dos Espíritos em Nossas Vidas

Na infância quantos de nós não vimos fantasmas?

As nossas imaginações, às vezes, pressionadas por histórias, eram povoadas pelos fantasmas. Eram tantos que as nossas analises de adultos não sabem dizer se eram ou não verdadeiros.

Nos dias de hoje, apesar da mocidade não Ter tempo para histórias, ainda assim, temos noticias de jovens e crianças que têm histórias de fantasmas para contar.

Os ensinamentos dos espíritos, colhidos por Kardec e registrados no Livro dos Espíritos, dão conta de que somos grandemente influenciados pelos espíritos. Afirmam que, ordinariamente, somos dirigidos por eles e que deles nada podemos esconder.

E, vão mais longe, quando nos informam que é mais fácil, escondermos de uma pessoa viva, qualquer coisa e, no entanto, não podemos esconder qualquer coisa dessa pessoa depois de morta.

Ensinam-nos que, estamos sempre rodeados de espíritos que nos cercam e observam. Que os espíritos levianos riem das pequenas peças que nos pregam e zombam de nossa impaciência e os espíritos sérios condoem-se dos nossos reveses e procuram ajudar-nos.

Estes ensinamentos dos espíritos levam-nos a afirmar que muitos daqueles fantasmas, que povoaram as nossas mentes na nossa infância, são na realidade espíritos que quiseram mostrar-se a nós.

Nas nossas analises adultas, após estes ensinamentos, nos mostram que se os espíritos influenciam as nossas vidas, temos que prepararmo-nos para que estas influências sejam originárias dos espíritos sérios e iluminados pelo saber, para que possamos aproveitar as suas influencias, dando a elas, o máximo de utilidade para as nossas vidas.

Devemos estar sempre prontos para fazermos boas obras, pois, este estado de ânimo nos tornará, pela igualdade de intenções, um imã a atrair os bons espíritos.

Os maus pensamentos têm que ser dominados pelo treinamento diário de vermos em todos os fatos as coisas boas que estão a nos ensinarem e creditarmos, aos males que nos provocam o pagamento de nossas faltas e a avaliação da qualidade de nossos espíritos.

Com os nossos corações voltados para o bem, neles os bons espíritos encontrarão guarida para exercerem as suas influencias, que farão de todos nós doadores de amor, distribuidores da paz, da fé e guias seguros para ensinar o Evangelho de Jesus de Nazaré, que é o único caminho que nos levará a Deus.