segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Natal e saudade

A véspera de Natal envolve, sempre, uma dose de melancolia.
Nem sempre os que estão longe conseguem vir para a reunião positivada pelo Carinho e Amor que todos se propõem a trocar.
Isso, apesar das explicações, espreme os nossos corações.
A disposição positiva, no entanto, toma as rédeas dos nossos sentimentos e acabamos substituindo a presença de quem gostaríamos que estivesse presente pela saudade e a certeza de que nos encontraremos, mais adiante, num outro momento de nossas vidas.
Os que já não estão entre nós são lembrados e nós substituímos a presença deles, pela saudade e a certeza de que nos encontraremos em outro momento de nossa eternidade.
Mas nem tudo esbarra nestas ausências.
O Papai Noel, tão desacreditado neste momento da história, ainda, e será sempre, uma presença que se encarrega de encher os nossos corações com a esperança de que amanhã será um dia bem melhor que o de hoje.
Além disso, a Netinha, “quase gente”, um ano e cinco meses de vida, vai ser a portadora do sorriso, que se encarregara de iluminar a Noite Mágica deste Natal.
Por isso, nos abraços que daremos e receberemos estará contido todo o amor que poderemos reunir.
A aceitação dos rumos da vida é condição para vivermos felizes.
Se para nós o momento reserva saudade, desconforto, ou até mesmo lágrimas, para o nosso Espírito é hora de colher sabedoria.
Então estendamos as mãos para as mãos que hoje podem segura-las.
A pressa é inimiga das obras bem feitas e, no nosso caso, é necessário que façamos as coisas bem feitas, pois os que estão conosco e os que não estão, podem vir a precisar da nossa experiência, assim como, sempre, precisamos das experiências deles.




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