sábado, 30 de abril de 2011

Vivendo e aprendendo

O que será que está acontecendo no oriente?
Tantos países enfrentam revoltas dos seus povos, que exigem a saída sem acordos dos seus governantes.
O que teria levado aquele povo a tão extremada atitude.
Em alguns desses países a riqueza das elites aparece nas televisões de todo mundo.
No entanto com a eclosão destas revoltas ficaram claras as diferenças sociais, com o povão passando necessidades.
Aliás, nas reportagens de todos os tempos e agora com a Internet, permitindo que as verdades sejam divulgadas para todos os cantos, chegamos à conclusão que àquele povo não restava outra opção senão botar a boca no trombone.
Governantes, quase que eternos, egoístas, coniventes com a corrupção desenfreada, que sangram a riquezas dos seus países, definitivamente tornaram-se alvos da ira do povo que pensam com isso colocar um paradeiro na deformidade social, que deixam alguns gozarem de direitos e muitos enfrentarem os deveres, sustentando com suor do seu trabalho os parasitas e eleitos da governança.
Era de se esperar estas revoltas, pois que não há mal que sempre dure, mesmo que para isso outro mal apareça.
Serve de alerta para todos os povos do planeta terra, pois aqueles que não cuidarem da distribuição de rendas de maneira justa, sejam lá quais forem os seus sistemas de governos, se longos ou curtos, democráticos ou não, num tempo transcorrido, terão que enfrentar revoltas iguais a estas que estão ocorrendo no oriente médio.
O grande problema é que a fúria a cada minuto que passa, tende a ser maior e extremada.
Não há nada mais maléfica que a infração para judiar dos que ficam fora da distribuição justa da riqueza.
Os senhores economistas sabem as razões, ou seja o aumento do preço ao consumidor, e indicam o controle dos gastos públicos, juros baixos e outros menos votados, como soluções.
No entanto, é bom lembrar que a infração ataca em primeiro lugar o bolso do povão e só depois que a elite já faturou com os seus efeitos é que todo mundo corre atrás para conter a escalada dos preços.
Mal comparando é como se o investidor na bolsa de valores estivesse fazendo caixa.
Seja como for, esta sanfona que estica o sorvete em direção da boca do povo e o retira antes dele ser lambido, vai um dia enjoar e provocar a indignação, para não dizer a fúria, acompanhada de atitudes que não chegarão para muita gente, muito bem.


quinta-feira, 28 de abril de 2011

Capítulo V - Bem Aventurados os Aflitos - 2

Temos chorado pelos nossos mortos.

A lacuna pela falta dos que se foram, angustia nossos corações de pais e irmãos.

Isso não podemos evitar, pois o amor dedicado durante uma vida toda, nos acostumou à presença dos que nos são caros. Mesmo sabendo que a única coisa certa para todos é a morte, como se fosse a fiel da justiça.

Sem poder mudar a natureza de cada um, em verdade afirmamos que, a morte é apenas separação ligeira e necessária para o ser eterno.

Creiam, os nossos entes queridos vão sofrer com a saudade também, porém, livres do fardo carnal, serão eles a nos confortar em benditas emanações de amor.

Sabemos impossível evitar o sofrimento da perda, saibam, no entanto, tão logo seja possível raciocinar sem desespero e que se à saudade juntarmos a compreensão da vida após a morte, ajudaremos grandemente os que se foram, no entendimento para que possam cuidar de si em novos aprendizados e novos planejamentos de engrandecimento espiritual.

Se a nossa sintonia mental, portanto, for de saudade mas também de desejo do crescimento espiritual de nossos entes queridos, ninguém pode avaliar o bem advindo desta nossa decisão em beneficio deles, com repercussão pela eternidade.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Nossa Irradiação

Todos temos uma emissão de Energias próprias, específicas, medidas dentro da escala de nossa grandeza espiritual.

Se formos refratários às Leis Morais, por mais cultura que tenhamos, com conhecimentos em todas as ciências, mesmo assim, as nossas emissões de energias serão de má qualidade e não servirão em nada para que haja em torno de nós relacionamentos de alto nível, produtivos, objetivos, mesmo com pessoas de igual cultura e de igual moral.

Pois todos competirão ao nível da mentira, da tentativa de enganar e, principalmente, defenderão, cada um, a seu turno, com egoísmo, expressão maior dos de baixa moral, os seus direitos ou não, até à lide, ao duelo, com conseqüências malignas para todos, mesmo que aconteça um vencedor, pois ele, mais tarde, será cobrado na mesma moeda e sem facilidades.

No mundo de Provas e Expiação em que vivemos, seria muita pretensão almejar a inexistência dos espíritos de baixa moral.

Mas, em verdade, depende de nós encontrarmos os espíritos de acentuada grandeza moral que se misturam por este mundo afora, equilibrando e salvaguardando a evolução da moralidade num progresso da humanidade, contínuo, silencioso e extremamente eficaz, a ponto de ter-nos transformados, de homens de caverna em homens de ciência.

Então, o grande desafio é descobrir como viver, e como identificar, neste alvoroço, uns e outros.

Muitas são as possibilidades, pois somos seres com grau avançado de raciocínio, porém, recomendamos:

O mais correto, por termos a capacidade de irradiarmos as nossas energias, segundo nossa vontade, é que façamos dentro de nós mesmos o início da modificação, amando a vida e nos transformando numa fonte de energias tão boas, tão cheias de paz, que não precisaremos sair procurando os bons. Pois, por questão de sintonia vibratória, eles nos procurarão e se porventura os menos evoluídos moralmente quiserem se imiscuir nas nossas vidas, o farão intimidados, pois estaremos protegidos pela excelência das nossas energias através das quais poderemos ajudá-los e os nossos exemplos positivos, por irradiação, serão irresistivelmente incutidos na mente deles.

As nossas energias alicerçadas no amor que nos ensinou Jesus nos assegurarão evolução espiritual acelerada e por irradiação interferirão na disposição dos que nos cercam no sentido de que eles, também, sintam a necessidade de AMAR.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O Bem está em você, sorria


O nosso sorriso pode ser considerado como uma tela, uma tela com uma pintura incrivelmente bela.

Um sorriso nosso, emoldurado pelo nosso rosto, reflete a nossa boa vontade de, repartirmos com os nossos irmãos, as belezas que temos dentro de nós.

É como se possível fosse, mostrar todos os nossos bons sentimentos, enfeitando o nosso coração, irradiando luz, contaminando todos à nossa volta e os nossos pensamentos.

Quando felizes, o nosso sorriso, portanto é meio de manipulação das energias positivas que tudo podem; podem despertar o amor; podem providenciar o socorro que alguém necessita; pode ser auxiliar indispensável para o aprendizado; pode ensinar; pode curar.

O sorriso não chega até nós gratuitamente. Mas, o seu preço é muito barato e pode ser pago em suaves prestações.

O seu preço é o bem diário que podemos fazer e se não deixarmos acumular nem sentiremos o esforço para pagá-lo.

Vamos sorrir. Mostremos os nossos corações.

Deixemos sair o bem de dentro de nós, ele é inesgotável. Vamos sorrir. Vamos, sorriam.

domingo, 3 de abril de 2011

No reino do meu Pai

Eu ainda não havia contado a vocês, mas dona Maria insistiu para que eu mostrasse uma das minhas produções, fruto dos nossos encontros religiosos. Então aí vai: “Subi a persiana e abri a janela. A manhã fria apresentava, ainda, alguma nebulosidade. O rapaz de bicicleta, todo encapotado, de nariz vermelho, tentava esconder suas mãos do vento frio e cortante que o atingia, passou pedalando velozmente. O cachorro da casa vizinha, sem entender os sons que lhe chegavam, latia a não mais poder. Em parte avisando os seus donos e em parte, eu acho, pelo prazer de latir. Não era um latido de cão bravo, nem de cão desesperado, era como se fosse, um instrumento que cumpria a sua parte na execução da música, cuja partitura, da Sinfonia dos mundos, estava lendo. Mais ao longe outros cães ladravam, mas eram outras músicas, outras partituras, outras sinfonias. O menino com o gorro de lã enfiado na cabeça lançava baforadas de fumaça. Era o calor da juventude transformado em estado gasoso pelo frio daquela manhã tão bonita. A Vam escolar chegou de mansinho, quase que reverente, permitiu à vizinhança ouvir o vozerio da farra da garotada, no seu interior. Mesmo soltando fumaça pelas narinas, o menino, com um sorriso no rosto corado, entrou para a viagem em direção ao saber. Olhando mais para perto comecei a examinar as três roseiras do meu jardim. A vermelha, com cachos de flores, tornava o quase brilho da manhã mais contundente. Tinham um misto de delicadeza e força que com o perfume que exalavam, enchiam de entusiasmo quem as contemplasse. Senti entrar pelo meus olhos a energia necessária para os embates da vida. A branca, com sua palidez, pareceu-me uma bandeira da paz. Foi incrível a energia harmoniosa que entrou pelos meus olhos. As pequeninas rosas, cor de rosa, pareceram-me puros brilhantes a refletir a luminosidade que começava querer chegar. Deixei-me tomar pela energia de amor eterno que entrou pelos meus olhos. O Cacto, verde e espinhento, parecia o guarda noturno que se preparava para acender o cachimbo depois de uma noite cheia de mistérios. Os camarões amarelos, contrastando com as folhas incrivelmente verdes, pareceram-me um exército de trabalhadores à minha disposição. Levantei os olhos para ver de onde vinha a luz que iluminava aquela manhã. Os raios do sol, como holofotes em noite de estréia em hollywood ou abertura da festa do peão, esforçavam-se para rasgar as poucas nuvens que ainda impediam que chegassem à terra, muito embora, lhe servissem de refletores para dar à manhã aquela bela luminosidade. A borboleta desviou-me a atenção e, no seu vôo insinuante, com uma outra, perderam-se na distancia como estivessem brincando de pega, vestidas com roupas dos melhores coloridos. Estava assim distraído quando o Bem te vi, em vôo ligeiro e espetacular, alcançou o inseto e chamou a minha atenção. Foi uma farra a cantoria vitoriosa do passarinho. O cheiro do café chegou e foi mais forte, com passos firmes fui para a cozinha. “Estava começando mais um dia da minha vida no planeta Terra, o belo Planeta Azul.”