quinta-feira, 28 de abril de 2011

Capítulo V - Bem Aventurados os Aflitos - 2

Temos chorado pelos nossos mortos.

A lacuna pela falta dos que se foram, angustia nossos corações de pais e irmãos.

Isso não podemos evitar, pois o amor dedicado durante uma vida toda, nos acostumou à presença dos que nos são caros. Mesmo sabendo que a única coisa certa para todos é a morte, como se fosse a fiel da justiça.

Sem poder mudar a natureza de cada um, em verdade afirmamos que, a morte é apenas separação ligeira e necessária para o ser eterno.

Creiam, os nossos entes queridos vão sofrer com a saudade também, porém, livres do fardo carnal, serão eles a nos confortar em benditas emanações de amor.

Sabemos impossível evitar o sofrimento da perda, saibam, no entanto, tão logo seja possível raciocinar sem desespero e que se à saudade juntarmos a compreensão da vida após a morte, ajudaremos grandemente os que se foram, no entendimento para que possam cuidar de si em novos aprendizados e novos planejamentos de engrandecimento espiritual.

Se a nossa sintonia mental, portanto, for de saudade mas também de desejo do crescimento espiritual de nossos entes queridos, ninguém pode avaliar o bem advindo desta nossa decisão em beneficio deles, com repercussão pela eternidade.

Nenhum comentário: