Este aprimoramento
é condição natural dos espíritos criados por Deus com destinação à sabedoria e
à vida eterna.
Observando estas
premissas, encantam aos bons observadores as incontáveis desigualdades que
apresentam os espíritos encarnados numa só época, vivendo experiências
diversas.
Estas vivências
fantásticas, no entanto, têm um padrão ditado pelas necessidades de aprendizado
e de missão que orquestram a vida de Expiação e Provas neste planeta Terra.
Como exemplos
podemos relacionar:
Ghandi, Chico
Xavier, Irmã Tereza de Calcutá, como espíritos missionários, que com seus
exemplos mostram os caminhos para o progresso do espírito do homem que se
encontra, muitas vezes, em luta para se modificar intimamente e alcançar algum
progresso.
Ambos os
espíritos, missionários e aqueles que buscam progresso, acabam compondo o
esforço das criaturas de Deus no aprimoramento do Planeta, preparando-o como uma
morada de muita qualidade na casa do nosso Pai Criador.
Entretanto
nenhum espírito, tanto missionário como aprendiz, demonstrou com tanta clareza
na sua vida encarnada, ao cumprir o que determinava os desígnios de Deus, a
determinação, como Maria de Nazaré.
Nasceu mulher de
luz incomparável, vivendo uma vida de simplicidade e de trabalho, como convinha
àquela mulher preparada para receber em maternidade santa o Salvador do homem.
O anjo lhe
trouxera a noticia da sua incumbência, iria gerar Jesus que iria salvar o seu
povo dos seus pecados.
José que a
esposara, graças à visita de um anjo concordara com os desígnios de Deus.
O nascimento de
Jesus em condições humildes e adversas acabou sendo conhecido.
Maria e José enfrentaram
as ameaças de Herodes, que temia a perda do Trono e mandou que seus soldados
matassem todos os primogênitos, com a idade de Jesus.
Passado o perigo
retorna a família para Israel, iniciando se assim a vida normal de Jesus, com
muita vivacidade e demonstração de rara inteligência e percepção da vida,
coroada pelas estadas com João Batista, que mais tarde seria chamado de “O
Precursor”.
Batizado por
João, O Criador apresentou-o como: ESTE É MEU FILHO AMADO, EM QUEM ME COMPRAZO.
Jesus é
apresentado pelos seus Pais ao Sinédrio, onde de maneira inesperada, sustentou
com os doutores do templo, os ensinamentos numa visão audaciosa.
Maria
preocupou-se, pois ele poderia ser amaldiçoado.
Ali, de fato a
grande missão de Jesus começava.
Viveu para a
família e aos 30 anos, começou a sua pregação, com os temores de Maria.
Mas era da
missão e nada o tirou do objetivo. Juntou homens simples, mas de grande valor
moral, para acompanha-lo pregando a BOA NOVA.
Maria a tudo
assistia e se angustiava, pois as ideias inovadoras de Jesus fazia crescer a
ira do Sinédrio e o seu temor pela vida do filho passou a ser uma constante.
O seu temor,
infelizmente, concretizou-se e Jesus traído, acabou sendo preso.
Pregava a
existência do Reino de Deus e foi confundido como pretendente ao trono de
Israel.
Maria era só
sofrimento e teve que enfrentar o julgamento promovido pela injustiça e a
crucificação do seu filho querido.
Morto Jesus,
como é da Lei a vida continuou e Maria dedicou-se a pregar a Boa Nova de Jesus
e a sua casa passou a ser um ninho de paz para os que sofriam, recebendo dela e
de seus seguidores, entre eles, João Evangelista, muito carinho para vencerem
os momentos difíceis de suas vidas.
O próprio Jesus
levou seu espírito nos braços quando Maria deixou esta vida.
Maria viveu como
todos os espíritos que encarnam neste planeta:
Sua vida teve momentos
de felicidades, de alegrias e momentos de angústias e de dor.
O seu
testemunho, exemplificando aos homens, que a vida, tenha que duração tenha,
será sempre de muito trabalho, de muita luta mesmo, pois é através dela que os
homens aprendem que é preciso ganhar a luz da sabedoria em cumprimento aos
desígnios de Deus, que nos criou a todos destinados à angelitude.
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