sábado, 11 de maio de 2013

Minha Mãezinha Querida


É sabido que os espíritos que encarnam no planeta Terra, e que têm merecimento, planejam as suas experiências, que atendem os reclamos do progresso visando o seu aprimoramento.

Este aprimoramento é condição natural dos espíritos criados por Deus com destinação à sabedoria e à vida eterna.

Observando estas premissas, encantam aos bons observadores as incontáveis desigualdades que apresentam os espíritos encarnados numa só época, vivendo experiências diversas.

Estas vivências fantásticas, no entanto, têm um padrão ditado pelas necessidades de aprendizado e de missão que orquestram a vida de Expiação e Provas neste planeta Terra.

Como exemplos podemos relacionar:

Ghandi, Chico Xavier, Irmã Tereza de Calcutá, como espíritos missionários, que com seus exemplos mostram os caminhos para o progresso do espírito do homem que se encontra, muitas vezes, em luta para se modificar intimamente e alcançar algum progresso.

Ambos os espíritos, missionários e aqueles que buscam progresso, acabam compondo o esforço das criaturas de Deus no aprimoramento do Planeta, preparando-o como uma morada de muita qualidade na casa do nosso Pai Criador.

Entretanto nenhum espírito, tanto missionário como aprendiz, demonstrou com tanta clareza na sua vida encarnada, ao cumprir o que determinava os desígnios de Deus, a determinação, como Maria de Nazaré.

Nasceu mulher de luz incomparável, vivendo uma vida de simplicidade e de trabalho, como convinha àquela mulher preparada para receber em maternidade santa o Salvador do homem.

O anjo lhe trouxera a noticia da sua incumbência, iria gerar Jesus que iria salvar o seu povo dos seus pecados.

José que a esposara, graças à visita de um anjo concordara com os desígnios de Deus.

O nascimento de Jesus em condições humildes e adversas acabou sendo conhecido.

Maria e José enfrentaram as ameaças de Herodes, que temia a perda do Trono e mandou que seus soldados matassem todos os primogênitos, com a idade de Jesus.

Passado o perigo retorna a família para Israel, iniciando se assim a vida normal de Jesus, com muita vivacidade e demonstração de rara inteligência e percepção da vida, coroada pelas estadas com João Batista, que mais tarde seria chamado de “O Precursor”.

Batizado por João, O Criador apresentou-o como: ESTE É MEU FILHO AMADO, EM QUEM ME COMPRAZO.

Jesus é apresentado pelos seus Pais ao Sinédrio, onde de maneira inesperada, sustentou com os doutores do templo, os ensinamentos numa visão audaciosa.

Maria preocupou-se, pois ele poderia ser amaldiçoado.

Ali, de fato a grande missão de Jesus começava.

Viveu para a família e aos 30 anos, começou a sua pregação, com os temores de Maria.

Mas era da missão e nada o tirou do objetivo. Juntou homens simples, mas de grande valor moral, para acompanha-lo pregando a BOA NOVA.

Maria a tudo assistia e se angustiava, pois as ideias inovadoras de Jesus fazia crescer a ira do Sinédrio e o seu temor pela vida do filho passou a ser uma constante.

O seu temor, infelizmente, concretizou-se e Jesus traído, acabou sendo preso.

Pregava a existência do Reino de Deus e foi confundido como pretendente ao trono de Israel.

Maria era só sofrimento e teve que enfrentar o julgamento promovido pela injustiça e a crucificação do seu filho querido.

Morto Jesus, como é da Lei a vida continuou e Maria dedicou-se a pregar a Boa Nova de Jesus e a sua casa passou a ser um ninho de paz para os que sofriam, recebendo dela e de seus seguidores, entre eles, João Evangelista, muito carinho para vencerem os momentos difíceis de suas vidas.

O próprio Jesus levou seu espírito nos braços quando Maria deixou esta vida.

Maria viveu como todos os espíritos que encarnam neste planeta:

Sua vida teve momentos de felicidades, de alegrias e momentos de angústias e de dor.

O seu testemunho, exemplificando aos homens, que a vida, tenha que duração tenha, será sempre de muito trabalho, de muita luta mesmo, pois é através dela que os homens aprendem que é preciso ganhar a luz da sabedoria em cumprimento aos desígnios de Deus, que nos criou a todos destinados à angelitude.

 

 

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