Encontrei-me com um amigo de muitos e muitos anos, com o qual não conversava longamente desde o tempo em que, ainda jogávamos futebol.
Passamos uma revisão no tempo e falamos de nossas famílias.
O engraçado é que após a conversa chegamos à seguinte conclusão:
Todos os pais de famílias, pelo menos os que são nossos contemporâneos, enfrentam com os filhos problemas de intensidade igual e de natureza diferentes. Todos eles, no entanto, machucam o coração.
Uns relegam os pais, por causa da idade, ao plano de espera da morte. Acham que todas as experiências dos pais foram vividas e, por isso, os transformam, digo melhor, tratam-nos como verdadeiras múmias vivas.
Outros, premidos pela necessidade, às vezes se mandam por este mundo de Deus e relegam os pais ao esquecimento. Outros se acham sufocados pela presença dos pais, sem pensar no sofrimento que impõe a distância, mudam de casa e, muitas vezes até de cidade. Outros, ainda, casam-se e começam a tratar os pais como se fossem desconhecidos.
Dona Maria, minha vizinha, que me ajuda a entender e a compreender o mundo em que vivemos, sabiamente, a respeito disse:
— São necessidades de viver experiências que lhes preparam o amadurecimento.
Consultando o meu estoque de paciência com filhos, fui obrigado a concordar com a sábia mulher.
O fato é que fico sem ação, sem atinar com que fazer para remediar a situação. Como sair do estado de amor total, para a ausência e o descaso do ente querido.
Aquele sentimento de posse, que todos nós possuímos, fala alto e a luta intestina mexe com os nossos íntimos produtos químicos, provocando “stress” e outras mazelas.
Na nossa conversa, eu e meu amigo, esgotada a nossa capacidade de reclamação aturdida, chegamos à conclusão que não poderemos transferir aos nossos filhos as nossas experiências.
Resolvemos, e isso foi o momento de grande incentivo entre nós, apesar de todos os dissabores, esquecimentos, ou todas as más criações dos nossos filhos, jamais cortar a nossa comunicação com eles. Insistir nas visitas e diminuir o nosso nível de aconselhamento.
Pois, com certeza, sabemos que o mundo e o tempo, com suas exigências e tentações, serão os mestres.
Ficamos combinados de ficarmos rezando para que o aprendizado ocorra sem muitas cabeçadas.
Passamos uma revisão no tempo e falamos de nossas famílias.
O engraçado é que após a conversa chegamos à seguinte conclusão:
Todos os pais de famílias, pelo menos os que são nossos contemporâneos, enfrentam com os filhos problemas de intensidade igual e de natureza diferentes. Todos eles, no entanto, machucam o coração.
Uns relegam os pais, por causa da idade, ao plano de espera da morte. Acham que todas as experiências dos pais foram vividas e, por isso, os transformam, digo melhor, tratam-nos como verdadeiras múmias vivas.
Outros, premidos pela necessidade, às vezes se mandam por este mundo de Deus e relegam os pais ao esquecimento. Outros se acham sufocados pela presença dos pais, sem pensar no sofrimento que impõe a distância, mudam de casa e, muitas vezes até de cidade. Outros, ainda, casam-se e começam a tratar os pais como se fossem desconhecidos.
Dona Maria, minha vizinha, que me ajuda a entender e a compreender o mundo em que vivemos, sabiamente, a respeito disse:
— São necessidades de viver experiências que lhes preparam o amadurecimento.
Consultando o meu estoque de paciência com filhos, fui obrigado a concordar com a sábia mulher.
O fato é que fico sem ação, sem atinar com que fazer para remediar a situação. Como sair do estado de amor total, para a ausência e o descaso do ente querido.
Aquele sentimento de posse, que todos nós possuímos, fala alto e a luta intestina mexe com os nossos íntimos produtos químicos, provocando “stress” e outras mazelas.
Na nossa conversa, eu e meu amigo, esgotada a nossa capacidade de reclamação aturdida, chegamos à conclusão que não poderemos transferir aos nossos filhos as nossas experiências.
Resolvemos, e isso foi o momento de grande incentivo entre nós, apesar de todos os dissabores, esquecimentos, ou todas as más criações dos nossos filhos, jamais cortar a nossa comunicação com eles. Insistir nas visitas e diminuir o nosso nível de aconselhamento.
Pois, com certeza, sabemos que o mundo e o tempo, com suas exigências e tentações, serão os mestres.
Ficamos combinados de ficarmos rezando para que o aprendizado ocorra sem muitas cabeçadas.
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