— Toc, toc, toc!
Minha mulher espreguiçou-se e resmungou:
— Quem será a esta hora da manhã batendo à nossa porta?
Claro que o escalado para levantar-se e atender o madrugador era eu, né:
Com a cabeça ainda girando de sono, pois na noite anterior eu custara para conciliar o sono, sentei-me na cama e esperei que o meu espírito estivesse totalmente incorporado para levantar-me e ir atender a porta.
Abri a porta e a luz da manhã feriu meus olhos como se fossem milhões de agulhas. Apertei os olhos e reconheci Dona Maria.
— Bom dia seu Vernil, espero tê-lo acordado para o senhor poder aproveitar a beleza desta manhã de sábado. Veja que sol, que céu azul, quanta vida.
Sem Ter entendido muito que Dona Maria queria dizer, ainda assim, concordei com ela, para ganhar tempo.
— Não via hora de amanhecer para vir cumprimentá-lo pelo casamento do seu filho, ontem. Nunca tinha visto tanta gente bonita junta. O noivo e a noiva estavam lindos e firmes, como poucas vezes vi em outros casamentos. O padre falou bonito e a sua mensagem evangélica atingiu em cheio todos os presentes. Foi um momento de muita emoção.
— Obrigado, muito obrigado, Dona Maria. Eu, também, gostei muito da cerimonia do casamento.
— Na verdade, Dona Maria, olhando para frente, eu na realidade acabei de ganhar mais uma filha. Aliás, pelo tempo decorrido de namoro ela já estava filha havia muito tempo. Comparo a entrada dela, oficialmente, de papel passado, na nossa vida, à luz que emana de um girassol, que passa, agora, a fazer brilhar mais a nossa luz.
— Acredito nisso, seu Vernil. Estou desejando ao Marcelo e à Raquel, toda a felicidade do mundo.
— Sabe, Dona Maria, aconteceu uma coisa legal. Um dos amigos do meu filho presenteou o casal com um quadro maravilhoso. Uma gravura com girassóis, dourados, iluminados, como se fosse a própria fonte de todas as energias.
— Os girassóis são lindos e trazem sorte, seu Vernil.
— Isso mesmo, Dona Maria. Só que o quadro me tocou profundamente e eu já o escondi atrás do guarda vestido aqui de casa. Estou firmemente determinado em ficar com o quadro para mim. Vou esperar o casal arrumar a casa e, como a casa é pequena, talvez não haja espaço para o quadro com girassóis, aí, então, vou oferecer-me para guardá-lo aqui em casa, claro que pendurado na parede.
— Seu Vernil, isso é coisa maquiavélica. Deus me livre dos seus desejos. Cruzes!
Minha mulher espreguiçou-se e resmungou:
— Quem será a esta hora da manhã batendo à nossa porta?
Claro que o escalado para levantar-se e atender o madrugador era eu, né:
Com a cabeça ainda girando de sono, pois na noite anterior eu custara para conciliar o sono, sentei-me na cama e esperei que o meu espírito estivesse totalmente incorporado para levantar-me e ir atender a porta.
Abri a porta e a luz da manhã feriu meus olhos como se fossem milhões de agulhas. Apertei os olhos e reconheci Dona Maria.
— Bom dia seu Vernil, espero tê-lo acordado para o senhor poder aproveitar a beleza desta manhã de sábado. Veja que sol, que céu azul, quanta vida.
Sem Ter entendido muito que Dona Maria queria dizer, ainda assim, concordei com ela, para ganhar tempo.
— Não via hora de amanhecer para vir cumprimentá-lo pelo casamento do seu filho, ontem. Nunca tinha visto tanta gente bonita junta. O noivo e a noiva estavam lindos e firmes, como poucas vezes vi em outros casamentos. O padre falou bonito e a sua mensagem evangélica atingiu em cheio todos os presentes. Foi um momento de muita emoção.
— Obrigado, muito obrigado, Dona Maria. Eu, também, gostei muito da cerimonia do casamento.
— Na verdade, Dona Maria, olhando para frente, eu na realidade acabei de ganhar mais uma filha. Aliás, pelo tempo decorrido de namoro ela já estava filha havia muito tempo. Comparo a entrada dela, oficialmente, de papel passado, na nossa vida, à luz que emana de um girassol, que passa, agora, a fazer brilhar mais a nossa luz.
— Acredito nisso, seu Vernil. Estou desejando ao Marcelo e à Raquel, toda a felicidade do mundo.
— Sabe, Dona Maria, aconteceu uma coisa legal. Um dos amigos do meu filho presenteou o casal com um quadro maravilhoso. Uma gravura com girassóis, dourados, iluminados, como se fosse a própria fonte de todas as energias.
— Os girassóis são lindos e trazem sorte, seu Vernil.
— Isso mesmo, Dona Maria. Só que o quadro me tocou profundamente e eu já o escondi atrás do guarda vestido aqui de casa. Estou firmemente determinado em ficar com o quadro para mim. Vou esperar o casal arrumar a casa e, como a casa é pequena, talvez não haja espaço para o quadro com girassóis, aí, então, vou oferecer-me para guardá-lo aqui em casa, claro que pendurado na parede.
— Seu Vernil, isso é coisa maquiavélica. Deus me livre dos seus desejos. Cruzes!
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