Confesso que a neblina impôs medo ao recém saído de uma abençoada gripe.
O frio, parece, queria alcançar os meus ossos.
Maldade, pois os meus já estão maltratados e submetê-los ao frio me parece exagero.
No entanto, valeu a pena.
O 6º. Salão de Fotografias Pérsio Galembeck, segundo meus conhecimentos, foi inaugurado com absoluto sucesso e saímos de lá muitos satisfeitos.
Sem comentar os trabalhos vencedores a minha admiração voltou-se para a foto cujo título, se não me falha a memória era: Solidão na multidão.
A foto obtida do alto retrata um cruzamento de avenidas em cidade de grande porte, mostrando aglomerado intenso de pessoas que parecem perdidas e ao mesmo tempo parecem saber para onde ir.
É como se o maestro tivesse arrumado a orquestra sem premiar os conjuntos de instrumentos e mesmo assim, no concerto, a harmonia sai perfeita.
Claro que esse raciocínio remeteu-me para a consideração do que é realmente o mundo e a humanidade.
Aquele pedaço mínimo de cidade retratado com uma mínima parte de seus habitantes pareceu-me um mostruário de como se ajeita a humanidade, nos seus mais variados interesses e grupos, para que a vida transcorra objetivando a somar os esforços de cada um para apresentar o grande espetáculo de concerto inimitável.
Mas há tantas coisas ruins, afirmariam alguns.
A eles dizemos que: não seria este som, ou zumbido, o meio de um trabalho de afinar instrumentos para que a melodia do concerto, logo mais à frente, seja apresentada com roupagem divinal?
O frio, parece, queria alcançar os meus ossos.
Maldade, pois os meus já estão maltratados e submetê-los ao frio me parece exagero.
No entanto, valeu a pena.
O 6º. Salão de Fotografias Pérsio Galembeck, segundo meus conhecimentos, foi inaugurado com absoluto sucesso e saímos de lá muitos satisfeitos.
Sem comentar os trabalhos vencedores a minha admiração voltou-se para a foto cujo título, se não me falha a memória era: Solidão na multidão.
A foto obtida do alto retrata um cruzamento de avenidas em cidade de grande porte, mostrando aglomerado intenso de pessoas que parecem perdidas e ao mesmo tempo parecem saber para onde ir.
É como se o maestro tivesse arrumado a orquestra sem premiar os conjuntos de instrumentos e mesmo assim, no concerto, a harmonia sai perfeita.
Claro que esse raciocínio remeteu-me para a consideração do que é realmente o mundo e a humanidade.
Aquele pedaço mínimo de cidade retratado com uma mínima parte de seus habitantes pareceu-me um mostruário de como se ajeita a humanidade, nos seus mais variados interesses e grupos, para que a vida transcorra objetivando a somar os esforços de cada um para apresentar o grande espetáculo de concerto inimitável.
Mas há tantas coisas ruins, afirmariam alguns.
A eles dizemos que: não seria este som, ou zumbido, o meio de um trabalho de afinar instrumentos para que a melodia do concerto, logo mais à frente, seja apresentada com roupagem divinal?
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