sexta-feira, 7 de maio de 2010

Direitos e Deveres

Para onde vamos.
As conquistas no campo da liberdade do homem, são marcadas por avanços imensuráveis.
É verdade que a Lei baseada nas necessidades de se resolver conflitos, no campo pessoal, cada vez mais, libera instintos, que a muito custo estavam contidos.
Seria esta realidade a seta a nos apontar uma reedição da libertinagem que acabou por ser apontada como causa mais importante da queda do Império Romano.
De outra perspectiva, estamos vendo o nascimento de seres cada vez mais inteligentes, que passam a lidar com as conquistas da ciência como se a elas estivessem afeitos desde a muito tempo.
Esta realidade melhora o entendimento do homem no mundo.
Entretanto, já vimos este mesmo filme, à época do Império Romano, quando as celebridades sábias, que contribuíram e muito para o progresso da humanidade, despontavam aqui e ali.
A permissividade, isto é, o desrespeito à vida, engolfou estas excelências e o Império ruiu.
Ao longo da história temos visto que o ocaso de povos e nações tem se misturado com o desmando do ser humano.
É frio na espinha saber que cada vez mais cedo o homem visita sexualmente a mulher. Fato que encomprida a fileira das mães solteiras e dos abortos e, num segundo momento, povoa as cidades de filhos desamparados, criados à custa de muito esforço, no que tange o alimento para o corpo, mas completamente entregues aos próprios destinos, na construção da personalidade, de cuja qualidade, depende a paz na convivência social.
É verdade que se passarmos a peneira vamos conseguir identificar homens e mulheres, cuja vida de desprendimento e trabalho nos enche de esperanças.
São, infelizmente, poucos heróis que precisam mais que nunca da compreensão e de quem os secundem, na tarefa de elevar a média de moralidade no mundo.
Da maneira como caminha a nossa história, não conseguimos ver um final feliz.
Será que vamos repetir, mais uma vez, os enganos de nossos antepassados.
Será que vamos ver retornar a Lei do mais forte.
Na verdade o que é preciso é aumentarmos a relação de nossas obrigações, para que, no mínimo, ela se contraponha à sanha dos nossos direitos.

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