sexta-feira, 27 de junho de 2008

Kamikases modernos


Até quando os acidentes com motocicletas vão acontecer sem que despertem nas autoridades de trânsito a preocupação que devem ter?
Todos estão cansados de saber que o pára-choque da motocicleta é a cara do motociclista, por isso, todo o cuidado é pouco.
A comercialização de motos no Brasil e em Araras, em particular, está muito incrementada.
A cada dia mais e mais motos são colocadas em condições de tráfego, aumentando grandemente a possibilidade de acidentes.
Some se a isto a incrível irresponsabilidade dos motociclistas que teimam em costurar no transito para ganharem tempo, de entenderem que as motos não são um veículo e sim uma broca que se destina a furar as complicações do trafego na cidade, de acharem que os motoristas de automóveis os desrespeitam, quando na realidade são eles que desrespeitam o tráfego.
Acham até que os motoristas de automóveis fazem de propósito as manobras que terminam num choque que sempre faz aumentar o número de mortos entre os motociclistas.
Além disso, a velocidade com que andam, não respeitando quebra molas e tudo o mais que encontram pela frente, coloca-os na qualidade de verdadeiros “kamikases”.
Ora, o problema é de disciplina.
Enquanto as autoridades não fizerem uma campanha ampla e rigorosa para colocar na cabeça dos motociclistas que as suas motos são um veículo, e com tal devem guardar o espaço de um veículo no tráfego, as vidas destes jovens destemidos continuarão sendo ceifadas gratuitamente.
Com a palavra as autoridades de trânsito que devem sair da irresponsável falta de atitudes para encarar o problema e, mesmo contra os interesses financeiros e econômicos que virão à tona, tomem as medidas necessárias para salvar a vida de tantos jovens.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Capítulo XXIV - Não Coloqueis a Candeia sob o Alqueire - 1


A Candeia sobre o Candeeiro.


O ser quando nasce começa o seu aprendizado.

Os pais encarregados de lhe ensinar as primeiras sabedorias, por experiência e, também, por orientação dos psicólogos e outras sumidades no desenvolvimento do entendimento humano, dosam as informações que passam para o seu filho.

A lógica deste procedimento está calcada na experiência de que o aprendizado do ser é gradualmente assimilado e no caso de excesso de informações, ocorre o desvirtuamento dos ensinamentos e, ao invés de acrescentar sabedoria acaba por instalar dúvidas que chegam às raias do temor.

Da mesma forma a dona de casa consciente estabelece para os cômodos de sua casa a lâmpada adequada para cada um, visando o bem estar das pessoas que deles se utilizarem.

Assim é que a lâmpada da sala deverá ser mais forte que a do quarto, como também, a da cozinha deve ser a mais forte de todas.

Na verdade trata-se de adequar a luminosidade para a utilização que dela se quer fazer.

Mesmo num mesmo cômodo, na sala, por exemplo, pode-se estabelecer várias intensidades de luminosidade. Quando da festa a iluminação deve ser a mais forte e quando se assiste ao filme na TV, a luminosidade não precisa ser tão forte.

Bem assim foi o cuidado que Jesus teve nos seus ensinamentos. Àqueles que tinham entendimento o ensinamento era mais direto, mais objetivo, pois não se corria o perigo de instalar dúvidas. Àqueles que ainda não possuíam entendimento profundo, Jesus ensinava-os por parábolas, muitas vezes simplificando a possibilidade de entendimento e em outras vezes convidando ao raciocínio para o entendimento e, em muitos casos, plantando uma semente para que no futuro, na interpretação de seus ensinamentos o homem pudesse tirar dele toda a sabedoria neles encerrada.

Na verdade qualquer que fosse o nível de entendimento possível, Jesus sempre acendeu a candeia e colocou a sobre o candeeiro, regulando a sua luminosidade adequadamente para cada entendimento possível.

A ciência gradativamente vem ganhando mais conhecimentos, luminosidade que aumenta ao mesmo tempo em que o tempo passa, iluminando o entendimento de todos os homens.

Perante a vida, os desencarnados aos poucos trazem mais e mais informações, carregando de sabedorias os encarnados. Fazem isso, também, com o cuidado de só declinarem as verdades para os encarnados que tenham condições de entendê-las.

Nós os encarnados não podemos agir de maneira diferente.

Temos o dever de ensinar o que conseguimos aprender, pois só assim o progresso do nosso espírito se dará.

Entretanto dosar a quantidade de ensinamentos que devemos ministrar é o grande desafio. Pois se simplesmente jogarmos o que sabemos para os nossos irmãos estaremos descumprindo a Lei de Deus que manda que Amemos os nossos irmãos como amamos a nós mesmos, e estaremos sujeitos à Lei de Causa e efeito que tudo corrige, penalizando os maus e premiando os bons.

Por isso, os que dentre nós determos sabedorias, por conseqüência seremos os encarregados de dosar a luminosidade, em beneficio do próprio progresso, provocando irresistivelmente no meio em que vivemos, também, o progresso de todos.



quinta-feira, 19 de junho de 2008

Coisas sem fim




O homem só, ensimesmado, olhando o chão, caminhava com passos lentos e pesados.

Acostumado a resolver problemas, mas, desta vez, o problema não se resolveu.

Deu de ombros e pensou quase alto, se não há solução, solucionado está.

Se fossemos mais atenciosos teríamos visto que aquilo que o homem ensimesmado enfrentava era, cotidianamente, enfrentado por todos nós.

Temos passado pela vida, acertando remendos aqui e ali e, no cerne dos acontecimentos, de repente surgem os problemas com os quais não conseguimos lidar.

São amores não correspondidos; são doenças insidiosas; são viagens inesperadas; são nervosos que se descontrolam; são insuspeitos que apaziguam; são sábios que se desesperam; são iletrados que ensinam; são bravios que erguem a mão em paz.

Tudo isso e não podemos sequer pensar em parar. É preciso ir em frente, como se fossemos o coelho do país das maravilhas, que ininterruptamente consulta o relógio e como uma máquina a vapor faz rodar o tempo em cima dos trilhos.

Qual a razão da vida, afinal?

Afiançamos que, apesar de não vermos ou percebermos, na medida em que o tempo avança, engolindo os quilômetros que tem que percorrer, em todas as direções, em todos nós vai se agregando minúsculas produções da divindade, que se encarrega de dar a cada um, na quantidade exata, estas invisíveis qualidades que acabamos por conquistar, sem que nos apercebamos, no desenvolvimento das nossas vidas, solucionando aqui, não solucionando ali, mas, sempre, juntando um pouco mais de conhecimento, robustecendo a qualidade dos nossos espíritos.

Para que isso tudo?

Não nos atrevemos a pensar.

Mas, dentro de nós, como dentro de cada um de nós todos, o sentimento de Deus é certeza.

E Deus, meus queridos, não haveria de criar-nos tão perfectíveis, caso não tivesse, para todos nós um objetivo grandioso. Tão grandioso quanto todo o Universo.

Parece-me ouvi-lo dizer: Para um Universo sem fim, um ser de possibilidades sem fim, também.

Assim, ensimesmado, o homem continua valorizando a vida. Cada minuto é um desafio a vencer.

Pequenos no entendimento devemos nos despreocupar de procurar enxergar o objetivo da vida, procuremos é tentar vivê-la tentando multiplicar as nossas mãos para podermos ajudar cada vez mais, certo de que o possível, sempre vai acontecer e as coisas que temos que creditar aos acontecimentos impossíveis, podem se tornar uma realidade se o nosso estender de mãos estiver cheio de esperança na providência de Deus.

domingo, 15 de junho de 2008

Capítulo XXIII - Moral Estranha - 1


Cap.XXIII do Evang.Seg.Espiritismo
(Lucas, cap.XIV, v. 25,26,27,33) (Mateus, cap. X, v. 37)
Naquele tempo, há dois mil anos, o povo precisava de alguém para provar-lhe que o amor era o mais importante sentimento a ser praticado e através da prática de amar o homem teria o direito de ganhar o reino do Céu.
JESUS DE NAZARÉ, Espírito de muita iluminação, foi o enviado por DEUS para ensinar ao homem, com exemplos e atitudes de paz, como proceder para fazer progredir o seu espírito.
JESUS DE NAZARÉ poderia Ter feito isto sozinho, pois o seu poder de espírito iluminado era muito grande. Mas, não. Reuniu homens do povo e criou uma família voltada para a propagação dos seus ensinamentos. Mostrou que o homem, por mais sabedoria e poder que detenha, jamais logrará sucesso nas suas aspirações se não envolver outros irmãos para ajudá-lo, dando, com isto, às suas pretensões, a legitimidade e a utilidade direcionadas a todos os homens.
Nenhum espírito crescerá sob as Leis de DEUS se não ajudar, no contexto de vida, outros espíritos a crescerem também.
JESUS DE NAZARÉ deixou o seu LAR e SUA FAMÍLIA, que tanto amava, pois o trabalho a ser feito, assim o exigia. Peregrinou ensinando e acabou por criar aquela família que, ao longo do tempo até os nossos dias, é cada vez mais numerosa.
Sem esquecer as suas origens na Terra, jamais afastou-se do objetivo que lhe foi confiado: o de transformar o mundo numa grande família.
Sabemos que os meios de comunicação de hoje, mostram um mundo ainda cheio de injustiças, mas, que seguramente se transformou, desde há dois mil anos, num mundo muito melhor.
Aqueles que são mais preparados, deixem os seus familiares, os seus lares, as suas cidades, os seus países, apesar de amá-los e entrem para a família universal, com a finalidade de propagarem para todos os rincões, os ensinamentos de JESUS.
Assim, o tempo de transformação da humanidade será encurtado e todos poderão viver num mundo onde não seja necessário o sofrimento e reinem a Paz e o Amor entre todos.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

A arte do casamento


O beijo foi longo.
A doçura do momento tinha explicação.
Era o seu primeiro namorado, por isso, não impôs nenhuma restrição aos seus anseios de mulher e entregou-se ao momento de amar.
O moço bem apessoado e de maneira cortes conseguira, graças à sua educação, que aquele momento fosse gostoso.
Depois, saboreando a pipoca e sentindo o frescor da noite, andando com passos sem compromissos ao redor do coreto do jardim, os dois pareciam duas pombas arrulhando, enxergando, mesmo à noite, as flores coloridas que embelezavam o amor que estavam sentindo um pelo outro.
Andavam em silêncio, com os olhos dizendo todos os poemas, próprios dos que amam.
O Domingo foi terminando aos poucos, iluminado e inesquecível.
A Segunda-feira amanheceu cinzenta.
A moça, entretanto, trazia no rosto a iluminação da felicidade.
Todos os seus familiares notaram e elogiaram o estado positivo em que ela se encontrava.
Mal podia esperar pelo próximo encontro.
O certo é que na sua idade os acontecimentos do amor se sucedem com grande rapidez e a sua formação que valoriza a família impunha a ela a condução de um entendimento com o namorado que viesse de encontro à sua maneira de entender a vida.
Amizade colorida sem objetivos estava fora de cogitação.
Ela queria um compromisso. Um compromisso que, aparada as arestas e conjugados os anseios, desembocasse na formação de uma nova família, da sua família.
A sua compreensão da vida moderna, entretanto, apontava para grandes dificuldades.
Os moços vivem correndo do compromisso de constituir família. As facilidades pela liberação sexual da atualidade acabam direcionando os costumes.
No fundo, entretanto, ela sabia que dependia dela, da sua maneira de abordar o assunto com o namorado, o sucesso do seu plano.
O casamento e a formação da família, são objetivos que todos os seres humanos têm arraigados nos seus anseios.
A criação de um lar, com divisão de responsabilidades e a certeza de abrigo para os filhos são desejos dos quais os viventes não podem se desviar.
Cabia a ela, portanto, saber reavivar nele essas realidades.
De nossa parte ficamos torcendo para que a moça feliz consiga êxito no seu planejamento de constituir a sua família.




sexta-feira, 6 de junho de 2008

O lixão foi pro saco


A Cetesb, Companhia de Tecnologia e Saneamento Básico do Estado de São Paulo, interditou, isto é, encerrou as atividades do Aterro Sanitário de Araras, conhecido como Lixão.
O fato é uma conseqüência que resultou de várias multas e avisos que o órgão estadual impôs à Prefeitura Municipal de Araras, desde o ano de 2002.
O Lixão estava fora das especificações de segurança no tratamento das 80 toneladas de lixo residencial e os resíduos sólidos, produzidos diariamente em Araras.
Desde algum tempo, através de
várias oportunidades, pelas ondas da Rádio Tropical, nós mesmos havíamos alertado os nossos administradores para a situação irregular do Lixão.
Agora não resta alternativa à Prefeitura Municipal, senão a de remeter o nosso lixo para ser tratado noutra cidade que tenha o tratamento do lixo aprovado pela Cetesb.
Isto vai custar dinheiro do nosso bolso, que somos os que através de impostos e taxas, que enchemos os cofres da Prefeitura.
Teria sido desleixo da Administração da cidade?
Teria sido incompetência da Administração da cidade?
Chegamos à conclusão que são as duas coisas.
Primeiro porque esta administração nunca se deu ao luxo de planejar corretamente as coisas que deveria, haja vista, o problema dos remédios que costumeiramente faltam nos postos de saúde, pois as compras sempre estão atrasadas com relação às necessidades da população, uma vergonha.
Segundo porque, em nenhum momento, pelos órgãos encarregados, principalmente, do tratamento do lixo e esgoto houve atitudes para que isto, na cidade fosse como há muito vinha sendo, exemplo para as cidades vizinhas.
A nossa cidade de excelente modelo, passou a ser um péssimo exemplo.
Por aqui, as coisas absolutamente necessárias deixaram de ser preocupação dos nossos governantes e, por isso, é que a CETESB interditou o Lixão.
Uma vergonha!