terça-feira, 21 de outubro de 2008

Quem será por nós


Quem será por nós.

Este é o lamento da grande maioria da humanidade na sua versão de pobreza e de ignorância.

Os senhores que comandam a distribuição dos bens da terra dizem:

É preciso dar a eles trabalho para que façam jus ao pão.

Com certeza é isto mesmo que é preciso fazer.

Porém, não se pode olvidar que, na ignorância de suas próprias necessidades, grande parte dos seres humanos que habitam este planeta, precisa que lhe ensinem a maneira de atingir o estágio de poderem trabalhar.

Esta maioria ainda está mais próxima dos instintos do que os pensantes deste mundo conseguem avaliar.

Para estes ignorantes, não por faltarem neles a inteligência, mas o desconhecimento, a preocupação está em satisfazer os seus instintos atendendo os seus reclamos mais imediatos do que atinam com a necessidade de construir algo mais duradouro.

Culpados somos todos nós cujas atitudes no mundo, marcadas pelo egoísmo que busca atingir o bem estar, a todo preço, esquecemos de determos a nossa marcha para dar uma mão aos outros menos favorecidos pela sorte.

Ninguém com capacidade de avaliação está fora desta verdade.

No nosso próprio país, cujas expressões de violências saltam os muros de nossas casas, já entramos na rota de colisão com a realidade. Ou conseguimos interferir na marcha da ignorância, que premia as satisfações dos instintos, ou, então, teremos que enfrentar uma luta armada com os desesperados.

Segundo o professor universitário, Cláudio Lembo, quando governador do nosso Estado de São Paulo, em um programa de televisão: “é preciso que nossas autoridades achem um meio de educar, alimentar e dar saúde aos excluídos ou então eles próprios com suas mãos irão exigir de todos nós esta postura”.

A escolha é clara: ou justiça social ou a revolução social armada!

A grande capacidade das classes dominantes em ludibriar a história está se esgotando.

Paulo Apóstolo esclarece que:
“O estado divinal da Humanidade será alcançado quando reinar a Justiça, o amor e a ciência e estejam esquecidas a ignorância, o ódio e a injustiça.”

Para todos nós o estado divinal da humanidade será alcançado quando o homem conseguir: trabalho digno, comida, vestimenta, casa, saúde e lazer, no mínimo.

Se quisermos viver em paz, então, precisamos colocar mãos à obra e começar o grande trabalho de auxílio, não paternal, mas de grande modificação do estado de ignorância, através da multiplicação do ensino e das oportunidades.

É utópico pensarmos desta maneira?

Não é se considerarmos todos os homens passíveis de progresso, tanto no seu desempenho cientifico, como no espiritual.

E é, exatamente, esta a grande meta a ser alcançada.

Pois, ou saímos todos deste grande caldeirão para a vida de paz, ou faremos, todos, partes da sopa explosiva das necessidades não atendidas.

Faça a sua parte. Convide o seu amigo a fazer a dele, também.







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