Então é Natal!
Na reunião de meus anseios e esperanças encontrei bons motivos para não me alegrar.
No mundo a fome, ainda, é questão não resolvida e todas os dias nos bolsões de pobreza muitas crianças sofrem as suas conseqüências.
O capital, principalmente neste final de ano, mostra que sua selvageria desvirtua a distribuição das riquezas, recaindo sobre os mais fracos, os trabalhadores, o peso dos seus desvarios.
Entretanto, são problemas identificados e mesmo com a desatenção do estado e das elites, aos poucos, embora dolorosamente, vão sendo enfrentados.
Em contrapartida, nos meus anseios e esperanças, encontrei muitos bons motivos para me alegrar.
Vivo em paz com minha mulher, os nossos filhos, dignamente, trabalham e se sustentam e ganhamos, neste ano, um dos motivos mais expressivos para a nossa alegria, uma netinha, a Beatriz.
Costumam dizer que os avôs são pais mais dedicados.
É verdade.
Quem, depois dos sessenta, gastaria suas energias em danças dignas de bailarinos famosos, para divertir as crianças, senão os avôs?
Quem descobriria no choro manhoso de pedir para mamar um momento de alegria, o da formação da personalidade da neta, senão os avôs?
Quem descobriria nos gritinhos agudos da netinha, fortes indícios de expressão, senão os avôs?
É claro que estar vivo é um bom motivo para alegria. Mas de que valeria estar vivo se fossemos privados de descobrir no rosto de nossa netinha o sorriso tão puro de que ela é capaz?
Estes são bons motivos para me alegrar.
Saindo do meio familiar, nas ruas enfeitadas e reluzentes, o grande desfile das crianças. Olhos brilhantes, inquietos.
Quantas esperanças para serem somadas às esperanças da humanidade, com força insuspeita do poder fazer acontecer, pois nas esperanças puras das crianças é que o mundo e todo o universo há de progredir.
Por isso, a minha roupa toda vermelha já está limpa e passada, para que logo mais à noite, quando a estrela Dalva estiver no seu momento mais brilhante no Céu, eu possa ajudar instalar nos rostos daqueles que são de fato os donos do mundo, as crianças, a alegria precisa que nasce com a celebração do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.
No mundo a fome, ainda, é questão não resolvida e todas os dias nos bolsões de pobreza muitas crianças sofrem as suas conseqüências.
O capital, principalmente neste final de ano, mostra que sua selvageria desvirtua a distribuição das riquezas, recaindo sobre os mais fracos, os trabalhadores, o peso dos seus desvarios.
Entretanto, são problemas identificados e mesmo com a desatenção do estado e das elites, aos poucos, embora dolorosamente, vão sendo enfrentados.
Em contrapartida, nos meus anseios e esperanças, encontrei muitos bons motivos para me alegrar.
Vivo em paz com minha mulher, os nossos filhos, dignamente, trabalham e se sustentam e ganhamos, neste ano, um dos motivos mais expressivos para a nossa alegria, uma netinha, a Beatriz.
Costumam dizer que os avôs são pais mais dedicados.
É verdade.
Quem, depois dos sessenta, gastaria suas energias em danças dignas de bailarinos famosos, para divertir as crianças, senão os avôs?
Quem descobriria no choro manhoso de pedir para mamar um momento de alegria, o da formação da personalidade da neta, senão os avôs?
Quem descobriria nos gritinhos agudos da netinha, fortes indícios de expressão, senão os avôs?
É claro que estar vivo é um bom motivo para alegria. Mas de que valeria estar vivo se fossemos privados de descobrir no rosto de nossa netinha o sorriso tão puro de que ela é capaz?
Estes são bons motivos para me alegrar.
Saindo do meio familiar, nas ruas enfeitadas e reluzentes, o grande desfile das crianças. Olhos brilhantes, inquietos.
Quantas esperanças para serem somadas às esperanças da humanidade, com força insuspeita do poder fazer acontecer, pois nas esperanças puras das crianças é que o mundo e todo o universo há de progredir.
Por isso, a minha roupa toda vermelha já está limpa e passada, para que logo mais à noite, quando a estrela Dalva estiver no seu momento mais brilhante no Céu, eu possa ajudar instalar nos rostos daqueles que são de fato os donos do mundo, as crianças, a alegria precisa que nasce com a celebração do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.
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