Nesta loucura de velocidade que as coisas mudam no planeta terra,
existe uma ponta da corda que, teimosamente, puxa as nossas atenções para as
coisas do sexo.
Não do sexo bom, o sexo abençoado e até sexo feito para
descarregar as energias que os milhões de compromissos cuidam de manter
abafados e acabam por angustiar os seres humanos, mas os daqueles ardilosos e
desclassificados mentais que cuidam de pregar o sexo sem nenhum compromisso com
o equilíbrio do ser humano. É o sexo sem travas, não físicas, mas morais.
Tornando, cada oferecimento colocado na mídia, numa explosão de desrespeito ao
nosso e ao corpo dos outros.
Há muito tempo os cinemas exibiram um
desenho animado, no qual a mensagem, clara e equilibrada, marcou a minha personalidade
para a eternidade.
Não querendo ser mais que ninguém, sou
obrigado a desconfiar que muitos não entenderam a sua mensagem e até que muitos
não conseguiram ter o prazer de assistir a película. Trata-se da grande obra
“Mogli, o menino lobo”.
Desde já, então, estou a recomendar que
procurem assisti-lo. Tantos os que porventura não entenderam até os que não
tiveram o prazer de vê-lo.
Para que não percam o precioso tempo dou
uma dica: Trata-se de uma exaltação ao uso de somente o necessário de tudo que
Deus nos entregou como natureza.
Transferindo para a vida real, sobre o
sexo, ele quer dizer o seguinte: O sexo não é pecado. Todos nós nascemos com a
necessidade de fazer sexo. O sexo é gostoso. Feito com quem se tem compromissos
morais de amor, ele se torna a coisa mais gostosa e mais bonita sobre a face da
terra. Porém, o sexo nos trás responsabilidades, tanto do ponto de vista moral
como físico, as quais temos que pesar, para depois então, fazer o sexo. Ou
seja, devemos fazer somente o absolutamente necessário.
Não pensem que o absolutamente necessário,
não vai satisfazer. Vai sim. Para isso é necessário que quem for fazer sexo
seja normal.
Para ilustrar e bem este fato, fomos buscar
na reação absolutamente normal de um menino de 11 anos.
Não é preciso dizer que nesta idade o
garoto está voltado para criancices naturais da idade.
Uma menina, evidentemente impressionada (ou
seria pressionada) pelos desmandos dos ensinamentos que a televisão e os 0900
colocam a sua disposição, dirigindo se ao menino, visivelmente interessada num
namoro (?) e disse desavergonhadamente:
- Fulano, você tem namorada?
E o menino equilibrado respondeu, apesar da
TV e dos 0900:
- Não. Eu não sou de sexo, eu sou de
video-game.
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