A
trombeta da realidade
Vernil
Eliseu – 01/02/2007
Com
muita assiduidade temos conhecido muitos brasileiros que deram o melhor de seus
verdes anos na construção do Brasil que aí está.
São
homens e mulheres que no ascendente de suas forças físicas carregaram nos
ombros os destinos desta grande nação.
Muitos
analistas que buscam a perfeição dirão:
Mas
este país não é um bom país.
Concordamos
com eles, porém, melhor que eles que dão os débitos, não deixamos de dar,
também, os créditos àqueles de direito.
Por isso, desde logo seria de
bom gosto que dissessem que este não é um bom país, porque não souberam
administrá-lo, com a dinâmica que se precisa para construir um bom país. Por isso, desde logo seria de bom gosto que dissessem
que este não é um bom país, porque não souberam administrá-lo, com a dinâmica
que se precisa para construir um bom país.
Não
me venham com o discurso de que a Previdência é deficitária, pois não é.
Acontece que em 1988, o Congresso Nacional, criou vários benefícios às pessoas
que não contribuem para a Previdência Social e isso deve ser debitado ao
Tesouro Nacional.
Ora,
claro que concordamos com a necessidade da criação destes benefícios. Eles
foram criados para socorrer um faixa da população brasileira que por diversas
razões estavam excluídas da possibilidade de terem uma vida digna.
Mas
até este meio de semana, apesar dos alertas de especialistas a Previdência
Social era a grande vilã da história, pois tendo que pagar quem para ela não
contribuiu, viu-se em déficit.
A
verdade, entretanto, foi colocada no seu devido lugar. A Previdência é uma
despesa do governo brasileiro que tem a sua contrapartida na arrecadação que se
faz para o pagamento dela, sem déficit.
Com
isso os “economistazinhos” de plantão, graças a Deus exceções, têm que procurar
noutro escaninho a culpa da falta de possibilidade de investimento que o
governo brasileiro enfrenta não mais podendo colocar a culpa nos que deram suor
e sangue, para que eles próprios tivessem um país onde pudessem faturar o seu
ganha pão.
Um
deles, comentarista de uma das grandes redes de televisão do país, saiu se com
esta:
De
nada adiantou o presidente dizer o que disse, pois o déficit vai continuar do
mesmo tamanho.
Não
foi sequer sensível ao ver ser tirada a pecha dos aposentados.
Nem
tecnicamente quis dizer que agora a outra parte retirada das despesas da
Previdência Social tem que ser analisada e, para ela, criada uma fonte de arrecadação
para fazer face a esta despesa que, repetimos, não é dos aposentados, pois eles
próprios pagaram para receber o que recebem.
A
nossa fala soa como um desabafo?
Sim
a nossa fala soa como um desabafo, mas, também soa coma a trombeta da
realidade, que muitos, neste país, que não é bom ainda, tentam dissimular para
poderem tirar mais proveitos sem merecê-los.
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