Vernil Eliseu – 27/10/2006
A nossa vida é uma infindável
necessidade de escolhas.
Desde recém-nascidos
precisamos escolher entre chorar para mamar ou ficar quieto e passar fome.
Na escola, escolhemos prestar
atenção na aula ou ficar para trás no aprendizado de que todos temos
necessidade.
Logo em seguida vamos entrar
na turbulência de ter que escolher a mulher que queremos por companhia.
Saímos desta turbulência e enfrentamos
outra, em virtude do modernismo em voga, quando temos que escolher entre nos
casarmos com a mulher escolhida ou pura e simplesmente ficarmos juntos.
Adultos, nos desempenhos de
nossas atividades de trabalho para ganharmos o pão de cada dia, somos tentados
na escolha entre o trabalho útil e o fútil.
Escolhemos tolhidos pela
torrente de acontecimentos e emaranhados da convivência social se seremos
honestos ou não.
Todos esses momentos são, na
realidade, momentos de grande esforço de nossa parte, na grande luta entre o
bem e o mal.
Entre todos nós há os que
pela envergadura moral, sem mesmo pensar em lançar mão de Deus, que todos
trazemos dentro do nosso coração, passam pela vida a distribuir o bem,
desenvolvendo momentos de utilidade para o meio em que vivem.
Infelizmente, no entanto,
entre todos nós há os que sujeitos, ainda, ao aprendizado da vida que leva à “otimização” da moral,
passam maus bocados, e nas tentativas de se harmonizarem com as necessidades de
progressão, não raro, sucumbem nas escolhas feitas e prejudicam a vida que
deveriam viver mais auxiliado que auxiliando.
Neste mundo em que vivemos
estes são a maioria.
Os insucessos, entretanto,
devem ser creditados aos grandes momentos de prova, alavancando o aprendizado e
preparando estes indivíduos para os novos momentos de necessidade de escolhas.
Por isso, nós todos que
vivemos esta vida, não podemos perder a esperança no nosso mundo.
A paciência e a diligência
contínua, usadas para escolhermos, nós mesmos, o melhor que pudermos é a melhor
escolha.
O simples fato de termos em
nós essa preocupação garantirá o exemplo que haverá de propor aos maus
escolhedores o caminho da progressão a ser seguido.
Na verdade, a vida se
desenrola neste círculo ascendente.
A certeza de que desde os
primórdios do nosso mundo a progressão é um fato incontestável, transformando o
homem da caverna de ontem nos internautas de hoje, será uma questão de tempo
estarmos vivendo num mundo onde o sofrimento será um ilustre desconhecido.
Nesse tempo, então, todos
teremos aprendido a fazer a escolha certa.
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