quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Capítulo II - Meu Reino não é deste Mundo-1


Cap.II Ev. Segundo o Espiritismo
( João Cap.XVIII, v.33,36.37.)

Qual o juízo que todos devemos fazer a respeito da afirmação de JESUS: MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO.
Paradoxalmente, foi Pilatos quem criou a divina oportunidade para que JESUS fizesse a afirmação acima. De fato, foi a pergunta de Pilatos:
-“ÉS REI DOS JUDEUS?’’

que provocou essa proverbial resposta.
Na resposta Jesus falou da VIDA FUTURA que o Espiritismo, através de Kardec, veio explicar.
A meta para o homem passou a ser: viver bem a vida para poder viver uma vida futura em melhores condições.
Para tanto é necessário que ele pertença à verdade, entendida como tal, O RESPEITO À LEI DE DEUS que nosso mestre JESUS CRISTO ensinou e que o Espiritismo, na sua Doutrina especifica com clareza.
As vicissitudes da vida no Planeta Terra são desafios que se desenrolam segundo a segundo, colocando-nos à prova e nos mostram a necessidade de nossa atenção total para não permitir que coisas pequenas nos desviem do nosso progresso espiritual.Estaremos vencendo essas provas na medida em que vivamos impulsionados pela FÉ INABALÁVEL NO PORVIR, baseada na afirmação de JESUS na VIDA FUTURA, MELHORANDO-NOS NA VERDADE, EM CADA SEGUNDO, ENQUANTO DURAR A NOSSA VIDA PRESENTE.

Capítulo I - Eu não vim destruir a Lei - 2


(Mateus, cap.V,v.17 e 18)

Desde a criação do Mundo a Lei de Deus escolta o seu desenvolvimento. O decálogo de Moisés materializou-a no sentido de aprimorar o homem que, arraigado no costume de fazer valer a vontade daqueles que de alguma forma detinham o poder, estavam distante da vontade do Senhor Criador.
Deus, ao longo da existência do homem na terra, através de emissários iluminados que vieram em missão, estimulou os espíritos encarnados em direção ao progresso.
O progresso moral era tímido, gerando a necessidade de incentivo que lhe imprimisse velocidade adequada.
Os homens vivenciando os aprendizados e reaprendendo as lições, mostravam-se renitentes. A grande diversidade, embora garantido o crescimento incondicional, obstava um crescimento mais rápido. Era preciso algo que obstasse o egoísmo e outros sentimentos desqualificados. O amor seria então, a estrela que a partir daí brilharia no firmamento guiando com segurança todos os viajores da qualificação espiritual.

Deus então enviou Jesus Cristo, cumprindo o que os Profetas haviam prometido para, não só reafirmar a Lei de Deus, divulgada por Moisés, como também, e principalmente, para explicá-la, aprimorá-la e vivenciá-la, ensinando aos homens como Deus queria que eles vivessem encarnados, com a finalidade de evoluírem espiritualmente.
O filho de Deus, como todos nós, Jesus, de iluminação impar, encarnado começou a sua tarefa. Para tanto contou com a ajuda de muitos irmãos nossos, encarnados em missão de auxílio: João Batista, o precursor, os apóstolos, Madalena e, principalmente a sua querida mãe, Maria.
O planejamento com João seu primo; os seus conceitos dados aos sábios do templo, em Jerusalém; a sua peregrinação curando e pregando a Boa Nova; o grande sermão da montanha; o socorro à mulher adultera; a sua prisão; o seu julgamento; a sua crucificação e a sua libertação espiritual.
Deixou-nos os seus ensinamentos, verdadeiro mapa para guiar todos os espíritos.

O Evangelho de Jesus Cristo, segundo o Espiritismo é a fonte onde todos nós, Irmãos Companheiros Encarnados, podemos haurir os ensinamentos necessários para uma vida objetiva e de utilidade, AMANDO A DEUS SÔBRE TODAS AS COISAS E AO PRÓXIMO COMO A NÓS MESMOS.
O Espiritismo veio, então, em socorro dos Espíritos encarnados, revelando, retirando o véu, daqueles ensinamentos que à época de Jesus não puderam ser compreendidos na sua profundidade. A 3ª. Revelação traçou com linhas firmes o caminho do progresso do espírito.
O próprio Santo Agostinho através de memoráveis comunicações, colaborou com estas revelações.
É dele esta afirmação: “Os milagres não acontecem em contradição com a natureza, mas apenas em contradição com o que conhecemos da natureza”.

Capítulo I - Eu não vim destruir a Lei -1


Antigamente os fenômenos aconteciam e a ignorância fazia com que o povo de Deus os temessem. Além disso, os mais espertos, sem escrúpulos, aproveitavam para enganar o povo e dominá-lo.

A vinda de Jesus, encarnando neste planeta, para cumprir ordem do nosso criador, começou a levantar o véu para mostrar que havia algo mais que o sofrimento e a escravidão do povo.

Entretanto, naquele tempo, o povo não estava preparado, ainda, para conhecer toda a verdade e, foi preciso que Jesus de maneira criativa e inteligente falasse da Lei de Deus de modos a não chocar e garantir que suas falas fossem espalhadas pelo mundo.
Conforme ele havia prometido o Espiritismo, pela codificação de Kardec, veio para ratificar o Evangelho de Jesus e explica-lo.

A terceira revelação da Lei de Deus não é fruto do trabalho do homem, de nenhum indivíduo, porque é o produto de ensinamento dado pelos Espíritos, que são as vozes do Céu, que ecoaram sobre todos os pontos do planeta por uma multidão de intermediários, separadamente, trazendo luzes ao povo de Deus.

O Espiritismo não ensina nada em contrário ao que Cristo ensinou e sim clareia os seus ensinamentos em linguagem acessível e no nível do entendimento do povo, preparando o reino de Deus sobre a Terra.

— Aliança da Ciência e da Religião

Na Ciência o homem manipula os elementos materiais e os compõem, melhorando a sua qualidade para destinações variadas, multiplicam a sua quantidade para suprir necessidades, etc. etc.. Portanto, são as criações de Deus nosso pai, que no estado natural permite que o homem através da Ciência melhore a sua condição de vida e faça o próprio planeta evoluir.

Por isso, Religião e Ciência vêm de Deus e, como tal, devem caminhar lado a lado, progredindo até que se saturem e sejam uma coisa só.

Os desencontros de hoje se deve ao egoísmo de alguns, que teimam examinar as duas, Religião e Ciência, separadamente.

Entretanto, malgrado os homens, pouco a pouco o conhecimento vai derrubando os obstáculos explicando e criando coisas novas, caminhando inexoravelmente para a unicidade dos dois pilares que sustentam a evolução deste planeta.

Com Moisés a divindade dos homens (aproveitadores) ruiu de vez e os seus mandamentos delinearam um caminho para o seu povo, num primeiro momento, inaugurando o relacionamento de respeito entre os homens, para mais tarde receber de Jesus, o tempero definitivo, que foi o amar uns aos outros, recolocando o homem nos trilhos do progresso do Espírito, culminando com o advento do Espiritismo que veio situar o homem dando lhe a certeza da vida eterna e esclarecendo-o quanto o verdadeiro sentido da vida.

Quem sou. De onde vim. Para onde vou.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Insegurança e a vontade



Se fossemos responsáveis pela segurança de Araras, com certeza, já teríamos solicitado ao Governo Federal que enviasse para cá a Força Especial das Forças Armadas, que estão ajudando no policiamento do Rio de Janeiro.

Poderiam dizer os desavisados: é precipitação!

Diríamos que não.

É só ouvir o noticiário policial para que esta providência fique dentro das urgências que os administradores precisam para fazer de nossa cidade um lugar onde se possa viver em paz.

O medo é uma realidade em todos da nossa cidade.

Ninguém quer ter o dissabor de ver entrar em sua casa, alguém mascarado de revolver em punho, berrando e batendo com a coronha em sua cabeça, querendo um dinheiro que muitos de nós não temos.

Sem querer teatralizar, mas sim querendo ser fiel à realidade, lembramos que nem mesmo vereadores, em pleno pátio da Câmara Municipal, estão a salvo da ação dos bandidos.

Se fosse caso isolado, tudo bem, mas, acontece que não é caso isolado, pois temos assistido um recrudescimento dos assaltos e furtos e outros crimes na nossa cidade, e em cada um deles, apresenta-se a criatividade dos bandidos, impondo às vitimas constrangimentos difícil de aceitar.

Nesta semana mesmo, sob mira de revolver e ameaças contra a sua família, um ararense reagiu e só não foi morto graças a um milagre.

Já que vemos que os esforços das forças policiais não conseguem dar um basta neste estado de intranqüilidade, nada mais justo, então, que recorramos a outras possibilidades, para resolver o problema.

Não somos inocentes a ponto de achar que a vinda da policia especial para a nossa cidade seja possível, mas, tratamos do assunto de maneira a despertar todas as autoridades para a seriedade do assunto.

Já se passou a era dos requerimentos, das moções ou de qualquer expediente administrativo burocrático e, inclusive, as discussões estéreis, pois, hoje, mais que nunca é preciso atitudes mais contundentes, para se tentar uma solução.

Com a palavra, novamente declaramos, as autoridades administrativas e policiais de nossa cidade.

Se houver vontade objetiva deles, estaremos com meio caminho andado, para que os ararenses sintam-se mais seguros, pois, inclusive, todos pagam para que isso seja uma realidade.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

É hora de atitudes



Há uma semana o desfile na praça engalanada mostrava todo o patriotismo do povo.

Era a comemoração do 7 de setembro, dia da Independência do nosso Brasil.

Foi bonito.

Percebia-se no semblante dos estudantes e de todos que desfilavam o orgulho.

Todos os participantes fizeram da manhã do dia da Independência um momento importante, inesquecível.

Todos os corações como que por encanto, re-carregaram a pilha da cidadania. Foi um bom exemplo. O povo brasileiro encheu-se de esperança.

Nem uma semana depois, desde o centro de irradiação política que deveria ser Brasília, mais uma vez o povo foi passado para trás.

Por incrível que possa parecer, o Senador da República, Renam Calheiros, foi inocentado pelos seus colegas, em secção secreta, de ter quebrado o decoro parlamentar.

Embora pareça incrível, o resultado, parece-nos, era esperado.

Ele é carro chefe da situação, que tem maioria, lá no Senado.

Causou-nos surpresa as falas colhidas depois da votação que deu a vitória ao Senador Calheiros.

A indignação mostrada nos rostos daqueles que queriam a sua condenação, nos pareceu teatral.

Estes Senadores diziam que o Senado estava sangrando, que a crise iria continuar e o melhor seria o Senador vencedor pedir licença do seu cargo de Presidente da Casa.

Também achamos que isso seria o mínimo a ser feito para que a dignidade não sucumba de vez.

Entretanto somos forçados a lembrar a todos os Senadores que reclamaram da vitória do Senador Calheiros que:

Foram eles mesmos, que votaram contra o Senador, que juntamente com os que votaram a favor do Senador, que construíram, ao longo de várias legislaturas, as Leis, os Costumes, a Filosofia e a base para que o senado brasileiro, numa só tarde mostrasse as suas tendências pouco recomendáveis, inocentando o Senador Calheiros.

Por isso, caso estejamos enganados com relação ao teatral das reclamações, que estes mesmos Senadores coloquem mãos à obra e através de atitudes destituídas de casuísmo, mudem as regras para que quem não cumprir as Leis Brasileiras, não possa sair vitorioso na vida pública e pague pelos seus atos.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Tudo se transforma



Passamos pela vida enfrentando os mais diversos agentes destruidores.

Na verdade não conseguimos entender a razão de tantos causadores de mortes, de destruição e, por conseqüência de tanto sofrimento.

A impressão primeira é de que Deus nos abandona à nossa própria sorte.

No entanto, se analisarmos com mais cuidado chegamos à conclusão que, tudo que existe no mundo experimenta a destruição, submetendo-se à transformação, que retira de um lado a matéria e, faz nascer do outro lado uma nova matéria, diferente, mas tão real quanto à que deu origem a esta outra.

Assim é que, inclusive, o corpo humano está submetido a esta verdadeira Lei de Destruição.

Sabemos que os primeiros corpos dos homens que habitaram este planeta, eram adequados às circunstâncias do meio em que viveram. Nos primórdios eram mais brutos, realçando-se os seus músculos, estando em segundo plano o aparelho que lhe permitia o raciocínio.

Digamos, o aparelho homem estava preparado para enfrentar os desafios daqueles tempos, onde preponderava a força.

Com o passar do tempo, através de escavações, conseguimos comprovar o crescimento da caixa craniana, que abrigava um cérebro mais desenvolvido, mais adequado para cada momento da história, até os dias de hoje.

A principal criatura do mundo, então, na sua expressão física, está sujeita à destruição para se aprimorar e abrigar um espírito, também, aprimorado.

Ora, se a principal criatura esta sujeita à destruição, com certeza, também, todas as outras coisas da natureza estarão.

Os furacões, os tsunames, as enchentes, as tempestades, os raios os deslizamentos, as erupções, são acidentes que provocam alterações no meio em que o homem vive redesenhando os ambientes com traços mais à afeição para o momento da história do mundo.

Por isso, esta Lei de Destruição, apesar de todos os dissabores que causa é muito necessária, principalmente, se levarmos em consideração que, a progressão depende das transformações que ela provoca.

Nada no mundo acontece por acaso. Tudo tem uma razão para acontecer, mesmo as coisas que consideramos ruins.

Que a sorte esteja do seu lado.

sábado, 1 de setembro de 2007

Os nossos velhos instintos



A Lei de Conservação que estabelece os parâmetros das nossas reações, à medida que o progresso do mundo avança se modifica.

Assim é que os nossos instintos dos primórdios, aos poucos, deram lugar aos nossos aprendizados, que se enquadram na nova realidade de convivência dos seres humanos.

No entanto, aqui e ali, via inconsciente, que busca no baú onde são guardadas as nossas experiências vividas em todas as vidas, aparecem os resquícios de nossos instintos, que deviam estar desativados.

O ruim é que uma parte considerável da humanidade, infelizmente, não desenvolveu no consciente atual, as armas, freios, para impedir que estes momentos se transformem em momentos de pouca luz.

O supérfluo, então, em todos os sentidos, aparece tornando as nossas atitudes, no desenrolar da convivência social, em momentos, dos quais, mais tarde vamos nos arrepender.

Os abusos, em todas as suas formas, são conseqüências desses momentos de infelicidade.

Assim, a humanidade tem agredido o planeta onde vive, exaurindo a sua capacidade de renovação, gastando mais do que devia dos recursos naturais, para satisfazer os seus anseios imediatos.

Colocam abaixo a floresta, para enfeitar as suas casas, sem a preocupação de recolocar, via reflorestamento aquela árvore que hoje lhe serviu, mas que amanhã vai fazer falta a toda a humanidade.

A satisfação e os gozos que a terra proporciona ao homem, desde que sem abusos deve, porque não, ser objetivo perfeitamente legal e moral.

Ao homem é dado o direito de buscar a felicidade.

Mas, entretanto, ao homem, as Leis de Deus estabelecem deveres, que sem que sejam seguidas, o homem coloca à frente de suas atitudes o egoísmo.

Se isso prejudicasse só aqueles que assim procedem, tudo bem.

Porém, não é isso que acontece, pois suas ações influem no ambiente onde vive, e se nas suas atitudes ele não estabelecer os limites cujo parâmetro é o fazer o bem ao meio onde vive, ele, fatalmente, atenderá os seus reclamos, mas impingirá aos que convivem com ele neste mundo, duras penas.

Se pudéssemos aconselhar, diríamos que todos os homens, principalmente os que têm consciência disso, então, que busquem, nem que seja preciso levá-los às barras da Lei dos Homens, contraporem às atitudes daqueles que ainda não conseguiram pôr freios nos seus velhos instintos.