A Lei de Conservação que estabelece os parâmetros das nossas reações, à medida que o progresso do mundo avança se modifica.
Assim é que os nossos instintos dos primórdios, aos poucos, deram lugar aos nossos aprendizados, que se enquadram na nova realidade de convivência dos seres humanos.
No entanto, aqui e ali, via inconsciente, que busca no baú onde são guardadas as nossas experiências vividas em todas as vidas, aparecem os resquícios de nossos instintos, que deviam estar desativados.
O ruim é que uma parte considerável da humanidade, infelizmente, não desenvolveu no consciente atual, as armas, freios, para impedir que estes momentos se transformem em momentos de pouca luz.
O supérfluo, então, em todos os sentidos, aparece tornando as nossas atitudes, no desenrolar da convivência social, em momentos, dos quais, mais tarde vamos nos arrepender.
Os abusos, em todas as suas formas, são conseqüências desses momentos de infelicidade.
Assim, a humanidade tem agredido o planeta onde vive, exaurindo a sua capacidade de renovação, gastando mais do que devia dos recursos naturais, para satisfazer os seus anseios imediatos.
Colocam abaixo a floresta, para enfeitar as suas casas, sem a preocupação de recolocar, via reflorestamento aquela árvore que hoje lhe serviu, mas que amanhã vai fazer falta a toda a humanidade.
A satisfação e os gozos que a terra proporciona ao homem, desde que sem abusos deve, porque não, ser objetivo perfeitamente legal e moral.
Ao homem é dado o direito de buscar a felicidade.
Mas, entretanto, ao homem, as Leis de Deus estabelecem deveres, que sem que sejam seguidas, o homem coloca à frente de suas atitudes o egoísmo.
Se isso prejudicasse só aqueles que assim procedem, tudo bem.
Porém, não é isso que acontece, pois suas ações influem no ambiente onde vive, e se nas suas atitudes ele não estabelecer os limites cujo parâmetro é o fazer o bem ao meio onde vive, ele, fatalmente, atenderá os seus reclamos, mas impingirá aos que convivem com ele neste mundo, duras penas.
Se pudéssemos aconselhar, diríamos que todos os homens, principalmente os que têm consciência disso, então, que busquem, nem que seja preciso levá-los às barras da Lei dos Homens, contraporem às atitudes daqueles que ainda não conseguiram pôr freios nos seus velhos instintos.
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