quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Capítulo I - Eu não vim destruir a Lei - 2


(Mateus, cap.V,v.17 e 18)

Desde a criação do Mundo a Lei de Deus escolta o seu desenvolvimento. O decálogo de Moisés materializou-a no sentido de aprimorar o homem que, arraigado no costume de fazer valer a vontade daqueles que de alguma forma detinham o poder, estavam distante da vontade do Senhor Criador.
Deus, ao longo da existência do homem na terra, através de emissários iluminados que vieram em missão, estimulou os espíritos encarnados em direção ao progresso.
O progresso moral era tímido, gerando a necessidade de incentivo que lhe imprimisse velocidade adequada.
Os homens vivenciando os aprendizados e reaprendendo as lições, mostravam-se renitentes. A grande diversidade, embora garantido o crescimento incondicional, obstava um crescimento mais rápido. Era preciso algo que obstasse o egoísmo e outros sentimentos desqualificados. O amor seria então, a estrela que a partir daí brilharia no firmamento guiando com segurança todos os viajores da qualificação espiritual.

Deus então enviou Jesus Cristo, cumprindo o que os Profetas haviam prometido para, não só reafirmar a Lei de Deus, divulgada por Moisés, como também, e principalmente, para explicá-la, aprimorá-la e vivenciá-la, ensinando aos homens como Deus queria que eles vivessem encarnados, com a finalidade de evoluírem espiritualmente.
O filho de Deus, como todos nós, Jesus, de iluminação impar, encarnado começou a sua tarefa. Para tanto contou com a ajuda de muitos irmãos nossos, encarnados em missão de auxílio: João Batista, o precursor, os apóstolos, Madalena e, principalmente a sua querida mãe, Maria.
O planejamento com João seu primo; os seus conceitos dados aos sábios do templo, em Jerusalém; a sua peregrinação curando e pregando a Boa Nova; o grande sermão da montanha; o socorro à mulher adultera; a sua prisão; o seu julgamento; a sua crucificação e a sua libertação espiritual.
Deixou-nos os seus ensinamentos, verdadeiro mapa para guiar todos os espíritos.

O Evangelho de Jesus Cristo, segundo o Espiritismo é a fonte onde todos nós, Irmãos Companheiros Encarnados, podemos haurir os ensinamentos necessários para uma vida objetiva e de utilidade, AMANDO A DEUS SÔBRE TODAS AS COISAS E AO PRÓXIMO COMO A NÓS MESMOS.
O Espiritismo veio, então, em socorro dos Espíritos encarnados, revelando, retirando o véu, daqueles ensinamentos que à época de Jesus não puderam ser compreendidos na sua profundidade. A 3ª. Revelação traçou com linhas firmes o caminho do progresso do espírito.
O próprio Santo Agostinho através de memoráveis comunicações, colaborou com estas revelações.
É dele esta afirmação: “Os milagres não acontecem em contradição com a natureza, mas apenas em contradição com o que conhecemos da natureza”.

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