sábado, 3 de novembro de 2007

A vida eterna



Segundo um amigo nosso, a morte é única coisa da vida da qual temos absoluta certeza que existe.

Ao longo de nossa história, mais cedo ou mais tarde tomamos contato com ela, através da morte de parentes e conhecidos.

Os nossos parentes e conhecidos, um dia, que esperamos seja daqui a 100 anos, também, tomarão conhecimento dela pela nossa própria morte.

Dizem alguns que, com o passar da idade, o ser vai se acostumando com a idéia da morte.

De nossa parte afirmamos que não temos medo da morte, mas temos muito medo de morrer.

Enfim, o certo é que devemos começar a encará-la de maneira a aceitá-la, mesmo porque não tem jeito, um dia ela nos levará para o outro mundo.

Epa! Eu disse outro mundo?

Sim outro mundo.

Não fosse assim de que adiantaria esta afirmação, desde os primórdios da história do homem, de que a vida é eterna?

Ora, se afirmamos que a vida é eterna, também, afirmamos que ela se desenrola para aqueles que morrem neste planeta, num outro lugar.

Se é certo que ela se desenrola em outro lugar, com certeza, estará explicado a criação de tantos mundos pelo Universo afora.

Mesmo porque Deus não iria ocupar-se de fazer tantas coisas se não fosse para dar a elas uma utilidade.

Se Deus providenciou o meio no qual a vida possa se desenrolar fora deste planeta depois da morte, precisamos, por bom senso, imaginar a progressão do Ser, como a criatura destinada a ocupar todos os espaços úteis criados pelo Senhor.

Esta explanação leva todos nós à reflexão e à certeza de que não fomos criados para desaparecermos depois.

Deus criou-nos muito perfeitos.

Assim neste dia que reverenciamos os nossos mortos, que tal, ao invés de lágrimas, acender em nós a esperança de que muito breve nos reencontraremos, num recanto mais bonito, mais perfeito, neste universo grandioso, onde os nossos esforços possam, novamente, ser somados, dando testemunho da perfeição do nosso Criador.

Nenhum comentário: