sexta-feira, 16 de maio de 2008

O Povo em primeiro lugar


O serviço municipal de transporte coletivo, o TCA, mostrou que não consegue administrar o serviço em favor dos usuários.
As linhas não atendem os usuários, são muitas as reclamações; pontos em lugares inadequados e, principalmente, os horários são uma afronta para o ararense que teria que arrumar que a hora aumentasse de minutos para que ele pudesse atender os seus compromissos sem atrasos.
Estas linhas são planejadas para atender uma necessidade de economia da autarquia, deixando de levar em consideração que ela deve oferecer um serviço que dê aos ararenses, conforto, na hora que ele precise utilizar.
Segundo a Constituição Municipal, a LOMA, o preço da passagem de ônibus coletivo deve ser social, isto é, com um preço acessível para todos os ararenses.
Por isso, a Prefeitura Municipal, para obedecer a Lei máxima do município, tem que socorrer o TCA nas suas despesas para assegurar que o preço da passagem não se altere e saia das possibilidades de pagamento da maioria dos ararenses.
Na realidade o que vemos é uma incapacidade do TCA de atender a manutenção dos veículos que transitam pelas nossas ruas, transportando ararenses, em precário estado de conservação, colocando em perigo a vida dos seus usuários.
Além disso, a má administração, que recebe a colaboração da Prefeitura que não se interessa em investir no serviço de transporte público, em desobediência à Lei, acaba por ter que conviver com ônibus velhos, verdadeiros museus, cuja manutenção é impossível de se fazer.
Isto posto, somos levados a ter que fazer algumas perguntas no sentido de colaborar para a solução do problema.
Será que este desleixo de competência e financeiro para com a TCA é plano para entregar o serviço de Transporte Coletivo da cidade para a iniciativa privada?
Em caso afirmativo, porque não abrir a discussão sobre o assunto para que, com muita transparência, se possa aquilatar quais as melhores atitudes a tomar e se for o caso, então, que se privatize o serviço.
É verdade que a iniciativa privada consegue melhor administração que a pública, mas não podemos nos esquecer que ela busca lucro e, por isso, o preço da passagem não poderá ser mais uma tarifa social.
O que é melhor para o povo?
O que não se pode aceitar é este estado de coisas, que pelas circunstâncias nos faz pensar que se deve à completa incapacidade desta e da administração anterior de planejarem e por isso, gastaram dinheiro em coisas importantes, mas que não eram prioridades, e ficaram sem dinheiro para socorrer o serviço de transporte público da cidade, este sim uma prioridade.
Finalmente, sabemos que a hora é chegada.
Ou se toma as providências necessárias para a solução do problema ou, então, o povo, mais uma vez, vai ser mais prejudicado do que já esta sendo, neste problema do Serviço de Transporte Público de nossa cidade.

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