sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Quem teme a morte?

Nada mais certo do que a morte.
Nem mesmo a vida, com seus inúmeros mistérios, consegue igualar-se aos mistérios da morte.
Segundo voz popular todos os que morrem, morrem da maneira que mereceram morrer.
Nada mais certo que este sentimento popular.
Aqueles que viveram uma vida cheia de incorreções, sem que suas atitudes sejam aproveitadas pelo meio e, pelo contrário, agridam o meio em que vivem, estarão historiando suas mortes com lances de sofrimento.
Assim, aqueles que otimizam a vida, participando dos esforços do meio em que vivem, colaborando para as soluções dos problemas inerentes ao convívio social, estarão escrevendo uma história com um final, menos triste.
Incompreensivelmente, entretanto, alguns conhecidos nossos, cujas vidas, segundo nossa avaliação, apesar de terem uma vida cheia de virtudes, sofrem na hora da morte.
Buscando em nosso bom senso explicações, não conseguimos atinar e até descremos da justiça, sob a qual transcorre a vida.
Por isso, afirmamos que a vida é a melhor explicação da morte e, não só esta vida.
Acreditamos que o merecimento da vida não pode estar sustentado na simples constatação do bem e do mal.
Eles existem isto é fato, mais em virtude da ignorância do que da maldade de cada ser humano.
É justo então que a perspectiva dos ensinamentos da vida, afinal, possa estar à disposição de todos, e que, tanto os bons quanto os maus, possam paulatinamente aprender mais e mais.
Analisando o tamanho do Universo e sentindo que somos apenas grãos importantes na sua formação, o tempo de uma vida, diante da imensidão, passa ser tempo insignificante para tudo que Deus colocou à nossa disposição para aprendermos.
Sem querermos impingir, a quem quer que seja, qualquer teoria, convidamos todos à reflexão da importância de cada um de nós no contexto da criação do Universo.
Vamos além, no nosso convite e conclamamos todos a aproveitarem a vida.
Vivam intensamente cada minuto, busquem na satisfação pessoal, aquela que nos trás a paz, as atitudes que precisamos para tornar o nosso meio mais feliz e que nos leva a angariar o respeito do nosso próximo.
Pois se procurarmos viver o bom viver, com certeza, não haverá nada, inclusive a morte, que possamos temer.

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