segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Rosa Vermelha inspiradora

Se me perguntassem:

Qual o presente que você gostaria de receber neste Natal?

Eu responderia:

Gostaria de receber de presente uma Rosa Vermelha.

Mas uma Rosa Vermelha com bastante energia e que se constituísse na minha inspiração para viver a minha vida.

Esta Rosa Vermelha não se encontra nos grandes jardins, onde as roseiras são bem cuidadas, bem podadas e livres de ervas daninhas.

A minha Rosa Vermelha viria de um pequenino jardim, de uma pequenina casa. De um jardim mais amado do que bem cuidado.

Ela por certo me inspiraria nos maus momentos da minha vida, quando as dores, os desenganos, as traições e, principalmente, quando o egoísmo estiver presente nos meus atos, para que eu vença estes obstáculos com intrepidez e desassombro, modificando os rumos dos fatos, para que deixem de se constituir numa infelicidade e se transformem em momentos de aprendizado importante para o engrandecimento do meu espírito.

Nos momentos em que a felicidade me visita que eu esteja atento, para valorizar os momentos de harmonia familiar, do bom desempenho no trabalho, de boas reuniões com os amigos e os meus atos sejam todos úteis ao meio em que vivo a minha vida.

Porque nestes momentos é que estarei qualificado para doar de mim aos meus irmãos que fazem parte da minha vida, e que precisam de auxílio, fazendo destes momentos de esforço, momentos únicos para que a felicidade consolide o aprendizado em favor da minha transformação íntima, resultando em avanço no meu progresso espiritual.

Se me perguntassem:

Qual o presente que você gostaria de receber neste Natal?

Eu responderia;

Uma Rosa Vermelha cheia de energia, resultado do seu grandioso esforço para nascer, brotando em meio a adversidades, vencidas mediante a sua tenacidade e determinação de procurar ver o Sol para poder brilhar.

Espero que todos os nossos irmãos, que enfrentam os momentos de esforços para aprenderem e crescerem recebam de presente, também, neste Natal, uma Rosa Vermelha cada um.

Rosas vermelhas colhidas num pequeno jardim de uma pequena casa, que os inspirem a viver bem as suas vidas.

Feliz Natal














domingo, 18 de dezembro de 2011

O Natal e o Amor

Que a noite seja de paz.

Deixemos que os nossos olhos se maravilhem com as luzes e os nossos ouvidos pelas músicas.

Não nos furtemos em sermos participativos e doemos de nós o entusiasmo que o Natal nos empresta.

Estejamos prontos para convidarmos à nossa alegria os que nos cercam.

A alegria do Natal é um momento mágico da convivência humana.

Na maioria dos lares a fartura, mesmo aquelas que resultam de esforços grandiosos, é a regra.

Brindemos, pois esta magia e nos entreguemos ao cuidado de viver intensamente.

Entretanto, não nos custará nada reservarmos para as coisas espirituais a atenção de nossos corações.

Porque é neles, nos nossos corações é que vamos encontrar, pelos cantos, aquilo que merece de todos nós a atenção de cristãos.

Se possível, façamos que se cristalizem em atitudes o auxílio que podemos dar.

Todos os segmentos representados na humanidade precisam de nós.

Encorajemos o grande industrial na sua missão de multiplicação das oportunidades que ele pode oferecer, na administração dos seus bens.

Vejamos o que precisam os que já estão na idade da sabedoria, mitigando com a nossa atenção as necessidades e dando a todos eles a dignidade que tão bem nos ensinaram.

Estendamos, se pudermos a mão com algum emprego ao chefe de família, para tornar a vida uma esperança de dias de bom futuro.

Aproveitemos a força e gana dos jovens para direcionarmos os seus esforços para o bem e à cooperação.

Coloquemos em nossos rostos o mais belo sorriso para entregarmos o brinquedo a cada uma das crianças que pudermos ajudar.

Ensinemos os mais carentes os caminhos para o encontro com a possibilidade de, também, terem o direito à divisão do bolo da dignidade.

Sabemos que cada um destes itens relacionados é de difícil realização.

Mesmo assim, solicitamos a todos os esforços necessários para que o amor que cada um de nós carrega em nossos corações descubra nesta relação a oportunidade de se expressar.

Pois de nada vai adiantar guardamos dentro de nós esta poção maravilhosa, que é o amor com que nos dotou nosso Criador, pois que sua multiplicação dentro de nós só será efetivada com a reciclagem provocada pelo seu uso.

Assim, quanto mais amarmos, quanto mais teremos amor para oferecer.

Portanto, sejamos o sorriso alegre, a palavra amiga, o gesto doce, o perdão incondicional e o amor que todos almejam conseguir nesta noite de Natal.

A paz que nos alcançará vai fazer sentirmos que a vida, realmente, está valendo a pena, não pelos momentos grandiosos, mas, principalmente, porque nos acompanhará por toda a eternidade.

Feliz Natal.

















terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Presente de Natal

O trenó com o Papai Noel passou barulhento.

O som distorcido lançava no ar a melodia de Feliz Natal.

Lá no começo da rua, distante como se fosse a Lua, outro Papai Noel de botas pretas e vestimentas vermelhas, um tanto desalinhadas, mas brilhantes, acompanhava o ajudante, que com as mãos cheias de presentes, precisava tatear o chão para avançar sem levar um tombo, entrava nas casas como o próprio sol daquele mês de dezembro, iluminando a alma de todos, entregando presentes.

O frenesi das crianças desatando as bonitas fitas que amarravam os embrulhos era um espetáculo bonito de se ver. Sorrisos iluminados pelo desejo atendido.

 É claro que sempre havia o choro de alguém querendo o brinquedo de alguém.

Para as casas visitadas tudo era festa.

O menino com meia cara para fora, olhando com apenas um dos olhos, sentia dentro de si o calor da certeza de que o Papai Noel estava lhe trazendo um lindo presente.

Como demorava o Papai Noel.

Será que ele não poderia trazer o seu presente, pensava, ao invés de entrar e sair de tantas casas.

Além do mais, só ele e mais ninguém estava no portão esperando o bom velhinho.

O caminhão andava mais 20 metros e mais pacotes saiam nas mãos do homem, que o menino imaginava fosse o secretário do Papai Noel, vindo desde o Polo Norte, para ajudar o velhinho na distribuição dos presentes e encher de alegria todas as crianças da cidade.

O tempo passava lento demais e o desejo do menino crescia, crescia.

Já era angústia a expectativa.

Não tinha a menor importância o fato de sua mãe não se preocupar com a chegada do bom velhinho, pois era preciso que ficasse lavando a roupa, naquele tanque velho e querendo desmoronar.

O que valia naquele momento era a sua certeza de que o Papai Noel estava lhe trazendo o presente que sempre desejou: A bola colorida.

O caminhão já estava tão perto que ele podia ouvir a voz do Secretário e do próprio Papai Noel.

Nossa que calor dizia o bom velhinho.

Claro que deveria sentir calor, pois estava acostumado com o clima do Polo Norte, onde o gelo tomava conta de tudo. A sua professora é que lhe ensinara isso.

O seu coração já não batia, e sim apanhava tal o barulho que fazia ao bombear o sangue fervente da sua espera pelo presente desejado.

Pensou: Acho melhor esperar na sala. Entrou correndo e sentou-se no sofá surrado com as madeiras à mostra por entre os rasgados do tecido que deveria cobri-la.

O ronco do motor do caminhão chegava até os seus ouvidos, como se tivesse entrando pelo portão pequeno  da sua casa.

Mas nada do Papai Noel!

O ronco foi diminuindo, diminuindo, diminuindo, até que o menino não mais o ouviu.

Ué, pensou, será que ele se esqueceu de entrar aqui na minha casa?

Correu para o portão e viu o caminhão que havia passado pelo seu portão e adiante continuava a entregar, nas casas dos seus amigos, os presentes que eles, naturalmente, haviam pedido para o Papai Noel.

Esperou um tanto mais, e nada.

Mais um ano que o Papai Noel o esquecia.

Lembrou-se que se comportara com muita atenção para merecer uma visita do bom velhinho.

Pensou: Acho que não foi o bastante.

- No próximo ano vou ter que ser melhor do que fui neste ano.






domingo, 4 de dezembro de 2011

Grandeza

Reunião IDE, 16/05/2.002.


Se a sua bondade parece não melhorar o mundo.



Veja a Lua que, apesar das nuvens, brilha refletindo a luz do Sol, embelezando o firmamento e se desincumbe do seu trabalho.



Creia, pode não parecer, mas você é importante como unidade que sustenta a harmonia do Universo que não para de evoluir.



Diante da dor, após cuidados, não deixe que a sua vida pare, todo momento é momento de recomeçar.



Se a sua tenacidade estiver baseada no bem, a sua evolução será uma realidade.



Não meça o tempo, ele poderá ser infinitamente curto, diante da sua grandeza.

domingo, 23 de outubro de 2011

Exilados de Capela

Existe uma história sobre os exilados de Capela.
Capela seria uma, ou como eu acredito, é, uma estrela da Constelação do Cocheiro, da qual o planeta Terra herdou as almas que não conseguiram acompanhar a sua progressão.

A história afirma que os que não eram bons lá, acabaram por se constituir nos bons daqui desta morada que Deus nos destinou.

Acho isso muito correto, pois que temos aqui na Terra, espíritos de todos os matizes, graduados em diversos lugares da escala da moralidade.

Isso, de certa maneira, explica tantos desatinos.

Em todos os setores temos os bons e os maus a proporcionarem uma vivência social atritosa e dura de ser suportada e que muitas vezes descamba para as raias da desesperança.

Fui consultar Dona Maria, a minha vizinha que me ajuda a compreender e entender o mundo em que vivemos e ela me afirmou:

— Ora seu Vernil, isto é coisa de Deus. Nós, suas principais criaturas, nada aprenderíamos se não fossem as vivências dificultosas. Veja o senhor que, graças aos percalços que todos experimentamos, sejamos pobres ou ricos, pretos ou brancos, religiosos ou não, o entendimento que temos dos nossos companheiros de viagem terrena se avoluma e não raro surpreendemos alguns de nós nos esforçando para fazer realidade o conselho de amarmos-nos uns aos outros.

Ponderei:

— Mas, Dona Maria, alguns sofrem demais!

E na sua sabedoria que aprendi a respeitar, Dona Maria respondeu:
---Agora o senhor está querendo demais do meu entendimento, no entanto, seu Vernil, posso lhe afirmar que o que devemos fazer para não atrapalhar e sim ajudar é vivermos as nossas vidas, como se hoje fosse o nosso último dia, confiando assim, no nosso Deus, que nos Criou, não para brincadeiras, mas para sermos testemunhas de sua grande bondade.

— Diante dessa afirmação, despedi-me de Dona Maria e continuei o meu caminho para o trabalho, assoviando uma canção muita antiga, da qual nem sequer lembro-me do nome. 

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Casamento

c
 

O casamento é a união de dois espíritos.

A vida a dois, estabelece para ambos, parâmetros, para cuja observância, é necessário espírito de renúncia.

Mas, esta renúncia, se ambos respeitarem, e, principalmente, confiarem um no outro, será uma renúncia cheia de felicidade.

O planeta Terra é a grande escola de sublimes ensinamentos que, após o vestibular dos verdes anos, estarão matriculados aqueles que se casam.

Na intimidade do novo lar cada um conhecerá o outro nas profundezas do seu ser.

À mostra ficarão todas as virtudes e todos os defeitos, do homem e da mulher.

As virtudes deverão ser cultivadas, diariamente, para que sejam ampliadas na freqüência e na amplitude.

Os defeitos deverão ser alvos da indulgência, sem limites, para que os seus efeitos sejam abrandados.

O crescimento do merecimento espiritual do casal, aos poucos irá alijar os defeitos, proporcionando que o amor verdadeiro, sem percalços, livre e total, estabeleça-se, permitindo o florescimento da família.

Com a vinda dos filhos a constante alegria e a ajuda mútua, as vicissitudes da vida serão vencidas.

A vida neste planeta não é fácil, mas, é o caminho mais curto entre nós, filhos aprendizes, e DEUS PAI que nos espera de braços abertos.

A receita, portanto, é a humildade.

Saibam os dois que, seres humanos que são, terão que conviver com as tentações do meio em que vivem e, por certo, os atritos que sobrevirão estarão testando o amor de vocês, intensamente, a todo o momento.

Quando isso acontecer não se pedirá a nenhum dos dois, esforços sobre-humanos, mas, simplesmente, o espírito de renuncia no exato tamanho das suas possibilidades.

Mesmo que um ache-se com razão, permita, humildemente, que o amor saia vitorioso e mais fortalecido, aguardando pacientemente melhor oportunidade para expor suas razões.

Lembrem-se, a união dos dois é uma vitória da evolução humana, de DEUS e de JESUS.

Eles estão dando a vocês um ao outro de presente.

Cada um a seu turno que cuide do seu presente com o máximo de carinho.

Assim, quando os dois forem chamados a prestar contas, poderão apresentar uma obra baseada na renúncia, na indulgência e no amor, que valerá o prêmio da iluminação espiritual de ambos.

            Que a SANTA FAMÍLIA abençoe o HOMEM E A MULHER que estão formando uma NOVA FAMÍLIA.

                                              

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A benção

 
Após décadas de vida cheia de vivências e aprendizados, ainda, não vi tudo que preciso ver.
Recordando me vejo nos folguedos, brincando de pega-pega, correndo por entre os aparelhos dos parques de diversões, nadando nos ribeirões, pegando rabeira dos caminhões, jogando bola e desfrutando do sabor das frutas dos nossos vizinhos.
Adiante, a brilhantina no cabelo, a pinça arrancando a pouca barba e lançando olhares cheios de brilhos e de admiração às meninas lindas com os uniformes de normalistas e fitas brancas na cabeça.
Logo em seguida vieram as responsabilidades dos primeiros empregos, as primeiras partidas de futebol pra valer e o bendito Tiro de Guerra, verdadeira catapulta na vida dos moços deixando-os prontos para enfrentar a vida.
A constituição da família era o passo em seguida naturalmente. Era acontecimento que se desencadeava, para a maioria, aos sobressaltos e servia de desafio, pois saindo da zona de influência dos pais, o homem transformava-se em transformador da história de muitos espíritos que através da união do homem e da mulher ganhavam a possibilidade de recomeçar a ascensão espiritual.
Vertiginosa a história escrevia para a posteridade os rumos da emancipação da alma do homem.
Por isso tudo, é que as novidades, depois de passado tantos anos nos surpreendem.
No meu caso, além da alegria e do reboliço que nos trouxe a vinda ao mundo a nossa netinha, aconteceu que em determinado dia, travestidos de babas, eu e minha mulher, ouvimos um canto celestial.
Com voz limpa e bem afinada, Beatriz cantou:
“Mãezinha do Céu eu não sei rezar,
e só sei dizer que eu quero te amar,
.Azul é teu manto branco é teu véu,
Mãezinha você é um anjo do céu.”
Como diria minha irmã Dona Marlene, o senhor fica todo bobo.
Como não haveria de ficar.


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O Milagre da Vida

Alguns dizem que a vida não foi criada e é obra do acaso

Quem será que criou o nada, através do qual, via necessidades e obedecendo as diretrizes  do tal acaso, a vida começou?

Um famoso cientista da embriologia, ao descrever pormenorizadamente a fecundação do óvulo pelo espermatozoide, o fez com uma riqueza de detalhes de movimento e produção de produtos químicos das duas partes até se transformarem num ovo, derrubou, com todas as letras, a teoria do acaso.

Mostrando que a criação da vida obedeceu a fino planejamento, para que todos os passos fossem previstos, e ela, a vida, vinda à luz, não deixasse a menor dúvida quanto ao seu Criador, o nosso Deus.

Mesmo porque, caso escolhêssemos o acaso como a causa, teríamos que forçosamente chamar o acaso uma coisa muito burra, pois os pormenores apresentados para que a vida se faça é de tal complexidade, que o acaso, com certeza teria encurtado o caminho, com a adoção de caminhos mais curtos e simplórios, como todas as obras do acaso apresentam.

Entre as coisas maravilhosas que o ilustre cientista descreveu transcrevo a ideia, mesmo que carecendo de linguagem mais adequada para que todos possam aquilatar a maravilha da criação da vida.

“O número inacreditável de espermatozoides que empreendem a viagem através dos meandros que os levam para o encontro com o óvulo, isto é, os que sobreviveram à acidez da vagina, somente um vai atingir o seu objetivo. A sua cabeça carrega uma carga de substância química que uma vez lançada contra a parede do óvulo, destrói a sua proteção e o fecunda. Imediatamente após, o óvulo fecundado cria uma nova defesa que não permitirá que os outros espermatozoides consigam com a sua carga química destruir a nova camada de proteção e adentrem o óvulo já fecundado”.

O que se segue depois até o nascimento do novo integrante da humanidade é um suceder de maravilhas iguais às descritas ou até mais complexas, permitindo que possamos afirmar que a vida é realmente um milagre.

Por isso, desde logo, para toda a eternidade a crença passa a ser afirmativa da Fé raciocinada, corroborada pela ciência, através de homens como o professor cientista, que convivendo com brotar da vida nas suas próprias mãos, declara sem nenhuma sombra de dúvida que a Vida é um Milagre de Deus Criador.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Dividindo o peso


 

O progresso da humanidade, por mais que os grupos tentem se isolar para fazer valer os conhecimentos que detêm, depende de força conjunta, de maneira incondicional, para ser realidade.



Temos visto o homem, ao longo do tempo, graças ao egoísmo e ganancia, atrapalhar o caminho deste progresso.



Não percebeu, ainda, que o esforço que despende para ter uma vida equilibrada, poderia ser aprimorado se houvesse preocupação de estender a mão aos seus irmãos de viagem através da eternidade.



Os esforços que atendem apenas os anseios, do homem, da sua família ou do grupo a que pertence, podem ser mais úteis se, também, privilegiassem a sociedade como um todo.



A falta dessa providencia e previdência, transforma os que são apartados em carentes, que não conseguem participar da divisão do bolo e, premidos pelas necessidades, criam à sociedade e ao progresso da humanidade problemas de qualidade e de quantidade, impedindo que os egoístas consigam dar passos largos em direção ao progresso.



Passam a serem empecilhos que a cada espaço de tempo se agravam e através de suas reivindicações criam novos problemas que demandarão tempo e atitudes, quando não se transformam em violência.



O homem percebe o endurecimento da convivência, mas, ainda sonhador se esforça para manter a sua força exercendo o poder de maneira inadequada, olvidando a máxima que diz que: a união faz a força.



O mal, no entanto, tem prazo para existir.



Os esforços e atitudes dos mais harmonizados e o esforço de outros, que incondicionalmente, se engajam na tarefa útil, tangidos, muitas vezes  pela dor, são a vanguarda que transformarão o mundo em lugar de paz.



Assim, o Trabalho é, sempre, a ponta diamantina que burila o espírito nas suas encarnações.    

Por isso, nada que possamos fazer ou pensar prescinde da ação que dignifica     o homem e dá lhe a oportunidade de redimir-se.

Assim, meus irmãos, que cada um erga o peso que lhe cabe, para que a vida de todos não se transforme em algo impossível de se levar.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

No reino do meu Pai

Subi a persiana e abri a janela.

A manhã fria apresentava, ainda, alguma nebulosidade.

O rapaz de bicicleta, todo encapotado, de nariz vermelho, tentava esconder suas mãos do vento frio e cortante que o atingia, passou pedalando velozmente.

O cachorro da casa vizinha, sem entender os sons que lhe chegavam, latia a não mais poder. Em parte avisando os seus donos e em parte, eu acho, pelo prazer de latir. Não era um latido de cão bravo, nem de cão desesperado, era como se fosse, um instrumento que cumpria a sua parte na execução da música, cuja partitura, da Sinfonia dos mundos, estava lendo.

Mais ao longe outros cães ladravam, mas eram outras músicas, outras partituras, outras sinfonias.

O menino com o gorro de lã enfiado na cabeça lançava baforadas de fumaça. Era o calor da juventude transformado em estado gasoso pelo frio daquela manhã tão bonita.

A “Vam escolar” chegou de mansinho, quase que reverente, permitiu à vizinhança ouvir o vozerio da farra da garotada, no seu interior. Mesmo soltando fumaça pelas narinas, o menino, com um sorriso no rosto corado, entrou para a viagem em direção ao saber.

Olhando mais para perto comecei a examinar as três roseiras do meu jardim.

A vermelha, com cachos de flores, tornava o quase brilho da manhã mais contundente. Tinham um misto de delicadeza e força que com o perfume que exalavam, enchiam de entusiasmo quem as contemplasse. Senti entrar pelos meus olhos a energia necessária para os embates da vida.

A branca, com sua palidez, pareceu-me uma bandeira da paz.

Foi incrível a energia harmoniosa que entrou pelos meus olhos.

As pequeninas rosas, cor de rosa, pareceram-me puros brilhantes a refletir a luminosidade que começava querer chegar. Deixei-me tomar pela energia de amor eterno que entrou pelos meus olhos.

O Cacto, verde e espinhento, parecia o guarda noturno que se preparava para acender o cachimbo depois de uma noite cheia de mistérios.

Os camarões amarelos, contrastando com as folhas incrivelmente verdes, pareceram-me um exército de trabalhadores à minha disposição.

Levantei os olhos para ver de onde vinha a luz que iluminava aquela manhã.

Os raios do sol, como holofotes em noite de estréia em hollywood ou abertura da festa do peão, esforçavam-se para rasgar as poucas nuvens que ainda impediam que chegassem à terra, muito embora, lhe servissem de refletores para dar à manhã aquela bela luminosidade.

A borboleta desviou-me a atenção e, no seu vôo insinuante, com outra, perderam-se na distancia como estivessem brincando de pega, vestidas com roupas dos melhores coloridos.

Estava assim distraído quando o Bem te vi, em vôo ligeiro e espetacular, alcançou o inseto e chamou a minha atenção. Foi uma farra a cantoria vitoriosa do passarinho.

O cheiro do café chegou e foi mais forte, com passos firmes fui para a cozinha.

“Estava começando mais um dia da minha vida no planeta Terra, o belo Planeta Azul, no Reino do meu Pai.” 



sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O Caminho de todos


 


SENHOR eu era o mais vil dos pecadores e, ainda assim, recebi as SUAS BENÇÃOS e a SUA LUZ.



SENHOR permita que de agora em diante, porque assim desejo de todo o meu coração, eu possa SERVÍ-LO.



Aqueles que advogaram a minha PROGRESSÃO sejam abençoados e possam se iluminar ainda mais, e que eu sirva de refletor de SUAS energias em direção aos irmãos que sofrem nas trevas da ignorância.



Possam todos eles ALCANÇAR A BENÇÃO que alcancei e reencontrem o caminho do PROGRESSO ESPIRITUAL.



    




domingo, 28 de agosto de 2011

Vida, caminho de Deus


 

O que é a vida, senão, o caminho que nos leva a DEUS.



Se tivéssemos sido criados com toda a sabedoria, qual a vantagem?

Seriamos todos iguais. Teríamos um só comportamento e nenhum mérito. A nossa individualidade não teria sentido.



As encarnações, todas elas, primaram pela exuberância de informações, vivências e aprendizados. Cada um aprendeu a mesma coisa vivendo diferentes experiências.



É como se estivéssemos matriculados numa só escola, assistindo as mesmas aulas, porém, cada um a seu turno teve um aproveitamento diferente das lições ali estudadas.



Alguns mais conscientes e, às vezes, até por necessidade, estudaram mais e de maneira diferente, tiveram aproveitamento diferente, notas diferentes, conseguiram a aprovação e estão adiantados com relação a outros mais que, pelos mesmos motivos, estão adiantados com relação a outros...



De tal forma as encarnações se sucedem que leva-nos a crer, que chegaremos à sabedoria, vivendo as mesmas experiências, por caminhos diferentes. Seremos todos formados em um só doutorado, porém, com o nosso nível de criatividade, diferenciado, em virtude de termos aprendido todas as coisas em momentos diferentes, em espaços de tempo diferentes, em encarnações diferentes.



Somos donos dos nossos atos, fazemos da nossa vida o que quisermos, dentro das possibilidades que a convivência nos permite. Por isso, somos nós mesmos que escolheremos a quantidade de tempo ou de encarnações que gastaremos para chegar até à sabedoria que nos planejou o nosso CRIADOR.



Nem sempre as coisas que nos incomodam, que nos fazem sentir desconforto, são malditas. Geralmente,  estamos sendo corrigidos por elas. São momentos únicos e abençoados e, que, se vencidos com o amor que JESUS nos ensinou acrescentará ao nosso espírito mais sabedoria.



O CÉU foi prometido a todos nós. Resta a nós, portanto, o esforço próprio para passarmos pela porta estreita que nos leva até ele