domingo, 2 de junho de 2013

Libertação


Benfeitora Matilde

Do Livro “Libertação” – André Luiz

Rogais o regresso à sombra protetora da carne, no propósito de desfazer os sinais

desagradáveis que vos marcam a veste espiritual:

 

 Contudo, já armazenastes suficiente força para esquecer os males que vos foram

causados na Crosta da Terra?

 

- Reconheceis os vossos erros, a ponto de aceitar a necessária retificação?

 

Fortalecestes o ânimo a fim de examinar as necessidades que vos são peculiares,

sem aflições alucinatórias?

 

Aprendestes a servir com o Cordeiro Divino, até ao sacrifício pessoal na cruz da

incompreensão humana, anulando na própria alma as zonas viciadas de sintonia com os

poderes das trevas?

 

Já auxiliastes os companheiros de caminho evolutivo e salvador com a intensidade

e a eficiência que vos justifiquem a rogativa de colaboração intercessora?

 

- Que boas obras já efetuastes a fim de rogardes novos recursos do Céu?

 

- Com quem contais para vencer nas experiências porvindouras?

 

- Acreditais, porventura, que o lavrador recolherá sem plantar?

 

-Armazenastes bastante serenidade e entendimento no coração, de modo a não vos

intoxicardes amanhã no plano físico, sob o bombardeio sutil dos raios pardos da cólera, da inveja ou do ciúme nefasto?

-Permaneceis convencidos de que ninguém se aquecerá ao Sol Divino, sem abrir o próprio

coração às correntes da Luz Eterna?

 

- Ignorais, acaso, que é preciso igualmente trabalhar para que se mereça a benção de um

templo carnal na Terra?

 

- Que amigos beneficiastes para pedir-lhes a ternura e o sacrifício da paternidade e da

maternidade no mundo, em vosso favor?

 

- Não vos iludais. Somente as criaturas primitivas, nos círculos selvagens da natureza, conhecem, por agora, a semi-inconsciência do viver, por se abeirarem ainda dos reinos inferiores. Recebem a reencarnação quase ao jeito dos irracionais, que aperfeiçoam instintos para ingressarem mais tarde, no santuário da razão

 

- Para nós, porém, senhores de vigorosa inteligência, que já respiramos em centenas de

formas diversas e que já atravessamos vários climas evolutivos, ofendendo e sendo

ofendidos, amando e odiando, acertando e errando, resgatando débitos e contraindo-os

 

- A vida não pode resumir-se a mero sonho, como se a reencarnação constituísse simples processo de anestesia da alma.

 

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