A audácia,
finalmente, se faz presente na caminhada em paz e na violência indesejável.
As criticas à
má administração são muitas, mostrando todo o descrédito a que faz jus a atual
administração do país.
Cansados de
ver vicejar a corrupção, a legislação que protege e atende os anseios dos que estão no poder, o povo resolveu
mostrar a sua indignação.
É bom que
assim seja, pois como estão as coisas não podem continuar.
A repartição
do fruto do trabalho do povo premia uma minoria que se julga superior em
virtude da natureza da sua formação acadêmica, em detrimento dos que com o suor
cuidam de que não falte o pão que deve ser dividido.
Além disso,
ao povo falta educação, saúde, segurança, justiça, principais reivindicações,
para elencarmos alguns direitos a que ele tem direito.
A Democracia,
o poder que emana do povo, é vitima sistemática do poder econômico e dos homens
que se aproveitam para praticamente escravizar a massa, tornando-a massa de
manobra para atender os seus desejos escusos.
Em socorro
dos desvalidos, a comunicação trouxe para dentro de todas as casas as
informações em tempo real, colocando o povo a par dos acontecimentos que
mostram quanto de bens que lhe são negados.
Assim, de ver
a fartura em algumas mesas, o povo começou a querer a mesma fartura, pois o pão
que por ora lhe é destinado é insuficiente para dar lhe o progresso físico que
o colocará em pé de igualdade com a minoria que se aproveita, até agora, da
falta de informação, para se alimentar melhor, e embolsar o dinheiro corrente e
por isso, o povo está nas ruas.
A pressa dos
administradores em atender as reivindicações, no entanto, não deve ser aceita
se o povo não for ouvido nos seus reclamos.
É sadio que
todos os setores da sociedade se inscrevam para levantamento da grande pauta
que deverá alavancar as mudanças necessárias. Deve fazer parte dos setores da
sociedade os representantes dos reivindicadores, para analisar a pauta,
acrescentando aquilo que falta, mas principalmente, retirando os possíveis
reclamos, indesejáveis, de setores elitizados.
É claro que
nem tudo que é preciso mudar vai ser mudado, estas reivindicações, entretanto é
uma boa oportunidade para se começar a grande reforma do nosso Brasil.
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