quinta-feira, 24 de julho de 2008

Tal lá como aqui

Imaginem vocês que lá na China a polícia esta à volta com a falsificação dos ingressos para os eventos esportivos das Olimpíadas de Pequim.
O fato, infelizmente corriqueiro no Brasil, o que nos deixa um tanto desacreditados dos brasileiros, mostra que tem lugar em outras plagas.
Através dos noticiários que assistimos pela TV, relativos à China, um dos poucos países comunistas no mundo, nos dão conta que lá a justiça se faz pelo olho por olho, dente por dente.
Contam inclusive, e isto é verdade, que os familiares dos que são condenados a serem fuzilados têm que pagar a bala através da qual o individuo é morto.
Isto é, o negócio lá não é fácil não.
Como a notícia da falsificação dos ingressos é, digamos surpreendente, nos faz pensar que, de repente, se alguns ocidentais não estariam por lá bagunçando os planos olímpicos dos chineses?
Tomara que não.
Ouvimos falar tanto das máfias chinesas que estamos acreditando que alguns chineses é que estão falsificando os ingressos.
Este fato, tristonho, nos remete para a reflexão que nos faz admitir que os homens, nos quatro cantos do mundo, têm a mesma qualidade moral, ou seja, moralidade quase nenhuma.
Por isso, quando ficamos indignados com os desmandos dos homens, tanto os daqui, como os de todos os cantos do mundo, precisamos antes consultar o nosso rosário de atitudes para ver se estamos agindo com a lisura que nos diferencia dos maus.
Outra afirmativa que devemos ter sempre em nossa memória é a de que os que nos governam, quer queiramos ou não representam a média moral de todos nós.
Portanto, olho vivo e faro fino e não façamos aos outros, aquilo que não queremos que nos façam.

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