Estes
resultados de obras imperfeitas, por mais quantidade que se consegue alcançar,
não satisfazem as necessidades de aprimoramento que o homem anseia.
Daí resulta a
insatisfação generalizada, alcançando o cerne das necessidades do homem,
contaminando-o de maneira a não permitir correções.
Neste exemplo
mostramos com simplicidade os malefícios da falta de Paciência.
No entanto,
os malefícios têm repercussão mais importante, pois transforma a satisfação em
insatisfação, colocando o homem em alerta, provocando reação maléfica e sem
medida, colocando venda nos olhos dos circunstantes, disseminando o mal estar
em todos os setores da vida, ferindo na generalidade os participantes,
provocando sentimentalmente a impossibilidade de entendimento.
Daí as lides
que tanto mal estar provocam na atualidade.
Se
sentimentalmente o homem fica impossibilitado ao entendimento com os seus
pares, podemos dizer que a compreensão de que todos são iguais e merecem o
respeito de todos fica prejudicado, impondo à vivência um desenrolar
incontrolável de crises entre uns e outros, quando deveria haver a procura dos
pontos convergentes.
Esta
impaciência, a partir deste descontrole, promove em todos os setores momentos
de enfrentamento, sem que o homem leve em consideração que é da convivência
serena, planejada para que todos possam usufruir que ele vai viver em paz.
Analisando
sob a luz do Evangelho de Jesus, que preconiza que devemos amar a Deus sobre
todas as coisas e a nos amarmos uns aos outros, a falta de paciência vendará o
homem para o bom senso e nos momentos de crise faltará a ele a harmonia que o
colocará ao lado da justiça dos homens e das Leis Divinas.
Assim,
analisando os acontecimentos bestiais destes dias, o homem não enxergará que os
homens que causam o mal, precisam mais que nunca de sua compreensão.
Não se
sentirá estimulado a contribuir para que a justiça do homem esteja realmente
aparelhada para, através das penas, fazer com que os faltosos sejam instados a
se corrigir e paralelamente, porque os faltosos fazem parte do conjunto, sejam,
na compreensão da Lei Divina, alvos de suas orações.
Pode parecer,
por isso, muita pretensão a apologia à Paciência.
A favor desta
ideia temos que lembrar que o homem a bem pouco tempo, escravizava, matava,
tomava e fazia valer a lei do mais forte, e que os homens de hoje nada mais são
do que o produto deste homem maldoso, que via sucessivas vidas acabou se transformando
em homem de importante progresso moral, graças à observância da Paciência, que
proporcionou a possibilidade do perdão, do entendimento e do desejo
irresistível da paz, através da qual deverá identificar o caminho que o levará
a alcançar a felicidade.
Ainda vai
decorrer muito tempo e muita Paciência.
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