terça-feira, 23 de abril de 2013

A vida é tudo


Nenhum homem, nenhum governo, nenhum povo, tem o direito de tirar a vida de um
ser humano, quem quer que seja.
Nos dias de hoje, com o desenvolvimento da tecnologia, não vale mais falar de instinto de preservação para explicar ações contra a vida do homem.
A raça, a cor, o estado social, neste mundo globalizado, mais que nunca, pode ser motivo de divisão.
Os interesses econômicos/financeiros, a defesa da terra (estado) e os ideais políticos e sociais, não podem mais ser valorizados que a vida e o direito que cada um tem, em nascendo neste planeta, de poder morar onde lhe seja mais adequado e prazeroso.
Por este mundo afora muitos conflitos estão acontecendo. O homem com a desculpa de que precisa mais segurança, pelas armas, matando homens, quer fazer prevalecer os seus interesses, muitos deles, escondidos no egoísmo daqueles que querem dominar e imaginam que ele e seus seguidores têm mais direitos que os outros.
Mudar isso é uma questão de tempo e, principalmente, de conscientização.
Os homens que comandam os povos ou parcelas deles e que se encontram em conflito, precisam levar em consideração que cada ação gera uma reação de igual intensidade e, pior que isso, armazena no espírito dos que são atingidos o ódio, que multiplica a violência, formando uma bola de neve, que amanhã ou depois atingirá a todos. Os dominadores e os dominados serão vitimas, com certeza.
Eu só quero ver qual o povo que vai reclamar aquele pedaço de terra quando os palestinos e judeus se matarem uns aos outros.
Na verdade é difícil entender os motivos dos dois povos para trocarem tantas barbaridades.
Será que o homem do povo, aquele que trabalha todos os dias, está de acordo com tanta violência.
Quais os reais interesses que movem os dois lados?
Aí tem coisa, além, é claro, do fervor nacionalista e até religioso, pois caso contrário, os dois lados já teriam entrado em acordo e muitas vidas teriam sido salvas.
Infelizmente é que este e os outros conflitos pelo mundo acabem de uma hora para outra.
A Organização das Nações Unidas (ONU), que deveria representar os anseios de todos os homens da Terra, pela sua atuação tímida e, muitas vezes, omissa, parece representar mais os interesses diferentes daqueles que levariam a Paz a todos os recantos do planeta.
Lá na ONU se discutem os interesses dos membros e não os direitos do homem, apesar de tudo que disserem ao contrário.
A vida é tudo. Cada vida é unidade indispensável para o progresso do planeta.
 
 

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